A interface entre a formação continuada do professor e a inclusão do aluno com necessidades educativas especiais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.30801

Palavras-chave:

Ensino; Formação de professores; Educação inclusiva.

Resumo

O movimento em prol de um trabalho que atenda às necessidades, junto aos alunos portadores de auxílio educativo especial vem se intensificando na última década, baseado na premissa de que, a independência pode contribuir para a socialização dos alunos que precisam ter a chance de se desenvolver social e intelectualmente. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo apresentar aspectos relacionados a formação continuada de professores no que cerne a inclusão do aluno com Necessidades Educativa Especiais-NEE. Nessa perspectiva, para que tenhamos uma revisão sistemática da literatura optamos por fazer um estudo bibliográfico, sistemático. Desse modo, buscamos por uma revisão de literária que permeie todo o processo de análise de dados de nosso estudo. Os resultados obtidos mostram que a formação continuada vem sendo apontada como vetor de profissionalização capaz não só de incorporar dispositivos concretos de criatividade, responsabilidade, confiança e avaliação construtiva, mas também de colocar o professor e o seu trabalho no centro das atenções frente a desafios que permeiam a Educação Inclusiva. Ademais, a formação continuada na inclusão do aluno com NEE, busca por conhecimento e aperfeiçoamento que possibilite ao professor ordenamento das metodologias de ensino, que se apresentem como subsídios para uma ação humanizada.

Biografia do Autor

Andre Gama Barro, Secretaria de Estado de Educação do Amazonas

Possui Especialização em Educação Especial e Inclusiva pelo Instituto Superior de Educação Ateneu - ISEAT, Docência Universitária pelo Centro Universitário - FAMETRO, Gestão Escolar e Gerontologia pela Faculdade Batista de Minas Gerais, Cursando Neuropsicopedagogia e Psicopedagogia pela Faculdade IMES - Instituto Mineiro de Educação Superior. Graduado em Licenciatura em Educaçao Física pela Universidade Nilton Lins e Pedagogia pela Universidade Paulista - UNIP. Trabalhou como docente na área de Educação Física no CMEI Prof. Escritor Paulinho de Brito, Grupo Literatus, no município de Manaus, atuou como docente na Secretaria Municipal de Educação no município de Rio Preto da Eva, Atualmente é professor na rede estadual de educação - SEDUC - AM, possui experiência na área de Educação Física e Pedagogia, com ênfase em Educação Especial e Inclusiva, Educação de Jovens e Adultos, Gerontologia e cursos profissionalizantes de nível técnico.

Washington Luiz Pedrosa da Silva Junior, Universidade do Estado do Pará

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação, Formação de Professores e Práticas Pedagógicas/2022 - PPGED pela Universidade do Estado do Pará-UEPA, Licenciado em Matemática pela Universidade do Estado do Pará-UEPA e Graduação em Pedagogia (Licenciatura) pela Universidade Santo Amaro-UNISA. Especialista em Fundamentos da Matemática Elementar, Gestão Educacional e Docência do Ensino Básico e Superior, Matemática Financeira e Estatística, Educação do Campo, Didática e Metodologias Ativas de Aprendizagem, Antropologia Brasileira e Educação a Distância 4.0. Professor, Magistério Matemática do Colégio Federal Tenente Rêgo Barros.

Referências

Almeida, M. (2004). Docentes para uma educação de qualidade: uma questão de desenvolvimento profissional. Revista Educar, Curitiba, n. 24, p. 165-176.

Amaral, J. J. F. (2017). Como fazer uma pesquisa bibliográfica. - Ceará: Universidade Federal do Ceará. 21 p. http://200.17.137.109:8081/xiscanoe/courses1/mentoring/tutoring/Como%20fazer%20pesquisa%20bibliografica. pdf.

Almeida, L. C. (2016). & Urbieta, M. R & Silva, J. C. Narrativas sobre a Educação Inclusiva: desafios e tensões na prática pedagógica. Revista Diálogos Interdisciplinares - GEPFIP, Aquidauana, v. 1, n. 3, p. 123-138, dezembro. http://www.seer.ufms.br/ojs/index.

