Brinquedoteca e atividades lúdicas: Uma ferramenta de cuidado na hospitalização da criança
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28015Palavras-chave:
Brinquedoteca; Jogos e brinquedos; Hospitalização infantil; Educação infantil; Ensino.Resumo
Este trabalho se trata de uma pesquisa bibliográfica narrativa que teve por objeto os benefícios percebidos pela equipe de enfermagem na criança hospitalizada com o uso da brinquedoteca. Objetivou verificar a percepção do profissional de enfermagem da criança na pediatria em hospitais que utilizam a brinquedoteca. Elencar as atividades lúdicas desenvolvidas na pediatria com as crianças hospitalizadas. Levantar os benefícios percebidos na criança a partir do uso da brinquedoteca ou do desenvolvimento de atividades lúdicas com aquelas que não podem sair do leito. O material coletado foi analisado e os dados agrupados de acordo com os pontos de convergência. Evidenciou-se a falta de artigos científicos acerca do tema buscado. Durante o estudo percebeu-se a importância de utilizar a brinquedoteca como estratégia terapêutica que facilite a recuperação das crianças internadas e as dificuldades encontradas pelos dos profissionais de enfermagem no uso da brinquedoteca com terapia adjunta ao tratamento da doença.
Referências
Azevedo, D. (2016). Revisão de Literatura, Referencial Teórico, Fundamentação Teórica e Framework Conceitual em Pesquisa – diferenças e propósitos. Working paper. https://unisinos.academia.edu/Papers.
Brasil. (2005). Lei N°11.104, de 21 de Março de 2005. Dispõe da Instalação de Brinquedotecas nas Unidades de Saúde. http://www.planalto.gov.br/ccivil _03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11104.htm.
Brito, L. S., & Perinotto, A. R. C. (2014). O brincar como promoção à saúde: a importância da brinquedoteca hospitalar no processo de recuperação de crianças hospitalizadas. Revista Hospitalidade, 291-315.
Caleffi, C. C. F., Rocha, P. K., Anders, J. C., Souza, A. I. J. D., Burciaga, V. B., & Serapião, L. D. S. (2016). Contribuição do brinquedo terapêutico estruturado em um modelo de cuidado de enfermagem para crianças hospitalizadas. Revista Gaúcha de Enfermagem, 37.
Carvalho, A. M., & Begnis, J. G. (2006). Brincar em unidades de atendimento pediátrico: aplicações e perspectivas. Psicologia em estudo, 11, 109-117.
Carvalho, C. B. M. (2018). Biblioteca viva em hospitais: a importância da leitura como estratégia de humanização, a experiência do Instituto Fernandes Figueira. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, 14(2), 143-154.
Castro, J. F, & de Paula, E. M. A. T. (2022). O papel dos professores das crianças em tratamento de saúde e das brinquedotecas hospitalares: diferentes desafios. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento , 11 (2), e42311226052-e42311226052.
Costa, S. A. F., Borba, C. A., & Sanna, R. I. H. D. C. (2014). Brinquedoteca Hospitalar no Brasil: reconstruindo a história de sua criação e implantação (AU). Hist. enferm., Rev. eletronica, 206-223.
Cunha , N. H. S. (2010). Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo: Aquariana, 20.
Diogo, J.S. (2016). Brinquedoteca Hospitalar: A Importância do Brincar Durante o Processo de Tratamento Infantil na Internação. Psicologia.pt O Portal dos Psicólogos.16.
Falke, A. C. S., Milbrath, V. M., & Freitag, V. L. (2018). Estratégias utilizadas pelos profissionais da enfermagem na abordagem à criança hospitalizada. Revista Contexto & Saúde, 18(34), 9-14.
Falkembach, G. A. M. (2016). Jogos educacionais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação, 223-345.
Fioreti, F. C. C. D. F., Manzo, B. F., & Regino, A. E. F. (2016). A ludoterapia e a criança hospitalizada na perspectiva dos pais. Revista Mineira de Enfermagem, 20(3), 234-209.
Gessner, R., Gruchouskei, F., Barrichelo, J., Barros, C. B., & de Souza Freire, M. H. (2013). Protocolo de desinfecção de brinquedos em unidade de internação pediátrica: vivência acadêmica de enfermagem/Protocol for disinfection of toys in pediatric hospital unit: academic nursing experience. Ciência, Cuidado e Saúde, 12(1), 184-188.
Gil, A. C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Ediitora Atlas SA. São Paulo, 33(1), 21-25.
Gomes, M. F. P., Silva, I. D., & Capellini, V. K. (2016). Conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a utilização do brinquedo no cuidado as crianças hospitalizadas. Rev. enferm. UFPI, 23-27.
