Osteogênese imperfeita associada à dentinogênese imperfeita
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30502Palavras-chave:
Dentinogênese imperfeita; Osteogênese imperfeita; Ossos de cristal; Ensino em saúde.Resumo
Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo fazer uma revisão da literatura sobre as manifestações orais da Osteogênese Imperfeita. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, qualitativa de cunho descritiva e foram utilizadas as bases de dados SciELO - Scientific Eletronic Library Online, a PubMed- National Library of Medicine e a Plataforma LILACS. Resultados: Os estudos selecionados, avaliaram pacientes com OI apresentando os seus quatro tipos de variações, associados ou não com outras manifestações em cavidade oral, sendo a DI uma das citadas. A idade encontrava-se entre 00 e 15 anos, sendo consideradas crianças e adolescentes. Discussão: A OI é uma patologia hereditária, que possui como característica principal a fragilidade óssea, com alta predisposição a fratura. A DI afeta a formação de fibrinas de colágeno na dentina, o que acarreta em alterações morfológicas que afetam na estrutura e estética dentária. Conclusão: A osteogênese imperfeita, é uma patologia genética, com alterações nos fenótipos COL1A1 e COL1A2, que são responsáveis pela produção do colágeno tipo 1, a desordem causada pelas alterações na produção deste, afetam os pacientes de múltiplas formas, acarretando em fraturas desde a infância.
Referências
Aguirre, S. & Arruda, J. (2017). Osteogênese imperfeita: uma revisão sobe a doença. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Araguaia, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Licenciada em Ciências Biológicas, Goiânia.
Alharbi, S, A. (2016). A systematic overview of osteogenesis imperfecta. Molecular Biology, 5(1), 1-9.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria SAS/MS nº 1.306, de 22 de novembro de 2013. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Osteogênese Imperfeita.
Brizola, E. et al (2017). Características clínicas e padrão de fraturas no momento do diagnóstico de osteogênese imperfeita em crianças. Revista Paulista de Pediatria, 35, 171-177.
Feres, E; Tostes, M.A. (2018); Cancio, V. Imperfect osteogenese: child case report. Brazilian Dental Science, 21(3).
Harsevoort, A.G.J, et al (2020). Fatigue in adults with osteogenesis imperfecta. BMC Musculoskeletal Disorders, 21(1), 1-6.
Higgins, J.P.T, Green, S (2011). Cochrane handbook for systematic reviews of interventions. Version 5.1.0 [updated March2011]. The Cochrane Collaboration.
Ibrahim, S. et al (2019). Phenotypic properties of collagen in dentinogenesis imperfecta associated with osteogenesis imperfecta. International Journal of Nanomedicine, 14, 9423-9435.
Kozma, A. et al (2018). Isolated dentinogenesis imperfecta and in association with osteogenesis imperfecta-a literature review. Romanian Journal of Medical Practice, 65(4), 258-260.
Lindahl, K. et al (2015). Genetic epidemiology, prevalence, and genotype–phenotype correlations in the Swedish population with osteogenesis imperfecta. European Journal of Humoan Genetics, 23(8), 1042-1050.
Machado, C.V. et al (2012). Osteogênese imperfeita associada à dentinogênese imperfeita: relato de caso. Revista da Faculdade de Odontologia-UPF, 17(3).
Messineo, D. et al (2020). New 3D Cone Beam CT Imaging Parameters to Assist the Dentist in Treating Patients with Osteogenesis Imperfecta. Healthcare Multidisciplinary Digital Publishing Institute, 8(4).
Mintoff, J.M., M. R (2021). Oral health-related quality of life in children with osteogenesis imperfecta. European Archives of Paediatric Dentistry, 1-10.
Moreira, C.L.M (2012). Fisioterapia integrada a uma política pública em saúde: o estudo da funcionalidade de pacientes do Centro de Referência em Osteogênese Imperfeita do Rio de Janeiro–RJ, Brasil. Diss. Instituto Fernandes Figueira.
Mueller, B. et al (2018). Consensus statement on physical rehabilitation in children and adolescents with osteogenesis imperfecta. Orphanet journal of rare diseases, 13(1), 1-14.
Nguyen, H.T.T. et al (2021). Dentinogenesis Imperfecta and Caries in Osteogenesis Imperfecta among Vietnamese Children. Dentistry Journal, 9(5), 49.
Nutchoey, O. et al (2021). Phenotypic features of dentinogenesis imperfecta associated with osteogenesis imperfecta and COL1A2 mutations. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology and Oral Radiology, 131(6),694-701.
Retrouvey, J. et al (2019). Oro-dental and cranio-facial characteristics of osteogenesis imperfecta type V. European journal of medical genetics, 62(12).
Silva, K.O.R, Azevedo, T.D.P.L (2011). Dentinogênese imperfeita: relato de caso clínico. Revista Odontológica do Brasil Central, 20(55).
Silva, V.P. et al (2016). "Dentinogênese imperfeita: caso familiar." Revista da Faculdade de Odontologia- UPF, 21(1), 109-114.
Sousa, L.M.M., Marques-Vieira, C.M.A, Severino, S.S.P., & Antunes, A.V. (2017). A metodologia de revisão integrativa da literatura em enfermagem. Revista Investigação em Enfermagem, 21(2), 17-26.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Marcelle Jayne Santos Azevedo; Jaqueline Aparecida Souza Santana; Ana Clara Alves Santiago Silveira; Gefter Thiago Batista Correa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.