Realidade ou Utopia: o intérprete de libras na educação dos surdos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31012Palavras-chave:
Intérprete de libras; Ensino; Surdos; Aprendizagem.Resumo
A pesquisa debruça-se em investigar a educação como um serviço essencial para seus estudantes, capaz de lhes tornar cidadãos com identidade, conhecedores de se, fazer parte de um espaço e eliminar barreiras que lhes impeçam de ser construtores do seu desenvolvimento pessoal e social na sociedade, em especifico no âmbito educacional, de modo que ela seja para todos, com metodologias, instrumentos, profissionais e a Língua Brasileira de Sinais - Libras na promoção da inclusão, equidade e qualidade do ensino a alunos surdos na rede regular do municipal de Tutóia – MA. O artigo mostra a realidade ou utopia do intérprete da língua de sinais na escola com surdos. O trabalho desenvolveu-se com uma investigação exploratória descritiva a partir de relatos de experiências em três escolas municipais no ano de 2021, com abordagem qualitativa. Para certificar o estudo, utilizaram-se as plataformas do Google Scholar, Scielo e literaturas em geral. Deste modo, a revisão literária e observações nas escolas, constataram a ausência do intérprete de Libras. Os professores atuantes sabem da existência da língua sinalizada, mas não possuem conhecimentos práticos que favoreçam o processo de ensino nos dois idiomas assegurados no Brasil: a Libras e o Português. Além, do professor responsável pela turma, a rede de ensino precisa ofertar, a esses profissionais, formação inicial e continuada sobre o ensino para surdos e sua língua, capazes de proporcionar condições estruturais e pedagógicas às particularidades de aprender do aluno surdo, sem lhe tirar o direito de ser cidadão.
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