Tendência dos anos de vida perdidos ajustados por incapacidade em pessoas com câncer de pulmão em Florianópolis no período de 2008 a 2012
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28953Palavras-chave:
Neoplasias pulmonares; Carga global da doença; Anos de vida ajustados pela incapacidade; Mortalidade; Morbidade.Resumo
Introdução: Os anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (DALY), conhecido como carga de doença, mensuram o impacto de uma doença na população. O câncer de pulmão está entre as principais causas de carga de doença no mundo. Objetivo: Analisar a tendência dos anos de vida perdidos ajustados por incapacidade em pessoas com diagnóstico de câncer de pulmão em Florianópolis, no período de 2008 a 2012. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade para estimar os Anos de Vida Perdidos (YLL) e do Registro de Câncer de Base Populacional de Florianópolis para os Anos Vividos com Incapacidade (YLD), e a soma destes, gerou o DALY. Foram calculadas as taxas ajustadas geral, por sexo e faixas etárias. As tendências foram estimadas pelo programa Joinpoint. Resultados: Estimou-se 8.791,17 DALYs, 98,2% relacionados ao YLL. Os indicadores apresentaram estabilidade durante o período. O sexo masculino representou 58,1% da carga. Conclusão: A tendência da carga do câncer de pulmão apresentou estabilidade. Entretanto as faixas etárias de 50 a 69 anos tiveram maiores taxas. Isto reforça a importância da redução do tabagismo na população de Florianópolis, para redução da carga estimada.
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