Klossowski, E. H., & Ujiie, N. T. (2010). Brinquedoteca Hospitalar a Atuação do Pedagogo Nesse Contexto: A Experiência do Projeto Brilhar como Instrumento de Análise. UNICENTRO, 23(5).
Leite, L.E., Araujo, A.V., Souza, R.A., Silva, B.L., Melo, P.Y.B., Nascimento, W.G., & Santos A.L.S. (2021). Avaliação da influência da brinquedoteca na redução da preocupação infantil. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento , 10 (1), e36410111808-e36410111808.
Lucietto, G. C., Souza, L. T., Gleriano, J. S., Justi, J., Silva, R. A., & Borges, A. P. (2018). Brinquedoteca como ferramenta auxiliar no cuidado hospitalar: percepção de profissionais de enfermagem. Revista Saúde e Desenvolvimento, 12(10), 88-103.
Minayo, M. C. (2002). Pesquisa social: teoria e método. Ciência, Técnica. Vozes Ltda. Petrópolis, 21.
Ministério da Saúde. (2020). Saúde da Criança. Disponível em: https://www.saude.gov.br/ artigos/823-assuntos/saude-para-voce/40755-saude-da-crianca.
Nicola, G. D. O., Freitas, H. M. B., Gomes, G. C., Costenaro, R. G. S., Nietsche, E. A., & Ilha, S. (2014). Cuidado lúdico à criança hospitalizada: perspectiva do familiar cuidador e equipe de enfermagem. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, 6(2), 703-715.
Nunes, C. J. R. R., Rabelo, H. D., Falcão, D. P., & de Almeida Picanço, M. R. (2013). A importância da brinquedoteca hospitalar e da Terapia Ocupacional sob a óptica da equipe de enfermagem de um hospital público do Distrito Federal. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 21(3).
Oliveira, L. D. B., Gabarra, L. M., Marcon, C., Silva, J. L. C., & Macchiaverni, J. (2009). A brinquedoteca hospitalar como fator de promoção no desenvolvimento infantil: relato de experiência. Journal of Human Growth and Development, 19(2), 306-312.
Paula, E. M. A. T., & Foltran, E. P. (2007). Brinquedoteca hospitalar: direito das crianças e adolescentes hospitalizados. Revista Conexão UEPG, 3(1), 20-23.
Ramalho, B. M.R., & Silva, C. C. M. (2003). A brinquedoteca Brinquedoteca p. 26-34. Revista ACB , 8 (1), 26-34.
Ribeiro, A. M. N., Ribeiro, E. K. C., Baldoino, L. S., & Santos, A. G. D. (2020). A percepção do enfermeiro sobre o brincar e o impacto dessa prática na assistência pediátrica. Rev. Pesqui.(Univ. Fed. Estado Rio J., Online), 1017-1021.
Ribeiro, J. P., Gomes, G. C., & Thofehrn, M. B. (2014). Ambiência como estratégia de humanização da assistência na unidade de pediatria: revisão sistemática. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 48(3), 530-539.
Santos, P. M. D., Silva, L. F. D., Depianti, J. R. B., Cursino, E. G., & Ribeiro, C. A. (2016). Os cuidados de enfermagem na percepção da criança hospitalizada. Revista brasileira de enfermagem, 69, 646-653.
Severino, A .J. (2007). Metodologia do trabalho cientifico. Cortez Editora, 304.
Silva, A. C., & Menezes, C. V. A. (2019). Humanização da saúde e promoção do lúdico: uma proposta de brinquedoteca hospitalar. Caderno PAIC, v. 20, n. 1, p. 423-436, 2019.
Silva, L. T., & Paula, E. M. A. T. (2015). Atuação de diferentes profissionais em brinquedotecas hospitalares: características e funções. LICERE-Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 18(2), 329-349.
Soares, M. R. Z., & Zamberlan, M. A. T. (2001). A inclusão do brincar na hospitalização infantil. Estudos de psicologia (Campinas), 18, 64-69.
Oliveira Teixeira, S. R., & Kishimoto, T. M. (2021). Brinquedoteca hospitalar na cidade de São Paulo: humanização e assistência à saúde. Revista de Estudos em Educação e Diversidade-REED, 2(3), 263-286.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ana Lúcia Naves Alves; Larissa Christiny Amorim dos Santos; Cintia Toledo; Andre Abba Coutinho ; Mayra Miranda Baesso; Keila do Carmo Neves; Bruna Porath Azevedo Fassarella; Wanderson Alves Ribeiro; Fernando Salgado do Amaral
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
