A Escolarização e a Educação Inclusiva Durante a Pandemia no Amazonas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31860

Palavras-chave:

Educação inclusiva; COVID-19; Ensino remoto.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo avaliar impactos da pandemia da COVID-19 sobre a educação inclusiva no Amazonas. A metodologia utilizada foi a do estudo documental narrativo envolvendo artigos científicos, matérias jornalísticas, revistas especializadas em educação, relatórios oficiais e livros sobre o tema produzidos no período da pandemia (de 2019 até 2022) ou acerca da garantia de uma educação inclusiva mediante o cenário pandêmico que acometeu o mundo todo, por conta do COVID-19. Para tanto, os critérios adotados para seleção bibliográfica foram principalmente os de fundamentação teórica, clareza metodológica e originalidade. Ademais, problematizamos as leis de ensino em sua extensão e alcance para todos bem como a capacidade inventiva e a resiliência dos profissionais da educação, principalmente no estado do Amazonas, em busca de melhorias e alternativas para manter um ensino de qualidade mesmo que na modalidade remota, apesar das dificuldades sociais, vivenciadas pelo povo brasileiro, que passaram a ficar cada vez mais em evidência. Por último, compreendemos que as dificuldades evidenciadas ao longo do ano de 2020 e também 2021, fora possível dizer que, os projetos de educação, durante a pandemia, se mostraram falhos e deixaram como marca, um retardo no processo de desenvolvimento do ensino-aprendizagem em todas as esferas do ensino no estado do Amazonas.

Biografia do Autor

Francisco Karyvaldo Magalhães Secundino, Universidade Federal do Amazonas

Professor de pós-graduação da faculdade Santa Teresa, funcionário público pela Secretaria Municipal de Manaus - SEMED e pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto - SEDUC, tem larga experiência na área de Educação há 18 anos, com ênfase em Educação. Graduado em pedagogia pela Universidade Paulista - UNIP, licenciado em Língua Portuguesa pela Universidade Internacional de Curitiba - UNINTER, graduado em psicologia no Centro Universitário - FAMETRO, CRP:20/10051. Pós-graduado em psicopedagogia pela Universidade Internacional de Curitiba - UNINTER, pós-graduado em neuropsicopedagogia na Faculdade Martha Falcão e mestrando na Universidade Fernando Pessoa - UFP, Porto, Portugal. Pesquisador da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Palestrante. Mestrando em Educação pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM, junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas - PPGE. Número para contato: 981619152.

João Otacílio Libardoni dos Santos, Universidade Federal do Amazonas

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (CEFD/UFSM 2001/2004), Mestrado (2006/2008) e Doutorado (2010/2014) em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (CEFID/UDESC). Foi coordenador do curso de Educação Física Licenciatura Diurno e do Laboratório de Estudo do Desempenho Humano (LEDEHU/FEFF/UFAM) (2015 -2016), representante Docente Eleito da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia no Conselho Universitário (2016/2017) e representante da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia na Câmara de Pesquisa e Pós Graduação (CPPG/PROPESP). Atuou também como Diretor de Pesquisa na Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Amazonas (2016-2017). Atualmente é Professor Adjunto Nível IV da Universidade Federal do Amazonas e ocupa o cargo de Diretor da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF/UFAM). É membro da Sociedade Brasileira de Biomecânica (SBB), da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), do Conselho Estadual de Saúde do Estado do Amazonas (CES/AM) e da Sociedade Brasileira de Atividade Física e saúde (SBAFS). Atua também como Docente/orientador permanente do Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu (mestrado/doutorado) em Educação e no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu (mestrado) em Ciências do Movimento Humano (PPGCIMH). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase: Desenvolvimento Motor de Crianças, Educação Especial e Inclusão no Contexto Amazônico e Biomecânica do Calçado e do Esporte.

Referências

Barros, J. T. A., Silva, F. V. & Barros, S. A. (2021). Experiências cotidianas de um deficiente visual licenciando em Ciências e sua realidade inclusiva. Revista Amazônida: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas. 5(1), 1-17.

Bastos, M. A. C. & Guilherme, A. P. O retorno às aulas híbridas em uma escola pública no Amazonas (Brasil) no período de pandemia 2020-2021: um estudo de caso sobre novos desafios docentes. Revista Educação e Humanidades. 3(2), 191-206.

