Ações educativas no pré natal sob o olhar do enfermeiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i6.29274Palavras-chave:
Cuidado pré-natal; Educação em saúde; Ensino.Resumo
Desde os primórdios as mulheres sempre foram protagonistas do próprio parto, sendo auxiliadas por parteiras, mulheres da família e religiosas. Porém com o passar do tempo e os avanços tecnológicos, as mulheres passaram a ser dependentes de meios externos para a realização de um processo que antes era natural. Com isto a mulher passou a ter medos e dúvidas sobre a maternidade. Ao observar as gestantes na sala de espera, as mesmas apresentarem dúvidas e ansiedades relacionadas à gestação e ao parto, dúvidas estas nem sempre esclarecidas devido ao grande número de atendimento e tempo de consultas reduzidas para o suprimento da demanda. Neste momento é possível perceber a importância da prática educativa para suprir a necessidade de conhecimento a ser ofertada a estas gestantes que pode ser realizada por todos os profissionais de saúde da unidade, afim requalificar a assistência prestada ao grupo de gestantes. Este trabalho tem como objetivo melhorar a qualidade da atenção ao pré-natal e puerpério e promover a saúde das gestantes e das puérperas. O público-alvo serão todas as gestantes na unidade de atenção básica, por perceber a importância de esclarecer dúvidas sobre as diferentes fases envolvendo gestação, parto e puerpério. E como resultados esperamos promover a saúde das gestantes e das puérperas através de orientações sobre os benefícios do parto natural, alimentação saudável, cuidados com o recém-nascido, importância do aleitamento materno, anticoncepção após o parto, aumentar o vínculo entre gestante, família e profissionais da unidade de saúde e realizar avaliação de risco gestacional.
Referências
Aguiar, L. C., Silva, M. D. L. C., de Oliveira, V. S., de Aguiar, J. R. R., Dourado, L. K. M. (2020). Perfil das gestantes e conteúdo das orientações sobre os sinais de trabalho de parto recebidas no pré-natal. Revista Ciência Plural, 48-60.
Brasil, C. F. (2010). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Academiaedu, 2(4), 124-234.
Brasil, & Brasil. (2007). Lei nº 11.634, de 27 de dezembro de 2007. Dispõe sobre o direito da gestante ao conhecimento ea vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, 2007.
Brasil. (2002). Ministério da Saúde. Sistema de Informação em Pré-Natal (Sisprenatal). Brasília: Ministério da Saúde; Datasus.
Brasil. (2000). Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Programa Humanização do Parto: humanização no pré-natal e nascimento. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (1996). Norma operacional básica do SUS-NOB-SUS 01/96. Redefine o modelo de gestão do Sistema Único de Saúde, Datasus.
Brasil (2000). Portaria nº 569 de 01 de junho de 2000. Acesso das gestantes e recémnascidos a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto, puerpério e período neonatal são direitos inalienáveis da cidadania. Datasus.
Brasil. (2006). Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada: manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (2000). Urgências e emergências maternas: guia para diagnóstico e conduta em situações de risco de morte materna. Brasília: Ministério da Saúde.
Caldas, R. W., Lopes, B., Amaral, J. N. (2008). Políticas Públicas: Conceitos e Práticas. Belo Horizonte: Sebrae, 167-187.
Cardoso, Â. M. R., Santos, S. M. D., Mendes, V. B. (2007). O pré-natal e a atenção à saúde da mulher na gestação: um processo educativo. Diálogos possíveis, 6(1), 141-59.
Conselho Nacional de Educação. (2001). Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 3/2001. Diário Oficial da União, Seção 1, p. 37.
Costa, C. S. C., Carvalho Vila, V., Rodrigues, F. M., Martins, C. A., Pinho, L. M. O. (2013). Características do atendimento pré-natal na Rede Básica de Saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem, 15(2), 516-22.
Delfino, M. R. R., Patrício, Z. M., Martins, A. S., Silvério, M. R. (2004). O processo de cuidar participante com um grupo de gestantes: repercussões na saúde integral individual-coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, 9, 1057-1066.
