Mortalidade neonatal e fatores de risco no estado do Paraná: tendência temporal no período de 2000 a 2016
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i8.31392Palavras-chave:
Mortalidade neonatal; Séries temporais; Modelos lineares generalizados; Modelo Quasi-Poisson.Resumo
Analisar as séries das taxas de mortalidade neonatal no estado do Paraná e fatores de risco entre os anos de 2000 a 2016. Trata-se de um estudo ecológico-descritivo-analítico utilizando modelos de regressão Quasi-Poisson e Gaussiano. Foram considerados os fatores sexo e idade da criança; idade e escolaridade da mãe. As taxas de mortalidade neonatal e neonatal precoce foram, em média, maiores para meninos em aproximadamente 2,6 e 2,4 mortes a cada 1.000 nascidos vivos, respectivamente, houve redução de uma morte a cada oito anos para meninas e uma morte a cada quatro anos para meninos em ambas as taxas. A cada cinco anos a taxa de mortalidade neonatal precoce decresceu 16% para mães até 19 anos e 12% para mães com mais de 19. Para a taxa de mortalidade neonatal houve queda de 11% a cada cinco anos nas duas faixas etárias. Entre mães com têm até sete anos de estudo houve queda de 6% na taxa de mortalidade neonatal e 11% na precoce, a cada cinco anos. Em todos os casos a taxa de mortalidade neonatal tardia não foi significativa. Houve queda significativa na taxa de mortalidade neonatal no estado do Paraná no período avaliado, com a mortalidade neonatal precoce despontando como o principal componente no decaimento; a mortalidade neonatal tardia manteve-se constante. Em média, o risco de morte neonatal é maior para os meninos; para bebês cujas mães têm até dezenove anos e entre recém-nascidos de mães com até sete anos de escolaridade.
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