Prospecção fitoquímica, fenólicos totais e ação antimicrobiana de polpas dos frutos pitanga, amora preta e mirtilo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30495Palavras-chave:
Eugenia uniflora; Morus nigra; Vaccinium spp.; Caracterização Microbiológica; Ensino.Resumo
A demanda por alimentos funcionais com sabores exóticos está surgindo entre os consumidores. Os frutos pitanga, amora preta e mirtilo têm demonstrado considerável potencial como inibidores do crescimento de microrganismos. Os fitoquímicos presentes nos diferentes extratos foram obtidos de frutos (polpas), empregando-se testes específicos para detectar classes de compostos além do infravermelho. Foram realizados testes de atividade antimicrobiana e quantificação de fenólicos totais. Nos testes fitoquímicos, observou-se a presença principalmente do grupo flavonóide, concordando com os altos valores de fenólicos totais encontrados. O etanol 70% é o solvente mais indicado por apresentar maior extração de aglomerados polares, além de fornecer sinais de absorção de ligações O-H em todas as polpas estudadas. O mirtilo apresentou ação fungistática para Candida tropicalis. A difusão do extrato pelo meio de cultura é difícil, consequentemente, a formação de um halo, visível como o do controle, também é difícil. Portanto, os resultados obtidos neste estudo são considerados de triagem e não como resultados definitivos.
Referências
Bagetti, M. et al. (2017). Physicochemical characterization and antioxidant capacity of pitanga fruits (Eugenia uniflora L.). Ciência e Tecnologia de Alimentos, 31(1), 147-154. doi: 10.1590/S0101-20612011000100021
Cho, M. J. et al. (2005). Flavonol glycosides and antioxidant capacity of various blackberry and blueberry genotypes determined by high-performance liquid chromatography/mass spectrometry. Journal of the Science of Food and Agriculture, (85), 2149-2158. doi: 10.1002/jsfa.2209
Dembinska-Kiec, A. et al. (2008). Antioxidant phytochemicals against type 2 diabetes. British Journal of Nutrition, 99 (1), 109-117. doi: 10.1017/S000711450896579X
Faniadis, D. et al. (2010). Effects of cultivar, orchard elevation, and storage on fruit quality characters of sweet cherry (Prunus avium L.). Scientia Horticulturae, (125), 301–304. doi:10.1016/j.scienta.2010.04.013
Fidelis, E. M. et al. (2022). Pitanga (Eugenia uniflora L.) as a source of bioactive compounds for health benefits: A review. Arabian Journal of Chemistry, (15), 103691. doi: 10.1016/j.arabjc.2022.103691
Fiuza, T. S. et al. (2008). Caracterização farmacognóstica das folhas de Eugenia uniflora L. (Myrtaceae). Revista Eletrônica de Farmácia, (2), 01-11.
Hojjatpanah, G. et al. (2011). Evaluation of the fouling phenomenon in the membrane clarification of black mulberry juice. International Journal of Food Science & Technology, (46), 1538–1544. doi:10.1111/j.1365-2621.2011.02651.x 2011
Khalid, N. et al. (2011). Antimicrobial activity, phytochemical profile and trace minerals of black mulberry (Morus nigra L.) fresh juice. Pakistan Journal of Botany, (43), 91-96.
Lata, B. et al. (2005). Effect of cultivar and harvest date on thiols, ascorbate and phenolic compounds content in blueberries. ACTA Scientiarum Polonorum, Hortorum Cultus, 4 (1), 163-171.
Lim, S. H. and Choi, C. (2019). Pharmacological Properties of Morus nigra L. (Black Mulberry) as a Promising Nutraceutical Resource. Nutrients, 11 (2), 437. doi: 10.3390/nu11020437
Mahesh, B. et al. (2008). Antimicrobial activity of some important medicinal plant against plant and human pathogens. World Journal of Agricultural Sciences, (4), 839-843.
Matos, F. J. de A. Introdução à fitoquímica experimental. 2 ed. Edições UFC, 1997.