Delfino, J. A. ., Pereira Melo, A. K. ., de Sousa Bernardes, I. A., Xisto Diniz, A. L. ., Souza de Almeida, C. ., Silva Souza, D. A. . (2021). Ações educativas para a gestante no pré-natal acerca dos cuidados com recém-nascido. Saúde Coletiva (Barueri), 11(63), 5362–5375. https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i63p5362-5375
Fundação Nacional de Saúde. Diretrizes de educação em saúde visando à promoção da saúde: documento base - documento I/Fundação Nacional de Saúde -Brasília: Funasa, 345-563.
Gil, A.C. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ed. São Paulo: Atlas, 204-236.
Guerreiro, E. M., Rodrigues, D. P., Queiroz, A. B. A., Ferreira, M. D. A. (2014). Educação em saúde no ciclo gravídico-puerperal: sentidos atribuídos por puérperas. Revista brasileira de enfermagem, 67, 13-21.
Orgnização Mundial da Saúde. (2016). Recomendações da OMS sobre cuidados pré-natais para uma experiência positiva na gravidez.
Paim, J. S., Teixeira, C. F. (2006). Política, planejamento e gestão em saúde: balanço do estado da arte. Revista de Saúde Pública, 40, 73-78.
Penna, L. H. G., Progianti, J. M., Correa, L. M. (1999). Enfermagem obstétrica no acompanhamento pré-natal. Revista Brasileira de Enfermagem, 52, 385-391.
Reis, D. O., Araújo, E. C. D., & Cecílio, L. C. D. O. (2012). Políticas Públicas de Saúde no Brasil: SUS e pactos pela Saúde. Unifesp. São Paulo. s/d. Disponível em: http://www. unasus. unifesp. br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politico_gestor/Unidade, 4.
Rios, C. T. F., Vieira, N. F. C. (2007). Ações educativas no pré-natal: reflexão sobre a consulta de enfermagem como um espaço para educação em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 12, 477-486.
Santos, D. S., Andrade, A. L. A. D., Lima, B. S. D. S., Silva, Y. N. D. (2012). Sala de espera para gestantes: uma estratégia de educação em saúde. Revista brasileira de educação médica, 36, 62-67.
Saupe, R. (1999). Preparo do enfermeiro para ser educador: realidade e possibilidades. Florianópolis: UFSC. 234-321.
Serruya, S. J., Lago, T. D. G., Cecatti, J. G. (2004). O panorama da atenção pré-natal no Brasil e o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 4, 269-279.
Souza, A. Q., Marchiori, M. R. C. T., Cabral, F. B., Diaz, C. M., dos Santos, N. O., Pizolotto, A. L. Z. (2019). A assistência no pré-natal no contexto da estratégia de saúde da família sob o olhar do enfermeiro. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (27), e733-e733.
Teixeira, E. C. (2002). O papel das políticas públicas no desenvolvimento local e na transformação da realidade. Salvador: AATR, 200.
Torres , L. G. M., Vasconcelos , M. N. G. ., Prata, J. R. da S., Nascimento, M. L. do, Oliveira , E. A., Monteiro , A. N. ., Santos , A. C. F. D., Prata, M. do L. C. . (2020). Prenatal care from the perspective of the pregnant woman. Research, Society and Development, 9(11), e41891110117. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i11.10117
Word Health Organization (WHO). (2014). Recommendations on community mobilization through facilitated participatory learning and action cycles with women’s groups for maternal and newborn health. Geneva: World Health Organization, 26, 931-940.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Laila Nascimento Barcellos; Wanderson Alves Ribeiro; Larissa Christiny Amorim dos Santos; Enimar de Paula; Keila do Carmo Neves; Bruna Porath Azevedo Fassarella; Júlio César Figueiredo Júnior; Douglas Mendes da Silva Souza ; Leandro Mendes Martins; Daiana Silva Lima; Kemely de Castro; Matheus Nery Martinho; Clarissa Rosa de Oliveira Arnaldo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.