Produção de carne artificial como uma alternativa sustentável: Revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30346Palavras-chave:
Carne artificial; Sustentabilidade; Consumidor.Resumo
Nos últimos, muito tem-se falado e buscado sobre a sustentabilidade na produção de alimentos. A carne artificial, por exemplo é uma alternativa derivada de um tecido com células cultivadas em laboratório, diferente da carne convencional que é necessário abater os animais, além dos impactos ambientais gerados. Desde esse momento, muitas empresas já investiram na ideia, pois, ao se pensar neste tipo de tecnologia ela tende a dominar o mercado de carne em breve já que, nosso planeta Terra não comporta mais lei da demanda e procura por recursos ambientais utilizados na produção de alimentos. Sendo necessário que técnicas alternativas de produção de proteína animal necessitam ser adotadas, como a carne artificial, por exemplo, que é uma alternativa frente a problemas ambientais enfrentados pela humanidade neste século. Desta forma, esta pesquisa tem como objetivo fornecer uma revisão bibliográfica recente sobre a produção de carne artificial como alternativa sustentável.
Referências
Alves, E. S., da Silva, L. A, Saqueti, B. H. F., Artilha, C. A. F., da Silva, D. D. M. B., de Sousa, L. C. S., Scapim, M. R. S., & Visentainer, JV (2020). Proteínas vegetais como alimentos funcionais-revisão. Brazilian Journal of Development, 6, 5869-5879.
Bhat, Z. F., Bhat, H., & Pathak, V. (2014). Prospects for in vitro cultured meat–a future harvest. In Lanza, R., Langer, R., & Vacanti Joseph (Eds.), Principles of tissue engineering (pp. 1663-1683).
Bhat, Z. F., & Bhat, H. (2011). Animal-free meat biofabrication. American Journal of Food Technology, 6, 441–459.
Bhat, Z. F., Kumar, S., & Fayaz, H. (2015). In vitro meat production: Challenges and benefits over conventional meat production. Journal of Integrative Agriculture, 14, 241-248.
Bonny, S. P. F., Gardner, G. E., Pethick, D. W., & Hocquette, J.-F. (2015). What is artificial meat and what does it mean for the future of the meat industry? Journal of Integrative Agriculture, 14, 255–263.
Bonny, S. P. F., Gardner, G. E., Pethick, D. W., & Hocquette, J.-F. (2017). Artificial meat and the future of the meat industry. Animal Production Science, 57, 2216–2223.
Bryant, C., & Barnett, J. (2018). Consumer acceptance of cultured meat: A systematic review. Meat Science, 143, 8–17.
Castro, M. C., Alves, E. S., Saqueti, B. H. F., Alves, J. S., Costa, J. C. M., Bruni, A. R. S., Hussein, Z. E. H., Frigo, G., Santos, O. O., & Visentainer, J. V. (2021). Fatores do bem-estar animal relacionados ao padrão da carne bovina: uma revisão. Research, Society and Development, 10, e330101623847-e330101623847.
Datar, I., & Betti, M. (2010). Possibilities for an in vitro meat production system. Innovative Food Science & Emerging Technologies, 11, 13–22.
Eiras, C. E., Guerrero, A., Valero, M. V, Pardo, J. A., Ornaghi, M. G., Rivaroli, D. C., Sañudo, C., & Prado, I. N. (2017). Effects of cottonseed hulls levels in the diet and aging time on visual and sensory meat acceptability from young bulls finished in feedlot. Animal, 11, 529–537.
FAO - Food and Agriculture Organization of the United Nations (2017). Statistical Yearbook, 1.
FAPRI - Food and Agricultural Policy Research Institute (2020). Food and Agricultural Policy Research Institute. Iowa State University and University of Missouri-Columbia. https://www.fapri.missouri.edu/publications/reports/
Ferreira, C. S. R., Saqueti, B. H. F., dos Santos, P. D. S., da Silva, J. M., Matiucci, M. A., Feihrmann, A. C., Mikcha, J. M. G. & Santos, O. O. (2022). Effect of Salvia (Salvia officinalis) on the oxidative stability of salmon hamburgers. LWT, 154, 112867.
Gerber, P., Vellinga, T., Opio, C., & Steinfeld, H. (2011). Productivity gains and greenhouse gas emissions intensity in dairy systems. Livestock Science, 139, 100–108.
Herrero, M., Henderson, B., Havlík, P., Thornton, P. K., Conant, R. T., Smith, P., Wirsenius, S., Hristov, A. N., Gerber, P., & Gill, M. (2016). Greenhouse gas mitigation potentials in the livestock sector. Nature Climate Change, 6, 452.
Herrero, M., Thornton, P. K., Gerber, P., & Reid, R. S. (2009). Livestock, livelihoods and the environment: understanding the trade-offs. Current Opinion in Environmental Sustainability, 1, 111–120.
Hristov, A. N., Oh, J., Firkins, J. L., Dijkstra, J., Kebreab, E., Waghorn, G., Makkar, H. P. S., Adesogan, A. T., Yang, W., & Lee, C. (2013). Mitigation of methane and nitrous oxide emissions from animal operations: I. A review of enteric methane mitigation options. Journal of Animal Science, 91, 5045–5069.
Llonch, P., Haskell, M. J., Dewhurst, R. J., & Turner, S. P. (2017). Current available strategies to mitigate greenhouse gas emissions in livestock systems: an animal welfare perspective. Animal, 11, 274–284.
Lu, J., Bayne, K., & Wang, J. (2013). Current status of animal welfare and animal rights in China. Alternatives to Laboratory Animals, 41, 351–357.
Mancini, M. C., & Antonioli, F. (2019). Exploring consumers’ attitude towards cultured meat in Italy. Meat Science, 150, 101–110.
Mattice, K. D., & Marangoni, A. G. (2020). Comparing methods to produce fibrous material from zein. Food research international, 128, 108804.
Moritz, M. S. M., Verbruggen, S. E. L., & Post, M. J. (2015). Alternatives for large-scale production of cultured beef: A review. Journal of Integrative Agriculture, 14(2), 208–216.
ONU - Organization United Nations (2015) Transforming our world: The 2030 agenda for sustainable development. https://sdgs.un.org/2030agenda.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM. https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.
Post, M J. (2012). Cultured meat from stem cells: Challenges and prospects. Meat Science, 92, 297–301.
Post, M. J. (2014). Cultured beef: medical technology to produce food. Journal of the Science of Food and Agriculture, 94, 1039–1041.
Prado, I. N. (2010). Produção de bovinos de corte e qualidade da carne. Eduem. 1.
Specht, L., & Lagally, C. (2017) Mapping emerging industries: opportunities in clean meat. The Good Food Institute. http://tinyurl.com/GFI-clean-meat
Sun, Z., Yu, Q., & Lin, H. A. N. (2015). The environmental prospects of cultured meat in China. Journal of Integrative Agriculture, 14, 234–240.
Tuomisto, H. L., & Mattos, M. J. T. (2011). Environmental impacts of cultured meat production. Environmental Science & Technology, 45, 6117–6123.
Vital, A. C. P., Kempinski, E. M. B. C., Pinto, L. A. M., Nascimento, K. F., Alexandre, S., & Prado, I. N. (2017). Produção de carne in vitro: nova realidade moderna. PUBVET, 11, 840–847.
Wilks, M., & Phillips, C. J. C. (2017). Attitudes to in vitro meat: A survey of potential consumers in the United States. PloS One, 12, e0171904.
Woll, S., & Böhm, I. (2018). In-vitro-meat: a solution for problems of meat production and con-sumption. Ernahrungs Umschau, 65, 12–21.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Cintia Stefhany Ripke Ferreira; Eloize Silva Alves; Joice Camila Martins Costa; Carla Micaela Ripke Ferreira; Jéssica Souza Alves Friedrichsen; Giovana Frigo; Fernanda Silva Baeta; Michele Patricia Felipe; Lucas Ulisses Rovigatti Chiavelli; Oscar Oliveira Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
