Principais alterações morfofuncionais do trato urinário humano: uma revisão integrativa de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29294Palavras-chave:
Trato urinário; Rins; Ureteres; Alterações morfológicas; Senescência.Resumo
Introdução: as alterações morfológicas do trato urinário podem ser subdivididas em quatro principais grupos: anomalias renais quanto à forma e à posição; anomalias renais de número e de volume; anomalias do sistema coletor e anomalias da bexiga urinária. Objetivo: elucidar acerca das principais alterações morfofuncionais do trato urinário humano. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa de literatura. A pesquisa foi realizada através do acesso online nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e EBSCO Information Services. Resultados e discussão: o primeiro grupo de alterações engloba rins rotacionados anormalmente, ectopia renal e fusão renal. Essas alterações, as quais são, relativamente, frequentes, sempre culminam em uma drenagem de urina ineficiente, fator que pode determinar uma alteração morfológica uretérica secundária em virtude do desenvolvimento de uma hidronefrose, por exemplo. O segundo conjunto de alterações são menos comuns e mais independentes dos que as relativas à forma e à posição renais. Nesse sentido, podem-se citar: rins supranumerários, que geralmente são unilaterais e não hereditários; hipoplasia renal; agenesia renal; e doença cística, que ocorre devido a uma falha na gênese da junção que permitiria que a urina passasse do glomérulo à pelve renal. Vale lembrar que, com a idade, há uma perda fisiológica de tecido renal, o que pode fazer com que um indivíduo, ainda que saudável, venha a se encaixar no grupo de pessoas com alterações morfológicas de volume. Conclusão: as anomalias renais quanto à forma e à posição, as anomalias renais de número e de volume, as anomalias do sistema coletor e as anomalias da bexiga urinária devem ser estudas e bem compreendidas pelos profissionais, para que seja possível reconhecer tais alterações e entender como abordá-las.
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