Perfil epidemiológico dos usuários de um pronto-socorro público classificados como não urgentes antes e depois da pandemia de Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32357Palavras-chave:
Política pública; Assistência ambulatorial; Demandas; Classificação; Covid-19.Resumo
O objetivo geral do estudo foi verificar o perfil epidemiológico dos usuários de um pronto-socorro público classificados como não urgentes, antes e depois da pandemia de Covid-19 e o objetivo específico foi analisar a situação considerando o interesse acadêmico e profissional pelo assunto, visando contribuir com a qualidade do cuidado prestado no Sistema Único de Saúde brasileiro. A metodologia incluiu revisão integrativa, aprovação em comitê de ética e ficha de dados (gênero, idade, dia, hora, município, bairro e queixa) do arquivo do Hospital, incluídos todos os participantes com boletim de entrada completo, finalizando com análise estatística e relatório. O estudo demonstrou que, em 2019, o Serviço atendeu tanto homens quanto mulheres, sendo crianças e adultos, em dia útil, horário da manhã e tarde, residentes na capital, vindos de bairros próximos e dos bairros mais populosos e com queixa de traumatologia, clínica médica e atendimentos especializados. Em 2020/2021, o atendimento foi de homens e mulheres, sendo adultos, em dia útil, horário da manhã e tarde, residentes na capital, bairros mais próximos e com queixas de traumas físicos e dor torácica. Com a pandemia de Covid-19, embora o número de usuários classificados como não urgentes tenha sido três vezes menor que em 2019, eles recorreram ao pronto-socorro comparecendo homens e mulheres, adultos, no horário da manhã e tarde, em dia útil, residentes na capital, em bairros próximos e com queixas de traumas físicos e dor torácica.
Referências
Barbosa, D. V.S., Barbosa, N. B. & Najberg, E. (2016). Regulação em Saúde: desafios à governança do SUS. Cadernos Saúde Coletiva, 24(1), 49-54.
Barros, R. (2021). Emergência em saúde pública da pandemia da Covid-19: Breves apontamentos. Revista Baiana de Saúde Pública, 23 (1), 11-18.
Barros, F. P. C. & Amaral, T. C. L. (2017). Os desafios da regulação em s saúde no Brasil. Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, 16 (3suppl), 39-45.
Batista, S. R., Vilarins, G. C. M., Lima, M. G. & Silveira, T. B. (2019). O Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal, Brasil, e o desafio da integração entre os níveis assistenciais. Ciência & Saúde Coletiva, 24 (6).
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado Federal.
Campos, G. W. S. A. (2018) SUS: o que e como fazer? Ciência & Saúde Coletiva, 23 (6), 1707-1714.
Cecílio, L. C. & Reis, A. A. C. (2018). Apontamentos sobre os desafios (ainda) atuais da atenção básica à saúde. Cadernos de Saúde Pública,34(8).
Conselho Nacional de Saúde. (2017). Carta dos deveres e direitos da pessoa usuária da saúde. http://www.conselho.saude.gov.br.
Faria, T. L. M., Nascimento, D. M., Filho, M. C. F. & Nunes, S. F. (2017). A Política Nacional de Urgência e Emergência sob a Coordenação Federativa em Municípios Paraenses. Saúde e Sociedade, 26(3), 726-737.
Ibiapina, F. & Mossé, P. (2018). Um olhar sobre sistemas de saúde locais e nacionais. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 31(4) ,1-3.
Köche, J. C. (2011). Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes.
Lara, M., Fernandes, C. M. S., Penteado, V. P. & Serra, M. C. (2021). Direito à saúde e judicialização no acesso a tratamentos de média e alta complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Research, Society and Development, v. 10, n. 3.
Marconi, M. A., Lakatos, E. M. (2012). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo, SP: Atlas.
Ministério da Saúde. (2012). Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. http://www. saúde.gov.br/.MinistériodaSaúde.(2019).Componentehospitalardarededeatençãoàsurgências.http://www.saude.gov.br/.
Ministério da Saúde. (2019). Sistema Único de Saúde (SUS): estrutura, princípios e como funciona. http://www.saude.gov.br/.
Nunes, S. F. (2018). Instituto do pacto de saúde: regionalização e municipalização da saúde no Estado do Pará. Belém: Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará. Tese apresentada como requisito à obtenção do grau de Doutora em Ciência: Desenvolvimento Socioambiental do Curso de Doutorado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido.
Liszczynski, P. K. et al. (2022). Impacto da pandemia de Covid-19 na qualidade dos serviços de saúde prestado por serviços de emergência e departamentos de emergência na opinião dos pacientes: estudo piloto. Environ Res Saúde Pública, 19 (3), 1232.
Santos, T. B. S. & Pinto, I. C. M. (2017). Contratualização da gestão hospitalar versus regulação em saúde: agências, controle estatal e avaliação do SUS. Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, 16 (3 supl.),47-53.
Santos, N. R. (2018). SUS 30 anos: o início, a caminhada e o rumo. Ciência & Saúde Coletiva, 23 (6).
Silva, P. L., Paiva, L., Faria,V. B., Ohi, R. I. B.& Chavaglia, S. R. R. (2016). Triage in an adult emergency service: patient satisfaction. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50 (3 suppl), 427-432.
Smith, M. G. & Ferreri, S. P. (2016). A model to inform community pharmacy’s collaboration in outpatient care. Research in Social and Administrative Pharmacy, 12 (3), 529-34.
Ursi, E.S. & Gavão, C. M. (2005). Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão de literatura [dissertação]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Candida do Socorro Conte de Almeida; Sílvia Ferreira Nunes; Silvestre Savino Neto; Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça ; Oswaldo Gomes de Souza Júnior; Elson Ferreira Costa; Jucirema Rodrigues Farias
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.