O comportamento alimentar e os desdobramentos da depressão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31434

Palavras-chave:

Nutrição; Alimentação; Estado nutricional; Depressão; Transtornos Nutricionais; Psicologia; Comportamento alimentar.

Resumo

O comportamento alimentar está além de contabilizar macronutrientes ou obter energia, ele está presente desde a escolha dos alimentos, como também da escolha de onde comer e na companhia de quem. E levando em consideração essa definição, pode-se verificar que o estado emocional também faz parte do momento da refeição, e é o que alguns estudos têm demonstrado, analisando pacientes diagnosticados com depressão e a influência da alimentação na sintomatologia da doença. A partir da temática abordada, o presente estudo teve como objetivo uma revisão de literatura, buscando entender e evidenciar a existência da relação dos sintomas da depressão com alterações no comportamento alimentar em indivíduos diagnosticados. Verificou-se que o consumo frequente de alimentos ultraprocessados permite o predomínio de sintomas depressivos, que uma alimentação anti-inflamatória vem como uma forte aliada ao tratamento, pois visa a melhora da qualidade de vida dos pacientes e auxilia na redução da sintomatologia da doença e foi possível concluir que a nutrição é capaz de atuar como uma das principais aliadas no tratamento da depressão por meio de uma alimentação saudável, por meio do fornecimento dos nutrientes necessários para a melhoria do funcionamento dos sistemas vitais dos pacientes com depressão.

Referências

Barbosa, B. P. (2020). Terapia nutricional na depressão – como nutrir a saúde mental: uma revisão bibliográfica. Braz. J. of Develop. 6(12), 100617-100632dec. 10.34117/bjdv6n12-524

Beck, A. T. & Alford, A. B. (2011). Depressão causas e tratamento. (2ed. ed.) Artemed.

Costa, C. A. N. da, Caletti, G., & Gomez, R. (2011). Aumento de peso pelo uso crônico de antidepressivos entre pacientes institucionalizados em uma clínica psiquiátrica. Ciência em Movimento, 13(27), 61–69. 10.15602/1983-9480

Fekadu, N., Shibeshi, W., & Engidawork, E. (2022). Major depressive disorder: Pathophysiology and clinical management. https://www.longdom.org/open-access/major-depressive-disorder-pathophysiology-and-clinical-management-2167-1044-1000255.pdf

Garcia, G. D., Pompeo, D. A., Eid, L. P., Cesarino, C. B., Pinto, M. H., & Gonçalves, L. W. P. (2018). Relationship between anxiety, depressive symptoms and compulsive overeating disorder in patients with cardiovascular diseases. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 26, e3040–e3040. 10.1590/1518-8345.2567.3040

Giovannini, E. C. dos S., Santos, G., Gomes, L., Novais, L., Pita, M. V., Murade, N., Quiñones, E. M., & Ares, N. C. (2020). Alimentação e depressão: Uma revisão bibliográfica. Revista Higei@ - Revista Científica de Saúde, 2(4). https://periodicos.unimesvirtual.com.br/index.php/higeia/article/view/1174

Jacka, F. N., Cherbuin, N., Anstey, K. J., & Butterworth, P. (2015). Does reverse causality explain the relationship between diet and depression? Journal of Affective Disorders, 175, 248–250. 10.1016/j.jad.2015.01.007

Lakhan, S. E. & Vieira, K. F. (2008). Nutritional therapies for mental disorders. Nutrition Journal, 7(2). 10.1186/1475-2891-7-2

Leite, A. R. R. E. N. (2018). Nutrição e saúde mental: O papel da dieta na perturbação depressiva. Tese (Mestrado integrado em Medicina) – instituto de ciências biomédicas Abel Salazar. https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/114019/2/277450.pdf.

Li, Y., Lv, M.-R., Wei, Y.-J., Sun, L., Zhang, J.-X., Zhang, H.-G., & Li, B. (2017). Dietary patterns and depression risk: A meta-analysis. Psychiatry Research, 253, 373–382. 10.1016/j.psychres.2017.04.020

Lourenço, A. S. A. (2016). Ingestão de alimentos como mecanismo de regulação da ansiedade. Revisão de literatura e dissertação - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Escola de Psicologia e das Ciências da Vida. https://recil.grupolusofona.pt/bitstream/10437/7230/1/TESE%20Ana%20Louren%C3%A7o.pdf.

