O uso de metodologias ativas no processo de ensino - aprendizagem: proposta de intervenção
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29239Palavras-chave:
Metodologias ativas; Docentes; Processo ensino-aprendizagem; Ensino.Resumo
Objetivo: Conhecer as dificuldades dos docentes no uso de metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem dos seus discentes do curso de Bacharelado em medicina. Método: Foi realizado um estudo do tipo descritivo e transversal, com caráter quali-quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário da Amazônia. A coleta de dados foi realizada por meio de formulário eletrônico para os tutores do 1º ao 8º período de um Centro Universitário privado, no Norte do Brasil. Resultados: Dos 41 tutores do 1º ao 8º período, 28 responderam ao formulário, dando-nos uma amostra de 68,29% de participação. Onde 92,86% foram graduados pelo método tradicional; 67,86% graduados em medicina que atuam de 7 ou mais anos como docentes. Quanto às dificuldades percebidas nas aberturas e fechamentos dos problemas nas sessões tutoriais, 50% apresentam dificuldades no brainstorm, deixando à discussão superficial e 67,86% apresentam baixo poder de síntese, consecutivamente. Conclusão: As dificuldades enfrentadas pelos docentes apontam para a necessidade de um esforço nacional para a atualização profissional, bem como para a necessidade de um maior investimento em pesquisas que incidam sobre a temática, a partir do reconhecimento de sua importância e da lacuna científica existente.
Referências
Autonomo, F. R. D. O. M., Hortale, V. A., Santos, G. B. D., & Botti, S. H. D. O. (2015). A Preceptoria na formação médica e multiprofissional com ênfase na atenção primária–Análise das Publicações Brasileiras. Revista Brasileira de Educação Médica, 39, 316-327.
Bassalobre, J. N. (2013). Formação de professores, ética e responsabilidade social. Educere et Educare: Revista de Educação. V8 (15).
Bauman, Z. (2009). Os desafios da educação: aprender a caminhar sobre areias movediças. Cadernos de Pesquisa, 39(137), 661-684.
Bento, L. M. A., de Andrade, L. P., Sales, A., de Souza, A. P., de Souza, A. F. P., Batistona, G. T., & de Souza, R. A. (2017). Percepção dos alunos de medicina quanto a aprendizagem X ansiedade na metodologia ativa. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, 18(2), 178-182.
Borges, T. S., & Alencar, G. (2014). Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Cairu em revista, 3(4), 119-143.
Brasil. (2014). Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 3/2014 nº 3 de 20 de junho de 2014. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e outras providências. Diário Oficial da União (2014). 8-11.
Carabetta, J. V. (2016). Metodologia ativa na educação médica. Rev Med. 95 (3), 113-21.
Capistrano, J. G. G., da Silva, S. A., Jucá, S. C. S., & do Amaral Façanha, P. C. (2022). Produção de pesquisas na disciplina de Método Científico: uso de formulário eletrônico no ensino remoto. Revista de Instrumentos, Modelos e Políticas em Avaliação Educacional, 3(1), e022002-e022002.
Colares, K. T. P. & Oliveira, W. (2018). Metodologias Ativas na formação profissional em saúde: uma revisão. Revista sustinere, Rio de Janeiro, v6, n2, 300-320.
Conceição, C. V. D., & Moraes, M. A. A. D. (2018). Aprendizagem cooperativa e a formação do médico inserido em metodologias ativas: um olhar de estudantes e docentes. Revista brasileira de educação médica, 42, 115-122.
Cruz, P. O; Carvalho, T. B; Pinheiro, L. P; Giovannini, P. E; Nascimento, E. G.C; & Fernandes, T. A. A. M. (2019) Percepção da Efetividade dos Métodos de Ensino Utilizados em um Curso de Medicina do Nordeste do Brasil. Rev. bras. educ. med. v43 (2).
da Silva Lima, F., Junior, O. C. R., da Silva, L. S., Araújo, C. S. S., Cunha, A. P., Uchoa, Y. L. A., & Albarado, K. V. P. (2022). Formação em serviço: a atuação do enfermeiro em um Programa de Residência Multiprofissional em Saúde no Oeste do Pará. Research, Society and Development, 11(3), e18411326547-e18411326547.
Diesel, A.; Baldez, A. L. S.; & Martins, S. N. (2017). Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema; 1 (4).
d’Avila, V. L. N. B., Medina, W. L., Fasanella, N. A., Aguiar, P. H. P. D., Borges, G. C., & Esposito, S. B. (2021). Mentoria no curso de Medicina: desafios da metodologia ativa de aprendizagem durante a pandemia de Covid-19. Revista Brasileira de Educação Médica, 45.
Farias, P; Martin, A.; & Cristo, C. (2014). Aprendizagem Ativa na Educação em Saúde: Percurso Histórico e Aplicações. Revista brasileira de educação médica. 143-150.
Ferreira, R. C., Varga, C. R. R., & Silva, R. F. D. (2009). Trabalho em equipe multiprofissional: a perspectiva dos residentes médicos em saúde da família. Ciência & Saúde Coletiva, 14, 1421-1428.
Francisco, A. M., Amaral, A., Moreira, H. M., & Tonhom, S. (2015). Percepção de estudantes e docentes sobre uma Unidade Educacional em curso de medicina com metodologia ativa. CIAIQ2015, 2.
Mello, A. L., Terra, M. G., Nietsche, E. A., Siqueira, D. F., Canabarro, J. L., & Arnemann, C. T. (2018). Formação de residentes multiprofissionais em saúde: limites e contribuições para a integração ensino-serviço. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, 8, e2567.
Ribeiro, J. T., de Albuquerque, N. M. D. S., & de Resende, T. I. M. (2020). Potencialidades e desafios da metodologia ativa na perspectiva dos graduandos de Medicina. Revista docência do ensino superior, 10, 1-19.
Silva, D. S. M. D., Sé, E. V. G., Lima, V. V., Borim, F. S. A., Oliveira, M. S. D., & Padilha, R. D. Q. (2022). Metodologias ativas e tecnologias digitais na educação médica: novos desafios em tempos de pandemia. Revista Brasileira de Educação Médica, 46.
Sousa, M. A. D. O., Falbo-Neto, G. H., & Falbo, A. R. (2021). Correlação entre os domínios de competência do tutor e o desempenho estudantil: estudo transversal. Revista Brasileira de Educação Médica, 45.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Alessandra do Rosário Brito; Elana Cristina da Silva Penha; Raphaela Thais Santana Pinheiro; Lía Sousa Rocha; Jakeline Lima da Costa Marchezini; Rafael Augusto Jesus Arruda; Ana Paula Silva Feio; Enaile Dias Pontes; Agostinho Rodrigues Mesquita Neto; José Antônio Cordero Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.