Parâmetros para construção de Modelos Pedagógicos baseado em Competências Digitais transversais na Educação a Distância
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30287Palavras-chave:
Modelos pedagógicos; Competências digitais; Educação a distância; Ensino.Resumo
O presente artigo teve como objetivo identificar parâmetros que auxiliem os docentes da Educação a Distância (EaD) na definição de seus Modelos Pedagógicos(MP) com base na construção de competências digitais (CD) vinculadas as suas disciplinas de forma transversal. A pesquisa de abordagem qualitativa foi realizada em três etapas: 1. Levantamento teórico; 2. Estudo de caso a partir de um curso com docentes da EaD e 3. Definição dos parâmetros com base no cruzamento e análise dos dados. No levantamento bibliográfico, estabeleceu-se uma relação entre os conceitos de Modelos Pedagógicos, Competências Digitais e EaD. A coleta de dados, ocorreu através dos questionários, interações e atividades realizados no curso, que possibilitaram a identificação do perfil dos docentes e a definição dos parâmetros para a MP com base em Competências Digitais. Como resultado, foram definidos parâmetros para auxiliar na construção de MP baseado em competências digitais de forma gradual, integrada e transversal em qualquer área, cursos e disciplinas em EaD.
Referências
Ala-Mutka, K. (2011). Mapping digital competence: Towards a conceptual understanding. Sevilla: Institute for Prospective Technological Studies, 7-60.
Behar, P. A. (2013). Competências em educação a distância. Penso Editora.
Behar, P. A. (2018). Recomendação pedagógica em educação a distância. Penso Editora.
Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (1996). Metodologia científica. In Metodologia científica (pp. xiv-209).
Ceia, F., & Vermelho ecker, C. (2019). Alinhando os quadros de competência do professor ao século XXI Desafios: O caso do Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores (Digcompedu). European Journal of Education, 54 (3), 356 - 369.
Chevallard, Y., & Gilman, C. (1997). La transposición didáctica: del saber sabio al saber enseñado. Buenos Aires: Aique.
Corominas Rovira, E. (2001). Competencias genéricas en la formación universitaria. Revista de educación.
Censo, E. A. D. (2021) BR: relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2020/2021. ABED–Associação Brasileira de Educação a Distância.Curitiba: InterSaberes.
dos Santos Junio, S., da Silva, A. M., Gaspar, G. T. T., Batista, C. S. M., & de Melo Lima, C. L. (2022). Ensino a distância: conhecimentos, habilidades e competências necessárias para o professor do ensino superior. Research, Society and Development, 11(2), e24211221780-e24211221780.
Ferrari, A. (2012). Digital competence in practice: An analysis of frameworks. Sevilla: JRC IPTS, 10, 82116.
Fourez, G. (1999). Compétences, Contenus, Capacités. In Forum (pp. 26-31).
Fourez, G., Tilman, F., Miche, P., Bertrand, D., Romao, A. C. E. A., Baillieux, M., & Maniet, M. A. (2006). Des compétences négligées par l'école: les raconter pour les enseigner. Chronique sociale-Couleur livres.
Gillet, P. (1999). Utilisation des objectifs en formation: contexte et évolution. Éducation permanente, (85), 17-37
Hernández Ramos, J. P., & Torrijos Fincias, P. (2019). Percepción del profesorado universitario sobre la integración de las Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC) en las modalidades docentes. Influencia del género y la edad.
Howe, N., & Strauss, W. (2000). Millennials rising: The next great generation. Vintage.
Jonnaert, P., Ettayebi, M., & Defise, R. (2010). Currículo e competências. Artmed, 37-63.
Lázaro-Cantabrana, J., Usart-Rodríguez, M., & Gisbert-Cervera, M. (2019). Assessing teacher digital competence: The construction of an instrument for measuring the knowledge of pre-service teachers. Journal of New Approaches in Educational Research (NAER Journal), 8(1), 73-78.
