Implantação de jardim vertical e horta mista na Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Divina Pastora, município de Junqueiro – AL
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31066Palavras-chave:
Educação ambiental; Necessidades especiais; Laboratório vivo.Resumo
O jardim vertical é um método de jardinagem que permite que as plantas cresçam suspensa da superfície ocupando pouco espaço, a horta mista é um laboratório vivo disponível a diferentes atividades didáticas. Quando inseridas no ambiente escolar possibilitam o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem dos alunos, proporcionando a oportunidade de aprender valores ambientais. O trabalho teve como objetivo confeccionar uma horta vertical por meio da reutilização de objetos recicláveis, e instalar uma horta mista para proporciona um conjunto de vantagens à comunidade escolar, como à abordagem de temas relacionados à educação ambiental. O projeto atendeu alunos com surdez, paralisia cerebral, deficiência intelectual e síndrome de Down, almejando que fossem capazes de intervir na realidade local de modo a contribuir na reformulação de pensamentos dos autores envolvidos. A implantação das hortas, vertical e mista aconteceu no mês de agosto de 2018 à fevereiro de 2019, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora Divina Pastora, localizada no município de Junqueiro – AL. Em virtude dos fatos supracitados, a criação do jardim vertical e da horta mista estimulou a capacidade motora dos alunos com necessidades especiais, através de estratégias de ensino para as disciplinas curriculares que envolvem Educação Ambiental. Dessa forma, foi posto em prática a importância do jardim e da horta no aproveitamento de materiais recicláveis, o que buscou interação entre os alunos envolvidos, e a conscientização acerca do meio ambiente e importância das plantas.
Referências
Barbosa, D. S., & Inácio, H. F. (2016). Educação ambiental e práticas pedagógicas: a jardinagem e horta escolar como instrumentos de estudo da paisagem. XVIII Encontro Nacional de Geógrafos.
Batista, I. M. et al. (2013). Horta escolar: alimentação como fonte de prazer e sustentação. Universidade Estadual de Goiás. Goiás, s/n, p. 209 -218.
Bianco, S. & Rosa, A. C. M. (2002). Hortas escolares: o ambiente horta escolar como espaço de aprendizagem no contexto do ensino fundamental: livro do professor. 2. ed. Florianópolis: Instituto Souza Cruz.
Cribb, S. L. S. P. & Cribb, A. Y. (2009) Agricultura urbana: alternativa para aliviar a fome e para a educação ambiental. In: XLVII Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. Porto Alegre.
Cribb, S. L. S. P. (2007). A horta escolar como elemento dinamizador da educação ambiental e de hábitos alimentares saudáveis. In: Anais do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis. VI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis.
Cribb, S. L. S. P. (2010). Contribuições da educação ambiental e horta escolar na promoção de melhorias ao ensino, à saúde e ao ambiente. REMPEC – Ensino, Saúde e Ambiente, v. 3, n. 1, p. 42-60.
Cunha, E., Sousa, A. A., Machado, N. M. V. (2010). Alimentação orgânica e as ações educativas na escola: diagnóstico para educação em saúde e nutrição. Florianópolis (SC): Ciências & Saúde Coletiva, v. 15, n.1.
Ferreira, V. G. M. et al. (2014). Educação Ambiental e o Ensino de Ciências: a horta escolar como instrumento facilitador no processo de ecoalfabetização. Congresso Latino-americano de Botânica. Congresso Nacional de Botânica. 54. Anais eletrônicos...Salvador –BA.
Fetter, S. I., Müller, J. & Silva, M. C. (2006). Horta escolar: teoria e prática para uma vida saudável: educação ambiental na Escola Estadual João Mosmann/Parobé/RS. Revista Brasileira de Agroecologia. Vol. 1 n°.1.
Freire, J. L. O. (2008). Horta escolar: uma estratégia de aprendizagem e construção do cidadão. Cadernos Temáticos, v. 20, p. 93 – 95.
Leão, A. G. M., Santos, A. F. P., Leite, E. L. S. M., Quelim, A. C. & Jesuz, C. R. (2015). Influência Do Jardim Vertical No Ambiente Escolar: Estudo De Caso Do Ifmt Campus Cuiabá – Bela Vista, Porto Alegre – RS.
Loureiro, C.F.B. (2009). Trajetória e fundamentos da Educação Ambiental. São Paulo: Editora Cortez.
Marcelino, C. V., Souza, D. M. X., Oliveira, G. M. N., Silva, I. C. F., Boaventura, R. R., & De Moraes, M. R. P. (2016). Meu jardim é uma horta. Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde, 7(2).
Oliveira, F., Pereira, E; Júnior, A. P. (2018). Horta escolar, Educação Ambiental e a interdisciplinaridade. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 13, n. 2, p. 10-31.
Pacheco, J. (2004). Fazer a Ponte. In: Oliveira, I. B. Alternativas emancipatórias em currículo. São Paulo: Cortez Editora. Série Cultura, Memória e Currículo; vol. 4.
Santos, M. J. D. et al. (2014). Horta escolar agroecológica: Incentivadora da aprendizagem e de mudanças de hábitos alimentares no ensino fundamental. HOLOS, v. 4, p. 278-290.
Silva, F. S., Silva V. G., Almeida S., M., Rocha, P. Q., Silva S., J. R., & Almeida, R. S. (2016). Horta escolar agroecológica: alternativas ao ensino de Geografia e consciência ambiental no povoado Jardim Cordeiro, Delmiro Gouveia/AL. Diversitas Journal, 1(3), 337-346.
Tavares, B. V. et al. (2014). Os desafios na implantação de um projeto de horta escolar. Ouro Preto (MG): XXI Seminário de Iniciação Científica da UFOP, s/n, p. 1-9.
Torres, P. L. (2004). Laboratório on-line de aprendizagem: uma proposta crítica de aprendizagem colaborativa para a educação. Tubarão: Ed. Unisul.
Tuan, Y. F. (2012). Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. Tradução: Lívia de Oliveira. Londrina: Eduel.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Lucineide da Silva Santos; Josefa Eleusa da Rocha; Daniel de Souza Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