Alves, D. O. & Barbosa, K. A. M. (2016) Experiências Educacionais Inclusivas: refletindo sobre o cotidiano escolar. In.: ROTH, Berenice Weissheimer (Org.). Experiências educacionais inclusivas: Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, p. 15-23.

Alonso, D. (2013). Educação inclusiva: desafios da formação e da atuação em sala de aula. Revista Nova escola. p. 1-5. https://novaescola.org.br/conteudo.

Ainscow, M. (2009) Tornar a educação inclusiva: como esta tarefa deve ser conceituada? In.: FÁVERO, Osmar; FERREIRA, Windyz; IRELAND, Timothy; BARREIROS, Débora (Orgs). Tornar a educação inclusiva. Brasília: Unesco.

Azanha, J. M. P. (2004). Uma reflexão sobre a formação do professor da escola básica. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n, 2, maio/agosto. http://www.scielo.br/scielo.php.

Brasil. (2001) Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC, Seesp. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/diretrizes.pdf.

Capellini, V. L. M. F. & Tezani, T. C. R. (2011) Colaboração entre gestão educacional e universidades para a formação continuada de professores na perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, v. 6, n. 1, p. 43-51. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf.

Denari, F. E. & Sigolo, S. R. R. L. (2016). Formação de professores em direção à educação inclusiva no Brasil: dilemas atuais. In.: POKER, Rosimar Bortolini; MARTINS, Sandra Eli Sartoreto de Oliveira; GIROTO, Claudia Regina Mosca (Orgs). Educação inclusiva: em foco a formação de professores. São Paulo: Cultura Acadêmica, p. 15-31.

Fraga, M. N. O. & Sousa, A. F. (2009). Políticas públicas para pessoas com deficiência no Brasil: o desafio da inclusão social. Revista Eletrônica Enfermagem, v. 11, n. 2, p. 418-423, 2009. http://www.fen.ufg.br/revista/htm.

FINK, A. Conducting research literature reviews: From the Internet to paper (2nd ed.). Thousand Oaks: Sage, 2005.

Garcia, V. G. (2011). As pessoas com deficiência na história do mundo. Publicada em outubro. http://www.bengalalegal.com/pcd-mundial.

Hagemeyer, R. C. C. (2004). Dilemas e desafios da função docente na sociedade atual: os sentidos da mudança. Revista Educar, Curitiba, n. 24, p. 67-85, 2004.: http://www.scielo.br/pdf.

Hehir, T. & Pascucci, S. & C. (2016). Os Benefícios da Educação Inclusiva para Estudantes com e sem Deficiência. In.: Instituto Alana, agosto, 2016. https://alana.org.br/wpcontent/uploads/pdf.

Leite, T. S. (2016). Formação de professores para a inclusão. In.: Conferência apresentada no Congresso Internacional Escola Inclusiva - Educar e formar para a vida independente, Cercica, Cascais, 3 dezembros. https://repositorio.ipl.pt/bitstream/pdf.

Maciel, M. R. C. (2000). Portadores de deficiência: a questão da inclusão social. Revista São Paulo em Perspectiva, v. 14, n. 2. http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9788.pdf.

Medeiros, J. L. & Pires, L. L. A. (2014). O Pibid no bojo das políticas educacionais de formação de professores. Caderno Pesquisa, São Luís, v. 21, n. 2, maio/agosto. http://www.pppg.ufma.br/cadernospdf.

Miranda, C. R. S. (2010). Educação Inclusiva e escola: saberes construídos. Dissertação [Mestrado em Educação] Universidade Estadual de Londrina. www.uel.br/pos/pdf.

Monte, F. R. F. (2006). A inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: deficiência física. Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial. Brasília – DF. http://portal.mec.gov.br/seesp/pdf.

Nascimento, R. P. (2009). Preparando professores para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pdf.

Oliveira, A. M. L. A. & Sigolo, S. R. R. L. (2009). Sala de recursos e educação inclusiva: interconexões entre contextos. In.: DALL’ ACQUA, Maria Júlia Canazza; ZANIOLO, Leandro Osni (Orgs.). Educação inclusiva em perspectiva: reflexões para a formação de professores. Curitiba: CRV. p. 41-59.

