O ensaio de micronúcleo como uma ferramenta de ensino nas escolas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2892

Palavras-chave:

Mutação; adaptação protocolo; experimentação genética.

Resumo

A mutação é um tema pouco abordado em escolas de ensino médio, devido a fatores como a complexidade de compreensão do conteúdo. Entretanto, esta temática contém uma grande importância em amplos processos biológicos, já que serve como ponto de partida para diferentes discussões como saúde ambiental, genética e evolução. Como possibilidade de ensino, o desenvolvimento de protocolos experimentais de fácil aplicação é considerado uma ferramenta que auxilia na articulação de conteúdos abstratos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi descrever uma metodologia experimental para auxiliar no ensino da mutação nas escolas. Como metodologia a prática formulou-se a partir da adaptação do teste de micronúcleo, muito utilizado na área de mutagênese. A adaptação buscou utilizar materiais e métodos de fácil acesso a professores da rede básica.  Como resultado a adaptação do ensaio de micronúcleo foi aplicada em estudantes do ensino médio e obteve resultados promissores em uma escola localizada no estado do Rio Grande do Sul. Entre os resultados, deve-se salientar as noções básicas do que são as mutações e a problemática de um ambiente não saudável em relação ao processo de mutagênese.  Concluiu-se que o ensaio de micronúcleo nas escolas demonstrou ser uma alternativa prática para discussões sobre mutação em escolas. Contudo, são necessários mais estudos que desenvolvam ferramentas e elucidem a importância da discussão do tema no ensino básico.

Biografia do Autor

Caroline Lopes Feijo Fernandes, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Universidade Federal do Rio Grande

Instituto de Ciências Biológicas, ICB FURG

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Publicado

19/03/2020

Como Citar

FERNANDES, C. L. F.; BRUM, R. de L.; SCHWANTES, L. O ensaio de micronúcleo como uma ferramenta de ensino nas escolas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 4, p. e102942892, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i4.2892. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2892. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais