Mudanças alimentares de universitários brasileiros durante a pandemia da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29733Palavras-chave:
COVID-19; Hábitos Alimentares; Comportamento Alimentar; Quarentena.Resumo
O objetivo desse estudo foi avaliar as principais mudanças alimentares ocorridas entre universitários brasileiros durante a pandemia do COVID-19. Estudo transversal com 946 universitários de ambos os sexos e com 18 anos ou mais. Os dados foram coletados por meio de questionário fechado online. Para analisar a associação entre as mudanças dietéticas e os principais determinantes sociais, econômicos e nutricionais, foram utilizadas razões de prevalência brutas e ajustadas e o modelo de regressão multivariada de Poisson. A maioria dos participantes (88,8%) estava matriculada em universidade pública, 74,4% relataram alteração de peso, 21,8% índice de massa corporal inadequado e 37,8% considerável prevalência de sedentarismo no período de distanciamento social e aumento da ingestão de alimentos ultraprocessados e fast food, devido a diversos fatores. O distanciamento social imposto pela pandemia COVID-19 alterou negativamente os hábitos de vida dos estudantes, que passaram a adotar hábitos alimentares de risco, impactando na percepção de peso deste grupo. Além disso, foi possível identificar que universitários solteiros, praticantes de atividade física e que se perceberam com aumento de peso tiveram maior probabilidade de aderir às mudanças alimentares consideradas de risco para a saúde.
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