Educação ambiental no Brasil: tendências e lacunas de 2015 a 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27598

Palavras-chave:

Educação ambiental; Revisão da literatura; Políticas públicas; Scielo; Revistas científicas.

Resumo

Aqui realizamos uma revisão da literatura de acesso aberto sobre Educação Ambiental nos principais periódicos brasileiros de 2015 a 2019, com o objetivo de fornecer tendências no campo da Pesquisa em Educação Ambiental no Brasil e destacar áreas bem estudadas e potenciais lacunas de pesquisa. Encontramos um total de 695 artigos de quatro revistas científicas que atenderam aos critérios de seleção e identificamos cinco resultados principais: i) predominância da abordagem qualitativa da pesquisa; ii) autoria com viés de sexo voltado para as mulheres; iii) alto nível educacional, liderado por autores com doutorado; iv) maioria de autores vinculados a instituições públicas, e v) predominância de autores de instituições da região sudeste do Brasil. Portanto, nossos resultados destacam que as principais lacunas a serem preenchidas na Educação Ambiental são a falta de estudos quantitativos, a baixa produção científica das universidades privadas e a centralização da produção nas regiões Sudeste e Sul.

Referências

Ananiadou, S., Thompson, P., Thomas, J., Mu, T., Oliver, S., Rickinson, M., Sasaki, Y., Weissenbacher, D. & Mcnaught, J. (2010). Supporting the education evidence portal via text mining. Philosophical Transactions of the Royal Society A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences 368:3829–3844.

Ardoin, N. M., Bowers, A. W. & Gaillard, E. (2020). Environmental education outcomes for conservation: a systematic review. Biological conservation 241:108224.

Bardin, L. (2011) Análise de conteúdo. São Paulo ed. 70.

Barradas-Barata, R. C. (2016). Dez coisas que você deveria saber sobre o Qualis. Revista Brasileira de Pós-Graduação 13:30.

Butchart, SHM. et al (2010). Global biodiversity: indicators of recent declines. Science 328:1164-1168.

Carvalho, L. M., Neto, J. M., Kawasaki, C. S., Bonotto, D. M. B., Amaral, I. A., Fernandes, J. A. B., Santana, L. C., Silva-Carvalho, M. B. S. & Cavalari, R. M. F. (2019). Environmental education research in Brazil: some highlights from theses and dissertations. Environmental Education Research 24:1447–1463.

Carvalho, L. M., Tomazello, M. G. C. & Oliveira, H. T. (2009). Research in environmental education: Brazilian production approaches and some dilemmas. Cadernos cedes 29:13–27.

Carvalho, I. C. M. & Farias, C. R. O. (2011). Um balanço da produção científica em educação ambiental de 2001 a 2009 (ANPEd, ANPPAS e EPEA). Revista Brasileira de Educação 16:119–134.

Chan, N. W. (2019). Funding global environmental public goods through multilateral financial mechanisms. Environmental Resource Economy 73:515–531.

Costa, H., Canto, F. L. & Pinto, A. L. (2020). Google scholar metrics e a proposta do novo qualis: impacto dos periódicos brasileiros de ciência da informação. Informação e Sociedade 30:1–16.

Farias, C. R. O., Carvalho, I. C. M. & Borges, M. G. (2018). One decade of environmental education research in Brazil: trajectories and trends in three national scientific conferences (ANPEd, ANPPAS and EPEA). Environmental Education Research 24:1476–1489.

Filho, J. N. S. (2019). Volume de publicações científicas sobre educação ambiental na base scielo Brasil: um estudo de cienciometria. Revista brasileira em Educação Ambiental 14:207–221.

Fracalanza, H., Amaral, I. A., Neto, J. M. & Eberlin, T. S. A. (2005). Educação ambiental no brasil: panorama inicial da produção acadêmica. Enpec 5:1–14.

Frizzo, T. C. E. & Carvalho, I. C. M. (2018). Políticas públicas atuais no Brasil : o silêncio da educação ambiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental 1:115–127.

Gazda, E. & Quandt, C. O. (2010). Colaboração interinstitucional em pesquisa no brasil: tendências em artigos na área de gestão da inovação. Rae eletrônica 9:2.

Hart, P. (2003). Reflections on reviewing educational research: (re)searching for value in environmental education. Environmental Education Research 9:241–256.

Kulik, J. A. & Kulik, C. C. (1989). The concept of meta-analysis. International Journal of Education Research 13:227–340.

Lima, R. A., Strini-Velho, L. M. L. & Lopes-Faria, L. I. (2007). Indicadores bibliométricos de cooperação científica internacional em bioprospecção. Perspectivas em Ciência da Informação 12:50–64.

Magnusson, W. E. et al (2018). Effects of Brazil’s political crisis on the science needed for biodiversity conservation. Frontiers in Ecology and Evolution 6:163.

Maia, M. F. S. & Caregnato, S. E. (2008). Co-authorship as an indicator of scientific collaboration network. Perspectivas em Ciência da Informação 13:18–31.

Quintans-Júnior, L. J., Albuquerque, G. R., Oliveira, S. C. & Silva, R. R. (2020). Brazil's research budget: endless setbacks. Excli Journal 19:1322–1324.

Rabiei, M., Hosseini-Motlagh, S. M. & Haeri, A. (2017). Using text mining techniques for identifying research gaps and priorities: a case study of the environmental science in Iran. Scientometrics 110:815–842.

Reigota, M. (2007). O estado da arte da pesquisa em educação ambiental no brasil. Pesquisa em Educação Ambiental 1:33–66.

Reiguel-Vieira, S., Lopes-Morais, J. & Taroles-Campos, M. A. (2020). A educação ambiental na agenda das políticas públicas brasileiras: uma análise a partir do conceito de ciclo de políticas. Pedagogia Social: Revista Interuniversitária 30:95–109.

Silva, S. N. & Loureiro, C. F. B. (2020). As vozes de professores-pesquisadores do campo da educação ambiental sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Educação infantil ao ensino fundamental. Ciência & Educação 26:1–15.

Soares-Almeida, N. A., Rodas, S. R. & Ramos-Marques, W. M. (2020). Investimento em pesquisa e inovação tecnológica: um estudo de caso para o brasil. Revista Estudo & Debate 27:7–28.

Soares, J. F. (2006). Measuring cognitive achievement gaps and inequalities: the case of Brazil. International Journal of Educational Research 45:176–187.

Thomaz, S. M., Gomes-Barbosa, L., Souza-Duarte, M. C. & Panosso, R. 2020. Opinion: the future of nature conservation in Brazil. Inland waters 0:1–9.

Tollefson, J. (2019). "Tropical trump" sparks unprecedented crisis for brazilian science. Nature 572:161-162.

Valois, R. S & Cavalari, R. M. F. (2015). Com-vida: dos documentos à sua implementação em duas escolas de Teresina, Piauí. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental 84–104.

Zanette, M. S. (2017). Qualitative research in the context of education in Brazil. Educar em Revista 65:149–166.

Downloads

Publicado

23/03/2022

Como Citar

CARARO, E. R. .; CHIMELLO, V. F. .; PIOVEZANA, L.; LIMA-REZENDE, C. A. .; SANTOS, J. A. .; REZENDE, R. de S. . Educação ambiental no Brasil: tendências e lacunas de 2015 a 2019. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 4, p. e45211427598 , 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i4.27598. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/27598. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão