Extensão universitária: cenário e financiamento
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3150Palavras-chave:
Extensão universitária; Financiamento; CLAC / UFRJResumo
O presente estudo tem como objetivo analisar de forma crítica o papel do projeto CLAC/UFRJ, verificando sua conformidade com as diretrizes institucionais extensionistas. Trata-se de um estudo analítico, utilizando método bibliográfico. O estudo partiu do seguinte questionamento: diante da especificidade das Universidades públicas, portanto, gratuitas, como se explica cobrança por um curso oferecido? Além disso, porque a extensão, via de regra, ocupa a última posição em ordem de prioridade e importância? O estudo concluiu que em relação à ordem de prioridade, isso se explica porque a pesquisa é mais facilmente objeto de financiamento pelos diversos órgãos de fomento à pesquisa; o ensino se explica por sua própria condição primeira e alvo das instituições com esse fim. Quanto a cobrança, no caso do projeto estudado, ela se justifica, segundo estudos publicados anteriormente, os gestores alegam que se deve ao fato das verbas destinadas às Universidades não serem suficientes para financiar projetos de extensão de forma eficiente, sendo necessário, portanto, a cobrança da taxa, porém, salientando que a taxa é simbólica e bem menor em comparação com as mensalidades praticadas na esfera particular em cursos similares. Concluiu ainda, que o projeto cumpre de forma satisfatória seu papel de integrar universidade e comunidade, mesmo ainda não sendo em condições ideais, e também recomendando estudos empíricos futuros que envolvam os alunos, a fim de verificar a opinião dos mesmos em relação ao projeto.
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