Análise da resistência de couros de ovino ½ Poll Dorset ½ Santa Inês submetido a duas técnicas de curtimento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i5.28245Palavras-chave:
Rasgamento progressivo; Tração; Alongamento.Resumo
Este trabalho teve como objetivo analisar a resistência do couro da pele de ovinos ½ Poll Dorset ½ Santa Inês. Foram utilizadas 20 peles distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 2x2x2, constituído de duas técnicas de curtimento (Trat1=com sais de cromo. Trat2= sem sais de cromo), duas regiões de couro (R1=dorsal; R2=ventral) e dois sentidos de couro (S1= longitudinal; S2= transversal). Nos couros curtidos sem cromo a resistência à tração (9,48 KgF) foi menor (p<0,05) quando comparado aos couros curtidos com cromo (13,38 KgF). A região ventral (6,13 KgF) apresentou maior resistência ao rasgamento progressivo (p<0,05) em relação à dorsal (4,75 KgF) quando curtido com sais de cromo. Para a mesma variável, os couros curtidos ao cromo apresentaram médias superiores (p<0,05) em ambas as regiões (R1=4,75 KgF, R2= 6,13 KgF) quando comparados aos sem cromo (R1= 3,46 KgF; R2= 3,64 KgF). Os couros, independente da técnica, apresentaram maior alongamento no sentido transversal. Com sais de cromo proporciona maior resistência ao rasgamento na região ventral comparada à dorsal. Todavia, o uso de taninos vegetais possibilitou a obtenção de couros com resistência dentro do padrão exigido para vestuário. Sendo uma alternativa a mais de curtimento proporcionando menor impacto ambiental.
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