Mattar, J.; Piovezan, M. B.; Souza, S.; Santos, C. C.; Santos, A. I. dos. (2020). Critical presentation of the European Digital Competence Framework (DigComp) and related frameworks. Research, Society and Development, 9(4), e172943062, 10.33448/rsd-v9i4.3062. https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3062.
Méndez, J., & Sacristán, J. G. (2011). Educar por Competências: o que há de novo. Porto Alegre: Artmed.
Méndez, V. G., Martín, A. R., & Rodríguez, M. D. M. (2017). La competencia digital en estudiantes de magisterio. Análisis competencial y percepción personal del futuro maestro. Educatio Siglo XXI, 35(2 Jul-Oct), 253-274.
Mckinsey. (2019). Digital Skills Index:Índice de Maturidade Digital a maturidade digital dos brasileiros.
Moreira, M. A., & González, C. S. G. (2015). De la enseñanza con libros de texto al aprendizaje en espacios online gamificados. Educatio Siglo XXI, 33(3 Noviembr), 15-38.
Ota, M.; Dias-Trindade, S. (2021) Competências digitais docentes para curadoria de conteúdo (Teacher digital competencies for content curation). In Aprendizagem digital: curadoria, metodologias e ferramentas para o novo contexto educacional. Editora Penso.
Pérez Gómes, Á. I. (2015). A era digital: novos desafios educacionais. Pérez Gómes, Á. I. Educação na era digital: a escola educativa. Tradução: Marisa Guedes. Penso.
Perrenoud, P. (2013). Desenvolver competências ou ensinar saberes?: A escola que prepara para a vida. Penso Editora.
Prensky, M. (2001). Digital natives, digital immigrants part 2: Do they really think differently? On the horizon. NCB University Press, (5), 9.
Quiroz, J. S., Miranda, P., Gisbert, M., Morales, J., & Onetto, A. (2016). Indicadores para evaluar la competencia digital docente en la formación inicial en el contexto Chileno–Uruguayo/Indicators to assess digital competence of teachers in initial training in the Chile-Uruguay contex. Revista Latinoamericana de Tecnología Educativa-RELATEC, 15(3), 55-67.
Rey, B. (2002). As competências transversais em questão. Artmed.
Rey, B. (1996). Les compétences transversales en question. ESF Editeur.
Silva, K. K. A. D; Behar, P.A. (2022). Modelo de Construção e Avaliação de Competências Digitais para Alunos da EaD — MCompDigEAD 2.0 In: BEHAR, P. A.; SILVA, K. K. A.(org.). Competências digitais em educação: do conceito à prática. 1. ed. São Paulo: Artesanato Educacional, 2022.
Silva, K. K. A. D. (2018). Modelo de competências digitais em educação a distância: MCompDigEAD um foco no aluno. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Silva, K. K. A. da, & Behar, P. A. (2021). Modelos Pedagógicos Baseados em Competências Digitais na Educação a Distância: Revisão e Análise Teórica Nacional e Internacional. EaD Em Foco, 11(1). https://doi.org/10.18264/eadf.v11i1.1423
Tori, R. (2022) Educação sem distância: as tecnologias interativas na redução de distâncias em ensino e aprendizagem. (3a ed.), Artesanato Educacional
Tapscott, D. (1998). Growing Up Digital. The Rise of the Net Generation. McGraw Hill. Education and Information Technologies, 4(2), 203-205
Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso-: Planejamento e métodos. Bookman editora.
Zabala, A., & ARNAU, L. (2010). Como ensinar e aprender competências. Artmed, 197.
Zempoalteca Durán, B., Barragán López, J. F., González Martínez, J., & Guzmán Flores, T. (2017). Formación en TIC y competencia digital en la docencia en instituciones públicas de educación superior. Apertura (Guadalajara, Jal.), 9(1), 80-96.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Ketia Kellen Araújo da Silva; Patricia Alejandra Behar
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