Mc Murry, J. Química Orgânica. Pioneira Thomson Learning, Cengage Learning, 2010.
Moyer, R. A. et al. (2002). Anthocyanins, phenolics, and antioxidant capacity in diverse small fruits: Vaccinium, Rubus, and Ribes. Journal of Agricultural and Food Chemistry, (50), 519-525. doi:10.1021/jf011062r
Pengkumsri, N. et al. (2019). Influence of Extraction Methods on Total Phenolic Content and Antioxidant Properties of some of the commonly used Plants in Thailand. Pak. J. Biol. Sci., 22, (3), 117-126. doi: 10.3923/pjbs.2019.117.126
Pertuzatti, P. B. et al. (2007). Relação de fitoquímicos na casca e polpa de mirtilo (Vaccinium ashei Reade). In: XVI CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, IX ENPOS, Pelotas: Universidade Federal de Pelotas.
Rodrigues, S. et al. (2010). Prospecção fitoquímica e atividade moluscicida de folhas de Momordica charantia L. Cadernos de Pesquisa, 17 (2).
Saboia, C. da S. et al. (2022). Caracterização química e atividade antimicrobiana do óleo essencial e do extrato bruto de capim limão (Cymbopogon citratus). Research, Society and Development, 11(7), e37611730064. doi: 10.33448/rsd-v11i7.30064
Sang, J. et al. (2017). Development and validation of green chromatography for the determination of anthocyanins in haskapberry, mulberry and blackberry. Anal Methods, (9), 2535–2545. doi:10.1039/c7ay00229g
Sarkis, J. R. et al. (2013). Effects of ohmic and conventional heating on anthocyanin degradation during the processing of blueberry pulp. LWT – Food Science and Technology, (51), 79-85. doi:10.1016/j.lwt.2012.10.024
Shen, X. et al. (2014). Antimicrobial effect of blueberry (Vaccinium corymbosum L.) extracts against the growth of Listeria monocytogenes and Salmonella Enteritidis. Food Control, (35), 159-165. doi:10.1016/j.foodcont.2013.06.040
Silva, S. et al. (2013). Evaluation of the antimicrobial activity of aqueous extracts from dry Vaccinium corymbosum extracts upon food microorganism. Food Control, (34), 645-650. doi:10.1016/j.foodcont.2013.06.012
Silverstein, R. M. et al. Identificação Espectrométrica de Compostos Orgânicos. 6 ed. LTC, 2000.
Sinelli, N. et al. (2008). Evaluation of quality and nutraceutical content of blueberries (Vaccinium corymbosum L.) by near and mid-infrared spectroscopy. Postharvest Biology and Technology, (50), 31-36. doi: 10.1016/j.postharvbio.2008.03.013
Ubeda, C. et al. (2011). Evaluation of antioxidant activity and total phenols index in persimmon vinegars produced by different processes. LWT – Food Science and Technology, (44) 1591-1596. doi:10.1016/j.lwt.2011.03.001
Ushimaru, P. I. et al. (2007). Antibacterial activity of medical plant extracts. Brazilian Journal of Microbiology, (38), 717-719. doi: 10.1590/S1517-83822007000400024
Viana, F. C. et al. (2012). Identificação fitoquímica de flavonoides e taninos em folhas de pitanga (Eugenia uniflora l.) utilizadas tradicionalmente na região sul da Bahia. InterPHacis, (1), 28-37.
Vital, A. R. et al. (2022). Caracterização química e compostos bioativos do sorvete de polpa de jambolão. Research, Society and Development, 11(6), e23011628900. doi: 10.33448/rsd-v11i6.28900
Yi, W. et al. (2005). Phenolic compounds from blueberries can inhibit colon cancer cell proliferation and induce apoptosis. Journal of Agricultural and Food Chemistry, (53), 7320-7329.
doi: 10.1021/jf051333o
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Marcos Bertani Gazola; Cledes Terezinha de Oliveira; Mariane Carolina Pesenti; Rodrigo Hinojosa Valdez; Edimir Andrade Pereira; Sirlei Dias Teixeira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.