Tencionamentos e pistas às práticas educativas na Educação Profissional e Tecnológica a partir das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.29615Palavras-chave:
Educação Profissional; Ensino; Agroecologia; Economia Solidária; Soberania alimentar.Resumo
Este artigo teve como objetivo apreender no movimento de construção e no conteúdo da Política de Segurança Alimentar e Nutricional do Brasil as aproximações, tencionamentos e pistas para o “quefazer” na educação profissional e tecnológica. Utilizamos como fonte principal para a coleta dos dados os relatórios finais das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional realizadas em 1994, 2004, 2007, 2011 e 2015. Nos documentos analisados, o debate em torno da segurança alimentar e nutricional foi demarcado pela insurgência de discussões estruturantes como a soberania alimentar, a agroecologia, a intersetorialidade de políticas, a economia solidária e, também, algumas proposições para o fomento e fortalecimento de práticas a elas relacionadas no âmbito da ação do Estado, como estratégias e ações de capacitação e qualificação profissional articulada a outras políticas voltadas para grupos específicos do campo e da cidade, rompendo processualmente a ideia de formar para o mercado. Os tencionamentos e pistas emergidos dos relatórios finais das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional para a Educação Profissional e Tecnológica ainda precisam ser apropriados e potencializados enquanto práxis política e curricular nas instituições escolares, o que inclui sua relação com os territórios em que estão inseridos.
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