O ensaio de micronúcleo como uma ferramenta de ensino nas escolas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2892

Palavras-chave:

Mutação; adaptação protocolo; experimentação genética.

Resumo

A mutação é um tema pouco abordado em escolas de ensino médio, devido a fatores como a complexidade de compreensão do conteúdo. Entretanto, esta temática contém uma grande importância em amplos processos biológicos, já que serve como ponto de partida para diferentes discussões como saúde ambiental, genética e evolução. Como possibilidade de ensino, o desenvolvimento de protocolos experimentais de fácil aplicação é considerado uma ferramenta que auxilia na articulação de conteúdos abstratos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi descrever uma metodologia experimental para auxiliar no ensino da mutação nas escolas. Como metodologia a prática formulou-se a partir da adaptação do teste de micronúcleo, muito utilizado na área de mutagênese. A adaptação buscou utilizar materiais e métodos de fácil acesso a professores da rede básica.  Como resultado a adaptação do ensaio de micronúcleo foi aplicada em estudantes do ensino médio e obteve resultados promissores em uma escola localizada no estado do Rio Grande do Sul. Entre os resultados, deve-se salientar as noções básicas do que são as mutações e a problemática de um ambiente não saudável em relação ao processo de mutagênese.  Concluiu-se que o ensaio de micronúcleo nas escolas demonstrou ser uma alternativa prática para discussões sobre mutação em escolas. Contudo, são necessários mais estudos que desenvolvam ferramentas e elucidem a importância da discussão do tema no ensino básico.

Biografia do Autor

Caroline Lopes Feijo Fernandes, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Universidade Federal do Rio Grande

Instituto de Ciências Biológicas, ICB FURG

Referências

Brasil. (2004). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Secretaria de Educação Fundamental: MEC/SEMTEC.

Esquissato, G., Arruda, G., & Menck, M. A. (2007). Modelo didático para o sistema sanguíneo ABO. Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar, 1(1), 1–4. Retrieved from http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2007/anais/giseli_arruda.pdf

Lewis, J., Leach, J., & Wood-Robinson, C. (2000). What’s in a cell? - Young people’s understanding of the genetic relationship between cells, within an individual. Journal of Biological Education, 34(3), 129–132.

Lewis, J., & Wood-Robinson, C. (2000). Genes, chromosomes, cell division and inheritance - do students see any relationship? International Journal of Science Education, x(x), 177–195.

Melo, J. R. de, & Carmo, E. M. (2009). Investigações sobre o ensino de Genética e Biologia Molecular no Ensino Médio brasileiro: reflexões sobre as publicações científicas. Ciência & Educação (Bauru), 15(3), 592–611.

Reginaldo, C., Sheid, N., & Gullich, R. (2012). O ensino de ciências e a experimentação. Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 1(x), 1–4.

Ribeiro, L. C. L. C., Sachs, D., Silva, M. R. A., & Junior, M. F. R. (2020). Sequência didática sobre genética utilizando Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) para alfabetização científica. Research, Society and Development, 9(2), e143921786.

Sanmartí, N. P. (2002). Didactica de las ciencias em la educacíon secundaria obligatoria. RESEÑA, 1(1), 382.

Downloads

Publicado

19/03/2020

Como Citar

FERNANDES, C. L. F.; BRUM, R. de L.; SCHWANTES, L. O ensaio de micronúcleo como uma ferramenta de ensino nas escolas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 4, p. e102942892, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i4.2892. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2892. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais