Avaliação da qualidade de vida em graduandos de Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3105Palavras-chave:
Qualidade de vida; Enfermagem; Educação superior; Estudantes.Resumo
Introdução: Na percepção da vida em geral, uma importante medida de impacto em saúde se refere a qualidade de vida. Nesta perspectiva, este estudo teve por objetivo compreender a autopercepção acerca da qualidade de vida em estudantes universitários de enfermagem. Materiais e Métodos: Trata-se de estudo transversal, quantitativo, realizado com 43 estudantes de graduação em Enfermagem. Coleta de dados em 2019, com entrevista: instrumento elaborado pelos autores e Questionário WHOQOL-BREF. Os dados foram analisados com análise descritiva, ANOVA 1 fator e Teste Exato de Fisher. A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A caracterização dos participantes revelou que 40 (93,0%) eram do sexo feminino, com idade entre 17 e 52 anos. A percepção geral de qualidade de vida foi de 4,1, resultado que os classifica com boa qualidade de vida. Destaca-se a inexistência da categoria “necessita melhorar” na percepção da qualidade de vida, e da categoria “muito boa” no domínio físico, domínio psicológico e meio ambiente. Discussão: Na percepção da qualidade de vida a média geral de pontuação foi 4,116, fato que classifica os estudantes com boa qualidade de vida, contudo, há declive ao longo dos anos da graduação. Conclusões: Enfatiza-se a importância de a universidade conhecer as necessidades dos estudantes e realizar a inserção de métodos e tratamentos com rede de apoios multiprofissionais que auxiliam na melhora desta qualidade de vida, englobando no plano de cuidado a inclusão social e as diversidades existentes nos dias atuais nos ambientes acadêmicos.
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