Perfil motivacional de licenciandos em química na perspectiva sociocognitivista: considerando gênero e programas institucionais
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31942Palavras-chave:
Motivação; Teoria da Autodeterminação; Formação de Professores de Química; Ensino.Resumo
Este estudo teve por finalidade analisar o perfil motivacional de licenciandos em Química na cidade de Manaus considerando fatores como gênero e participação em programas institucionais. Para tanto, adotamos a abordagem mista de pesquisa que possibilita o diálogo e integração entre dados quantitativos e qualitativos. A pesquisa contou com a participação de 58 estudantes de duas instituições federais de nível superior. Os dados foram coletados mediante aplicação de um questionário formado por itens que avaliavam diferentes níveis motivacionais propostos pela Teoria da Autodeterminação. Além disso, empregamos entrevista semiestruturada buscando compreender melhor os fatores que influenciaram no perfil motivacional dos participantes. Em relação ao questionário, os dados foram tratados a partir de estatística descritiva e inferencial, enquanto os discursos foram analisados de acordo com os pressupostos da Análise Textual Discursiva. Os resultados evidenciaram um perfil motivacional pouco autodeterminado com médias mais elevadas para itens que avaliavam a motivação extrínseca por regulação introjetada. A partir dessa compreensão é possível desenvolver estratégias e ações que favoreçam a permanência no curso, bom desempenho e bem-estar nos contextos de formação. Dessa maneira, esperamos que esta pesquisa possa contribuir para promover discussões acerca da importância da motivação na formação de professores de química.
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