Efeitos do aparelho de protração mandibular FLF na face: análise morfométrica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31950Palavras-chave:
Má Oclusão Classe II de Angle; Ortodontia; Face.Resumo
Objetivo: Determinar os efeitos do Aparelho de Protração Mandibular FLF associado ao aparelho ortodôntico fixo na face, por meio de análise morfométrica. Método: a amostra foi composta por 60 fotografias em perfil (30 iniciais e 30 finais) de 30 jovens brasileiros (17 homens e 13 mulheres), com média de idade inicial de 12 anos e 7 meses. Os pacientes que participaram desta amostra, utilizaram o aparelho FLF, e deveriam ser leucodermas, com má oclusão de Classe II, 1ª divisão (mínimo ½ classe II), deficiência mandibular e perfil convexo, dentição permanente completa e padrão de crescimento equilibrado. O tempo médio de uso do FLF foi de 8 meses e o tempo médio total de tratamento com aparelhos fixos e MPA FLF foi de 2 anos e 1 mês. Para comparação entre a amostra FLF e o padrão esquelético segundo Farkas, e comparação entre as fases Pré e Pós, foi utilizado o teste “t” pareado. Adotou-se o nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: houve diferença estatisticamente significante entre os valores da amostra estudada (MPA FLF) e a amostra de Farkas em T1 analisado isoladamente, em T2 também analisado isoladamente, porém, quando se verificou a diferença entre T2 - T1, ou seja, o efeito na proporção da face, o que ocorreu, não houve diferença estatisticamente significante. Conclusão: pode-se afirmar que o MPA FLF não apresentou impacto na face, apesar de ser um método eficaz para a correção da má oclusão de Classe II.
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