Verificação de adulterantes e análise microbiológica de carnes bovina embaladas a vácuo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29577Palavras-chave:
Microrganismos; Adulteração alimentar; Toxi-infecção alimentar; Bactérias.Resumo
O objetivo desta pesquisa foi realizar a análise da presença de adulterantes e a avaliação microbiológica de carnes bovina embaladas a vácuo. Para tanto, foram obtidas três amostras de carne bovina (contrafilé) embaladas a vácuo de diferentes marcas e posteriormente, avaliado quanto à presença de formol e sulfitos. A avaliação microbiológica foi realizada pelo método de contagem de colônias, coloração de Gram, prova de catalase e coagulase e provas bioquímicas para enterobactérias. As análises químicas mostraram a presença de formol, realizado pela técnica qualitativa de Schiff, em todas as amostras avaliadas. Na análise de sulfito, utilizando a técnica de verde malaquita, somente uma amostra apresentou-se positiva. As análises microbiológicas também apresentaram alteração em relação às bactérias causadoras de doenças, sendo confirmada a presença de Escherichia coli e Staphylococcus aureus em todas as amostras, em valores excedentes ao preconizado pela legislação vigente. Entretanto, houve ausência de Salmonella nas amostras analisadas, conforme preconiza a legislação. O presente trabalho obteve resultados preocupantes, devido que a presença de formol e sulfito como conservante são proibidos em carnes in natura, pois estas substâncias além de mascarar características de decomposição e contaminação no alimento, podem trazer danos à saúde. Além do mais, a presença de microrganismos acima do preconizado por legislação também é relevante, devido ao risco de infecções, intoxicações e toxi-infecções alimentares.
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