Mota, D. C. L. (2012). Comportamento alimentar, ansiedade, depressão e imagem corporal em mulheres submetidas à cirurgia bariátrica. Universidade de São Paulo. 10.11606/D.59.2012.tde-11062012-165343

Oliveira, V. (2014). Depressão e Atividade Física. Scribd. https://pt.scribd.com/document/355946835/Depressao-e-Atividade-Fisica-VivianeOliveira

Penaforte, F. R., Matta, N. C., & Japur, C. C. (2016). Associação entre estresse e comportamento alimentar em estudantes universitários. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, 11(1), 225–237. 10.12957/demetra.2016.18592

Pimentel, C. (2019). Nutrientes importantes para o tratamento da depressão: Você sabe quais são? Carolina Pimentel. https://carolinapimentel.com.br/blog/2019/04/17/nutrientes-importantes-para-o-tratamento-da-depressao-voce-sabe-quais-sao/

Quirk, S. E., Williams, L. J., O’Neil, A., Pasco, J. A., Jacka, F. N., Housden, S., Berk, M., & Brennan, S. L. (2013). The association between diet quality, dietary patterns and depression in adults: A systematic review. BMC Psychiatry, 13, 175. 10.1186/1471-244X-13-175

Rodrigues, F. C.C. (2017). Relação entre o comportamento alimentar e qualidade de vida. Tese do Curso de Mestrado em Tecnologia Alimentar. https://repositorio.ipsantarem.pt/bitstream/10400.15/2316/1/Rela%C3%A7%C3%A3o%20entre%20comportamento%20alimentar%20e%20qualidade%20de%20vida.pdf.

Sánchez-Villegas, A., Toledo, E., de Irala, J., Ruiz-Canela, M., Pla-Vidal, J., & Martínez-González, M. A. (2012). Fast-food and commercial baked goods consumption and the risk of depression. Public Health Nutrition, 15(3), 424–432. 10.1017/S1368980011001856

Saueressig, C., Silva, V. L. da, Antunes, L. da C., & Dall’Alba, V. (2016). Níveis de zinco sérico em pacientes internados com depressão. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 65, 239–244. 10.1590/0047-2085000000130

Sawaya, A. L., & Filgueiras, A. (2013). “Abra a felicidade”? Implicações para o vício alimentar. Nutrição e Pobreza: Estudos Avançados, 27(78), 53–70. 10.1590/S0103-40142013000200005

Senra, I. do C.R. (2017). Alimentação e depressão. Revisão de literatura no 1º Ciclo em Ciências da Nutrição. https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/106793/2/207183.pdf

Severo, J. S., Moraes, J. B. S., Freitas T. E. C., Cruz, K. J. C., Oliveira, A. R. S., Poltronieri, F., & Marreiro, D. N. (2015). Aspectos Metabólicos e Nutricionais do Magnésio. Nutrición Clínica Dietética Hospitalaria., 35(2), 67-74. 10.12873/352severo

Sezini, A. M., & Coutto Gil, C. S. G. (2014). Nutrientes e depressão. Vita et Sanitas, 8(1), 39–57.

Silva, L. A. da, & Cardoso, H. C. S. (2021). A influência da alimentação adequada na depressão. Ânima educação. https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17284

Tolkien, K., Bradburn, S., & Murgatroyd, C. (2019). An anti-inflammatory diet as a potential intervention for depressive disorders: A systematic review and meta-analysis. Clinical Nutrition, 38(5), 2045–2052. 10.1016/j.clnu.2018.11.007

Vismari, L., Alves, AG. J., & Palermo-Neto, J. (2008). Depression, antidepressants and immune system: A new look to an old problem. Archives of Clinical Psychiatry, 35(5), 196–204. 10.1590/S0101-60832008000500004

World Health Organization. Depression. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/depression

Downloads

Publicado

02/07/2022

Como Citar

AGUIAR, I. P.; CATARINA, V. S.; ALMEIDA, S. G. de. O comportamento alimentar e os desdobramentos da depressão. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e2411931434, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31434. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31434. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde