A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) como projeto de desenvolvimento socioeconômico e ambiental na tríplice fronteira amazônica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i7.30445Palavras-chave:
Ensino; Educação Superior; Meio Ambiente; Tríplice-Fronteira Amazônica; UEAResumo
O estudo tem o objetivo de analisar a história da chegada da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em Tabatinga/BR, localizada na Fronteira com Letícia/CO e Santa-Rosa/PE. Realizamos pesquisas bibliográfica, documental e de campo e, devido à situação pandêmica, optamos pelo uso do WhatsApp e Google Meet na execução de entrevistas. O fio condutor da busca por uma educação superior no Alto Solimões se inicia com o Projeto Rondon, que levava, juntamente com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS,) universitários para fazer estágios, atendendo a população carente. Em 1989, com a extinção do projeto, os agentes sociais da região iniciam um movimento para que a Universidade do Amazonas (UA) estendesse suas atividades ao interior do Amazonas. No ano 2000 Tabatinga é contemplada para receber um Centro da UEA passando a reconfigurar a vida dos moradores e as relações no meio ambiente da tríplice fronteira amazônica. Com as diversas manifestações sociais em prol da educação em Tabatinga e no Alto Solimões houve a instalação do Centro de Estudos Superiores em Tabatinga-CSTB, o qual deixou de ser uma utopia, bem como a implantação de cursos voltados para a formação docente elevando o capital cultural e intelectual da população fronteiriça. Com isso, as relações sociais estão aos poucos sendo modificadas repercutindo uma mudança significativa na qualidade do ensino básico e superior fazendo emergir novas necessidades que requem outras lutas.
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