Reutilizando recursos e transformando o futuro através da Educação Ambiental
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32185Palavras-chave:
Educação ambiental; Óleo de cozinha; Reciclagem; Sustentabilidade.Resumo
O atual momento ecológico necessita utilizar de todos os saberes e experiências para a implementação da sustentabilidade em todos os campos da realidade social. Sendo assim, devido à carência de informações que envolvem a destinação correta e o aproveitamento de alguns resíduos, principalmente o doméstico, a atual Educação Ambiental deve difundir a “Ecoeducação”. Este artigo teve como fundamento prático e teórico um projeto de extensão universitária desenvolvido na Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade João Monlevade, que utilizou a Educação Ambiental para coletar e reaproveitar o óleo de cozinha já utilizado na fabricação de alimentos. Inicialmente estruturado para ser desenvolvido de forma presencial nas escolas de Ensino Fundamental de João Monlevade, Minas Gerais, o projeto teve que sofrer adaptações devido às mudanças provocadas pelas aulas remotas implementadas durante o ano de 2021, como consequência da pandemia causada pela Covid-19. O projeto teve como objetivo arrecadar óleo de cozinha para ser reutilizado na fabricação de sabão e outros produtos. Não sendo possível desenvolver as ações nas escolas, a equipe do projeto utilizou as mídias sociais para um processo de conscientização da importância do descarte correto e da reutilização do óleo de cozinha. Assim, em parceria com alguns órgãos da prefeitura local, foram instalados “Ecopontos” de coleta do óleo que seria destinado à reciclagem. O projeto teve boa receptividade por meio da participação da população local e demonstrou que, se bem orientados, os indivíduos podem colaborar com práticas sustentáveis, num esforço conjunto de consolidação de atitudes socioambientais.
Referências
Amato Neto, J. (2011). Os desafios da produção e do consumo sob novos padrões sociais e ambientais. In: Amato Neto, Jr. (org.) (2011). Sustentabilidade & Produção: teoria e prática para uma gestão sustentável. Atlas.
Boff, L. (2012). Sustentabilidade: o que é, o que não é. Editora Vozes.
Brasil. (1999). Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Política Nacional de Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 de abril 1999. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm.
Brasil. (2010). Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Altera a Lei nº. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília: Câmara dos Deputados, n. 81, 2010.
Costa, A. R. S., Ximenes, T. C. F., Ximenes, A. F. & Beltrame, L. T. C. (2015). O processo da compostagem e seu potencial na reciclagem de resíduos orgânicos. Revista Geama. 1(2), 116-30. http://www.journals.ufrpe.br/index.php/geama/article/view/503.
Cotta, J. A. O., Brandão, J. F. C., Ferreira, T. E. D., Souza, R. A. S. O., Souza, a. P., Silva, F. E. & Cota, D. L. S. (2021). Educação Ambiental em tempos de pandemia: uma experiência na instituição de ensino Liber, João Monlevade, Minas Gerais. Research, Society and Development. 10(4), 1-17. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i4.XXXXX.
Ferreira, R. O. F. & Souza, A. M. (2021). Saberes ambientais nos livros indígenas: uma proposta de educação ambiental a partir das árvores. Revista Engenharia de Interesse Social. 5(6), 97-115. https://doi.org/10.35507/25256041/reis.v5i6.
Gil, A. C. (2012). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (6a ed.), Atlas.
Gontijo, J. R. M., Fagiani, C. C. & Previtali, F. S. (2022). Desafios para uma formação e desenvolvimento profissional docente que possibilite uma educação de qualidade e humanizada. Research, Society and Development. 1(7), 1-14. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i729378.
G1. (2019) Lixo Doméstico, problema global.
Guimarães, M. A. (2015). Dimensão Ambiental da Educação. Papirus. 120 p.
Justino, M. N. (2011). Pesquisa e recursos didáticos na formação e prática docentes. IBPEX.
Leão, G. R. (2016). Técnica de descarte. Uma análise do comportamento dos indivíduos e a maneira de destinar seus resíduos. Revista Engenharia de Interesse Social. 1(1), 1-11. https://doi.org/10.35507/25256041/reis.v1i1.1442.
Medeiros, A. B., Mendonça, M. J. S. L., Sousa, G. L. & Oliveira, I. P. A. (2011). Importância da educação ambiental na escola nas séries iniciais. Revista Faculdade Montes Belos, 4(1), 1-17. http://revista.fmb.edu.br/index.php/fmb/article/view/30.
Organização das Nações Unidas – ONU. (1987). Relatório Brundtland: nosso futuro comum. Assembleia Geral da ONU.
Organização das Nações Unidas – ONU. (1983). Declaração sobre os Direitos dos Povos ao Desenvolvimento. Viena.
Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso. (2008). Programa de coleta seletiva de óleo de cozinha usado. www.paraiso.mg.gov.br.
Rabelo, R. A. & Ferreira, O. M. (2008). Coleta seletiva de óleo residual de fritura para aproveitamento industrial. Goiânia: UCG, 221 p.
Rodriguez, J. M. M. & Silva, E. V. (2009). Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: problemática, tendências e desafios. Fortaleza: Editora UFC, 241 p.
Sato, M., Silva, R. & Jaber, M. (2018). Educação Ambiental: tessituras da esperança. Cuiabá: Editora da UFMT, 103 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Telma Ellen Drumond Ferreira; José Alves Ferreira Neto; Leidmara Quaresma da Silva; Mariane Daniele Fernandes Dias; Nelíria Aparecida Dias
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.