Paulon, S. M. & Freitas, L. B. L. & Pinho, G. S. (2005). Documento subsidiário à política de inclusão Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, Brasília, 2005. http://portal.mec.gov.br/seesp.

Pereira, J. E. D. (2007). Formação de professores, trabalho docente e suas repercussões na escola e na sala de aula. Revista Educação & Linguagem, Ano 10, n. 15, p. 82-98, janeiro/ junho. https://www.metodista.br/revistas.

Poker, R. B. (2016). Educação inclusiva: em foco a formação de professores. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Ratier, R. (2012). Sim, professor pode ser idealista. Publicado em novembro. https://novaescola.org.br/conteudo.

Reis, V. A. S. (2012). O envolvimento da família na educação de crianças com necessidades educativas especiais. Dissertação [Mestrado em Ciências da Educação] Escola Superior de Educação João de Deus, Lisboa, setembro. https://core.ac.uk/download/pdf/62688029.pdf.

Rodrigues, D. B. & Sobrinho, J. A. C. M. (2006). Formação de Professores no Brasil: Aspectos Históricos. In: Sobrinho, J. A. C. M; Carvalho M. A. C. (Org.). Formação de Professores e Práticas Docentes: Olhares Contemporâneos. Belo Horizonte: Autêntica. v. 1; p. 87-108.

Rodrigues, D. (2008). Questões preliminares sobre o desenvolvimento de políticas de Educação Inclusiva. Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, v. 4, n. 1, p. 7-17.

Rodrigues, L. (2017). O que é Educação Inclusiva? Um Passo a Passo para a Inclusão Escolar. Publicado em agosto de 2017. http://institutoitard.com.br.

Rozemberg, E. (2018). Plano Nacional de Educação (PNE): Entenda o que é. Publicado em junho. https://www.somospar.com.br/pne-conheca-o-plano-nacional-de-educacao.

Rodrigues, D. B. & Mendes S. J. A. C. (2006). Formação de Professores no Brasil: Aspectos Históricos. In: Mendes Sobrinho, José Augusto de Carvalho; CARVALHO, Marlene Araújo de (Org.). Formação de Professores e Práticas Docentes: Olhares Contemporâneos. Belo Horizonte: Autêntica. v. 1; p. 87-108.

Sambugari, M. R. N. & Arruda, M. R. (2011). A formação continuada na rede municipal de ensino de Corumbá/MS: limites e perspectivas. Revista Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, SP, v. 19, n. 20, p. 116-133, maio/agosto..Disponível em: revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article.

SIMON, Marinice Souza. Novos tempos – Novos paradigmas para a educação: Limites e desafios. Revista Educação por Escrito – PUCRS, v.3, n.2, dezembro, 2012. revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php.

Silva, O. A. (2014). A formação do professor na perspectiva inclusiva: conhecer as necessidades educacionais especiais para transformar. In.: Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria do Estado de Educação do Paraná, Quatiguá, 2014. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/pdf.

Silva Junior, W. L. P. & Santos A. L. P. & Silva W. S. (2021). As tecnologias de informação e comunicação e a formação de professores de matemática: a

perspectiva dos educandos: Information and communication technologies and the training of mathematics teachers: the educational perspective. Revista Cocar,

(32). http://177.70.35.171/index.php/cocar/article/view/4366.

Vitalino, C. R. & Manzini, E. J. (2010). A formação de professores para a inclusão de alunos com necessidades educativas especiais. In.: VITALINO, Célia Regina (Org.). Formação de professores para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Londrina: Eduel. p. 49-104.

Vitta, F. C. F. (2010). A inclusão da criança com necessidades especiais na visão de berçaristas. Cadernos de Pesquisa, v.40, n.139, p.75-93, janeiro/abril, 2010. http://www.scielo.br/pdf/cp/pdf.

Downloads

Publicado

17/06/2022

Como Citar

BARRO, A. G.; SILVA JUNIOR, W. L. P. da. A interface entre a formação continuada do professor e a inclusão do aluno com necessidades educativas especiais. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 8, p. e23011830801, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i8.30801. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/30801. Acesso em: 28 maio. 2025.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais