Luxação intrusiva em criança – quatro anos de acompanhamento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.29831Palavras-chave:
Dente decíduo; Trauma dental; Incisivo; Odontopediatria.Resumo
Luxação intrusiva é o deslocamento do dente em seu alvéolo, na direção axial, favorecido pela baixa resiliência do osso alveolar. Clinicamente, esse trauma pode apresentar: Grau I (intrusão parcial leve, em que mais de 50% da coroa é visível), Grau II (intrusão parcial moderada, em que menos de 50% da coroa é visível), Grau III (intrusão severa ou completa da coroa). O objetivo desse estudo foi relatar um caso de luxação intrusiva Grau III em uma criança, discutido aspectos acerca de seu diagnóstico, modalidade terapêutica e o acompanhamento do caso. Um paciente de 15 meses de idade, compareceu à Bebê Clínica da Faculdade de Odontologia de Araçatuba uma semana após sofrer um trauma. O exame clínico revelou gengivas inchadas além da ausência do elemento 51. Após exame radiográfico, a intrusão completa do dente 51 foi confirmada, com o deslocamento do ápice da raiz para a direção vestibular. O tratamento foi aguardar a reerupção espontânea do dente; além de orientações quanto ao alívio oclusal (controle do uso de bicos, e hábitos bucais como onicofagia) e sobre higiene bucal. Após três meses de acompanhamento, a erupção total do dente 51 foi observada, e a gengiva assim como o ápice do dente traumatizado apresentavam aspecto normais. Pode-se concluir que controle clínico e radiográfico, especialmente em casos de injúrias traumáticas em dentes decíduos, além de monitorar o caso até a erupção do dente permanente, detectando possíveis sequelas no dente sucessor e podem se apresentar como alternativas eficientes para o tratamento da luxação intrusiva em dentes com rizogênese incompleta.
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