Brasil. (2015). Câmara dos Deputados. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, p. 43, 2015. https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13146-6-julho- 2015-781174-publicacaooriginal-147468- pl.html.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf.

CEE-AM. (2020). Conselho Estadual de Educação do Amazonas. Resolução N° 30/2020. http://www.educacao.am.gov.br/aula-em-casa/.

Cervo, A. L., Bervian, P. A. & Silva, R. (2007). Metodologia científica. (6a ed.), Ed. Pearson Prentice Hall.

Charoux, O. M. G. (2010). Metodologia Processo de Produção, Registro e Relato do Conhecimento. 2ed. Editora DVS.

CONANDA. (2020). Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Recomendações do CONANDA para a proteção integral a crianças e adolescentes durante a pandemia do covid-19. Brasília, DF: CONANDA.

Dos Santos, I., Martins, N. M. & Gordiano, J. G. Considerações sobre o ensino remoto no processo educativo Amazônico em função da COVID-19 2020. Revista Eletrônica Mutações. 13 (21), 75-87.

Fachinetti, T. A., Spinazola, C. D. C. & Carneiro, R. U. C. Educação inclusiva no contexto da pandemia: relato dos desafios, experiências e expectativas 2021. Educação em Revista, Marília. 22 (1) 151-166.

Florian, L. (2017). The heart of inclusive education is collaboration. Pedagogika. 126 (2). 248-253.

Fumegalli, R. D. C. D. A. (2012). Inclusão escolar: o desafio de uma educação para todos? UNIJUÍ – Universidade regional do Nordeste do estado do Rio Grande do Sul.

Haug, P. (2017). Understanding inclusive education: ideals and reality." Scandinavian journal of disability research. 19 (3). 206-217.

ISTAT. (2019). L'inclusione scolastica: accessibilità, qualità dell'offerta e caratteristiche degli alunni con sostegno: anno scolastico. 2017- 2018.

Ismaili, J., & El Houcine, O. I. (2017). Mobile learning as alternative to assistive technology devices for special needs students. Education and Information Technologies. 22 (3). 883-899.

Matos, M. A. D. S., Lemos, C. D. & Batista, C. P. (2017). Os planos nacional, estadual e municipal de educação e a pessoa com deficiência visual: um olhar crítico-analítico no contexto amazônico. Revista Amazônida: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas. 1 (1).

Mendes, R. (2020). Protocolos sobre educação inclusiva durante a pandemia da COVID-19: um sobrevoo por 23 países e organismos internacionais. Instituto Rodrigo Mendes.

ONU. Organização das Nações Unidas. (2006). Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Reis, B. M. (2021). Educação inclusiva: aprendizagem de estudantes com deficiência em tempo de pandemia. Universidade do Estado do Amazonas, Manaus.

SAEB. Sistema de Avaliação da Educação Básica.(2021). Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. https://www.gov.br.

Silva, L. D. O., Santos, D. A. D., & Alves, H. C. (2021). A contribuição dos instrumentos avaliativos para a autonomia na educação a distância.

Revista Amazônida: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas. 5 (1). 01-21.

Silva, I. R. D., & Silva, C. R. D. (2021). O projeto ‘Aulas em Casa’ e a educação remota durante a pandemia do COVID-19: análise da experiência do estado do Amazonas. Revista Educar Mais, 10.15536/reducarmais.5.2021.2220. https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/educarmais/article/view/2220. 5 (1). 25-34.

Tavares, A., & Silva, B. (2021). De Manaus/Brasil, reflexões sobre o valor da inclusão digital com a pandemia. Potiguar Notícias, 2020. https://www.potiguarnoticias.com.br/noticias/46335/de- manausbrasil-reflexoes-sobre-o-valor-da-inclusao-digital-com-a-pandemia.

Downloads

Publicado

11/07/2022

Como Citar

SECUNDINO, F. K. M. .; SANTOS, J. O. L. dos . A Escolarização e a Educação Inclusiva Durante a Pandemia no Amazonas. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 9, p. e33811931860, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i9.31860. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31860. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

v. 11 n. 9

Seção

Ciências Educacionais

Licença

Copyright (c) 2022 Francisco Karyvaldo Magalhães Secundino; João Otacílio Libardoni dos Santos

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.