Percepção dos discentes de medicina sobre aprendizagem remota no contexto de isolamento social
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30477Palavras-chave:
Educação médica; Educação à distância; Isolamento social; Infecções por coronavírus; Pandemias; Educação superior; Ensino.Resumo
Introdução: As doenças infecciosas são frequentes desafios para a saúde pública mundial, a pandemia COVID-19 tem provocado o uso de tecnologias remotas no ensino e modificou a forma de educar. Objetivos: Avaliar a percepção dos acadêmicos de medicina quanto à aprendizagem remota durante o isolamento social, identificar suas principais dificuldades e comparar o desempenho dos alunos com ensino presencial. Métodos: Pesquisa de campo de opinião pública, com abordagem quantitativa de caráter descritivo e delineamento transversal. Resultados: O ranking médio de 3,10 no ensino presencial e 1,43 na aprendizagem remota demonstra uma dificuldade dos acadêmicos em seguir uma rotina organizada na aprendizagem remota. Quando questionados em relação ao foco durante as aulas, a modalidade de ensino presencial obteve um ranking médio de 2,21 e a aprendizagem remota de 1,85. Discussão: Através do estudo, pôde-se perceber que o foco e assiduidade dos acadêmicos de medicina nas atividades remotas foram comprometidos. Os resultados também evidenciaram a diminuição do gosto pelas aulas e uma maior exaustão com a mudança para a aprendizagem remota. Conclusão: Houve diminuição do aproveitamento em relação ao ensino presencial, cansaço, dificuldade de organização e aumento da ansiedade.
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