A inclusão das diferenças étnico-raciais e da diversidade de gênero na agenda política educacional
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31019Palavras-chave:
Ensino; Prática escolar; Escola integrada e humanizada; Diferenças étnicas-raciais; Diversidade de gênero.Resumo
A prática escolar envolve todos os enfrentamentos da sociedade em que a escola está inserida. Tudo que está presente na sociedade reflete na escola, como o racismo, homofobia, multiculturalismo, diferença social e outros, que, por sua vez, leva-nos a almejar uma ressignificação da educação e da escola, em um viés de ir além do reflexo das questões sociais, buscando uma maior inclusão das diversidades na agenda escolar. Este trabalho visa abordar a prática escolar com foco nas diferenças étnicas-raciais e na diversidade de gênero. A partir de uma pesquisa bibliográfica, de cunho exploratório, a temática é trabalhada na perspectiva de que a escola integrada e humanizada possa ser o caminho para que esses desafios sejam vistos como crescimento do discente na superação dos mesmos e na promoção de uma sociedade mais justa e igualitária. A visão de ser humano é a de um sujeito singular, que permanentemente se autoconstrói, pensa e age com opções éticas e valores, construindo, assim, possibilidades de uma vida melhor e de qualidade.
Referências
Antunes, R. (2018). O Privilégio da Servidão. Boitempo.
Brasil (2007). Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Gênero e Diversidade Sexual na Escola: Reconhecer Diferenças e Superar Preconceitos. Brasília: MEC.
Brasil (1997). Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF.
Carvalho, R. E. (2006). Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Mediação.
Costa, M. V. (2008). Currículo e pedagogia em tempo de proliferação da diferença: In Trajetórias e processos de ensinar e aprender: sujeitos, currículos e culturas – XIV ENDIPE. Porto Alegre: Edipucrs.
Costa, V. B. da.; & Gonçalves Júnior, L. (2022). Inclusão, Educação e Diversidade: múltiplos olhares. https://www. educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/621_435.pdf.
Ferreira, C. M. da S. (2022). Formação de professores à luz da história e cultura afro-brasileira e africana: nova tendência, novos desafios para uma prática reflexiva. http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/reaa/v3n5/v3n5a12.pdf.
Godoy, A. S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE - Revista de Administração de Empresas, São Paulo. 35 (2, 57-63).
Gontijo, J. R. M. (2018). Reforma do Ensino Médio: aspectos pedagógicos, formativos, legais e perspectivas. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade de Uberaba, Uberaba, MG. https://www. repositorio.uniube.br/handle/123456789/631.
Gontijo, J. R. M.; Fagiani, C. C.; & Previtali, F. S. (2022). Desafios para uma formação e desenvolvimento profissional docente que possibilite uma educação de qualidade e humanizada. https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/29378/25612.
Henriques, R. et al. (2019). Gênero e Diversidade Sexual na Escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos. http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_cad4_gen_div_prec.pdf.
Jornal do Comércio (2019). Bolsonaro diz preparar PL que proíbe “ideologia de gênero” no Ensino Fundamental. https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/politica/2019/09/701334-bolsonaro-diz-preparar-pl-que-proibe-ideologia-de-genero-no-ensino-fundamental.html.
Kabengele, M. (2004). Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Uma-abordagem-conceitual-das-nocoes-de-raca-racismo-dentidade-e-etnia.pdf.
Machado, G. E.; & Oliveira, V. M. F. de (2018). Gênero, diversidade sexual e educação. Eulim.
Marx, K. (2010). O Capital. Boitempo. 2010.
PieruccI, A. F. (1997). Interesses religiosos dos sociólogos da religião. In: ORO, Ari Pedro; & STEIL, Carlos Alberto (Org.). Globalização e religião. Petrópolis: Vozes.
Previtali, F. S.; & Fagiani, C. C. (2018). A educação, o poder da ideologia e a escola sem partido. Quaestio - Revista de Estudos em Educação. DOI: 10.22483/2177-5796.2018v20n3p583-599.
Rocha, R. de C. (2006). Almanaque pedagógico afro-brasileiro. Mazza Edições.
Santos, V.; & Candeloro, R. J. (2006). Trabalhos acadêmicos: uma orientação para a pesquisa e normas técnicas. AGE.
Saviani, D. (1991). Escola e Democracia. (25a ed.), Cortez: Autores Associados.
Silva, M. R. (2012). Cultura, direitos humanos e relações étnico-raciais. PUC.
Silva, A. C. V. (2009). Educação, (In)Diferença e (Des)Igualdade: um olhar sobre a questão racial no quotidiano escolar. Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade Católica de Santos, Santos.
Spagolla, R. de P. Afetividade: por uma educação humanizada e humanizadora. http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2343-8.pdf.
Soares, I. (2022). Bolsonaro sobre a ideologia de gênero nas escolas: “não admitimos”. https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/03/4997042-bolsonaro-sobre-ideologia-de-genero-nas-escolas-nao-admitimos.html.
Tosta, S. P. (2011). Antropologia e educação: culturas e identidades na escola Magis. Revista Internacional de Investigación en Educación, 3 (6, 413- 431).
UNESP. Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas. Biblioteca Prof. Paulo de Carvalho Mattos (2015). Tipos de revisão de literatura. https://www.fca.unesp.br/Home/Biblioteca/tipos-de-evisao-de-literatura.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 José Romero Machado Gontijo; Cílson César Fagiani; Fabiane Santana Previtali
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.