Aproveitamento de resíduos agroindustriais – o potencial das fibras de araruta (Maranta arundinacea L.) para a alimentação humana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28378

Palavras-chave:

Fibras; Granulometria; Saúde.

Resumo

Novas fontes de fibras alimentares têm sido prospectadas por sua importância na promoção da saúde humana, no entanto pontos técnicos de qualidade físico-química e propriedades funcionais devem ser estabelecidos como critérios de indicação de uso. Resíduos fibrosos agroindustriais podem apresentar características de interesse como fonte de fibras alimentares. Neste sentido, as fibras obtidas após a extração de amido de araruta (Maranta arundinacea L.) podem apresentar propriedades de interesse, além de vantagens como boas condições sanitárias e baixo custo. Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi realizar a determinação destas propriedades em fibras de araruta (variedade comum). Elas foram obtidas em condições laboratoriais e comparadas, sendo comparadas com fibra de trigo comercial e farelo de mandioca. Os resultados apresentados indicam a potencialidade de uso das fibras na alimentação humana, com características similares as fibras comerciais. Os principais resultados foram: coloração clara (61,53% de claridade), com tons de vermelho e amarelo. O teor de fenólicos similares a fibra de trigo, apresentando ação antioxidante. O valor calórico foi de 228 kcal 100 g-1, com baixo teor de lipídeos (2,23 g 100 g-1), proteínas (4,9 g 100 g-1) e cinza (3,49 g 100 g-1). O perfil de fibra em detergente neutro 38 g 100 g-1 e fibra detergente ácida 23 g 100 g-1 o classifica como fonte de fibras e alimento funcional para adultos saudáveis.

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Publicado

19/04/2022

Como Citar

LACERDA, A. M. .; CEREDA, M. P. .; BRITO, V. . Aproveitamento de resíduos agroindustriais – o potencial das fibras de araruta (Maranta arundinacea L.) para a alimentação humana. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 6, p. e4611628378, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i6.28378. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/28378. Acesso em: 26 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas