Uso de drogas vasoativas no manejo do choque: uma revisão da literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32453

Palavras-chave:

Choque; Drogas vasoativas; drogas vasoativas; Manejo.; manejo

Resumo

As doenças agudas são frequentemente caracterizadas por alteração na homeostase cardiovascular. Os mecanismos subjacentes podem incluir múltiplos fatores que alteram o volume sanguíneo (real ou efetivo), a função cardíaca (diastólica e/ou sistólica) ou os vasos (grandes vasos e/ou microvasculatura). O presente estudo tem como objetivo analisar quais são as drogas vasoativas são utilizadas no manejo do choque. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, onde se adotou a revisão integrativa da literatura, que conforme Galvão (2012), é uma construção de uma análise ampla da literatura com passos pré-definidos. Realizado através da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) nas bases de dados do Pubmed, usando os cruzamentos dos descritores em inglês “Vasoactive Drug”, “Catecholamines”. Os agentes vasoativos são classificados em simpaticomiméticos, análogos da vasopressina e angiotensina II. As catecolaminas são subdivididas em categorias de ação indireta, ação mista e ação direta. Apenas os agentes de ação direta têm um papel no choque. Os agentes diretos são ainda delineados por sua natureza seletiva (por exemplo, dobutamina, fenilefrina) ou atividade não seletiva (por exemplo, epinefrina, norepinefrina) nos receptores α1, α2, β1, β2 e β3. As catecolaminas são mais frequentemente associadas à melhora clínica em estados de choque. As drogas vasoativas fazem parte do tratamento do choque e devem ser escolhidas de acordo com a necessidade do paciente, por isso é essencial que os profissionais de saúde tenham o conhecimento adequado desses fármacos para melhor atenderem cada caso.

Referências

Russell, J. A., Gordon, A. C., Williams, M. D., Boyd, J. H., Walley, K. R., & Kissoon, N. (2021) Vasopressor Therapy in the Intensive Care Unit. Semin Respir Crit Care Med. 42(1):59-77.

Galvão, C. M., et al. Revisão integrativa: método de revisão para sintetizar as evidências disponíveis na literatura. In: Brevidelli MM, Sertório SCM. Trabalho de conclusão de curso: guia prático para docentes e alunos da área da saúde. 105-26, 2012.

Bosch, N. A., Teja, B., Wunsch, H., & Walkey, A. J. (2021) Practice Patterns in the Initiation of Secondary Vasopressors and Adjunctive Corticosteroids during Septic Shock in the United States. Ann Am Thorac Soc.18(12):2049-2057.

Jentzer, J. C., Coons, J. C., Link, C. B., & Schmidhofer, M. (2015) Pharmacotherapy update on the use of vasopressors and inotropes in the intensive care unit. J Cardiovasc Pharmacol Ther.20(3):249-60.

Annane, D., Ouanes-Besbes, L., de Backer, D. D. U. B., Gordon, A. C., Hernández, G., Olsen, K. M., Osborn, T. M., Peake, S., Russell, J. A., & Cavazzoni, S. Z. (2018) A global perspective on vasoactive agents in shock. Intensive Care Med.44(6):833-846.

Jentzer, J. C., Ahmed, A. M., Vallabhajosyula, S., Burstein, B., Tabi, M., Barsness, G. W., Murphy, J. G., Best, P. J., & Bell, M. R. (2021) Shock in the cardiac intensive care unit: Changes in epidemiology and prognosis over time. Am Heart J.232:94-104.

Meresse, Z., Medam, S., Mathieu, C., Duclos, G., Vincent, J. L., & Leone, M. (2020) Vasopressors to treat refractory septic shock. Minerva Anestesiol. 86(5):537-545.

Israelsen, M., Krag, A., Allegretti, A. S., Jovani, M., Goldin, A. H., Winter, R. W., & Gluud, L. L. (2017) Terlipressin versus other vasoactive drugs for hepatorenal syndrome. Cochrane Database Syst Rev. 9(9).

Lobo, M. D., Sobotka, P. A., & Pathak, A. (2017) Interventional procedures and future drug therapy for hypertension. Eur Heart J. 14;38(15):1101-1111.

Seilitz, J, Grafver, I, Kiszakiewicz, L, Oikonomakis, I, Jansson, K, Axelsson, B, & Nilsson, K. F. (2021) A Randomized Porcine Study in Low Cardiac Output of Vasoactive and Inotropic Drug Effects on the Gastrointestinal Tract. Shock. 56(2):308-317.

Cacanyiova, S, Goals, S, Zemancikova, A, Majzunova, M, Cebova, M, Malinska, H, Hüttl, M, Markova, I, & Berenyiova, A. (2021) The Vasoactive Role of Perivascular Adipose Tissue and the Sulfide Signaling Pathway in a Nonobese Model of Metabolic Syndrome. Biomolecules. 11(1):108.

Udesen, N. L. J., Helgestad, O. K. L., Banke,. A .B S., Frederiksen, P. H., Josiassen, J., Jensen, L. O., Schmidt, H., Edelman, E. R., Chang, B. Y., Ravn, H. B., & Møller, J. E. (2020 )Impact of concomitant vasoactive treatment and mechanical left ventricular unloading in a porcine model of profound cardiogenic shock. Crit Care. 24(1):95.

Miller, L. E., Laughon, M. M., Clark, R. H., Zimmerman, K. O., Hornik, C. P., Aleem, S., Brian, S. P., & Greenberg, R G. (2021) Vasoactive medications in extremely low gestational age neonates during the first postnatal week. J Perinatol.41(9):2330-2336.

Cioccari, L, Luethi, N, Bailey, M, Shehabi, Y, Howe, B, Messmer, A. S., Proimos, H. K., Peck, L., Young , H., Eastwood, G. M., Merz, T. M., Takala, J., Jakob, S. M., & Bellomo, R. (2020). The effect of dexmedetomidine on vasopressor requirements in patients with septic shock: a subgroup analysis of the Sedation Practice in Intensive Care Evaluation [SPICE III] Trial. Crit Care. 24(1):441.

Lim, J. Y., Park, S. J., Kim, H. J., Kim, H. J., Choo, S. J., Chung, C. H., Lee, J. W., Park, D. W., & Kim, J. B. (2021) Comparison of dopamine versus norepinephrine in circulatory shock after cardiac surgery: A randomized controlled trial. J Card Surg. 36(10):3711-3718.

Chang, Y. T., Huang, W. C., Cheng, C. C., Ke, M. W., Tsai, J. S., Hung, Y. M., Huang, N. C., Huang, M. S., Wann, S. R. (2020) Efeitos da epinefrina na variabilidade da frequência cardíaca e citocinas em um modelo de sepse em ratos. Bosn J Basic Med Sci. 20(1):88-98.

Belletti, A., Benedetto, U., Biondi-Zoccai, G., Leggieri, C., Silvani, P., Angelini, G. D., Zangrillo, A., & Landoni, G. (2017) The effect of vasoactive drugs on mortality in patients with severe sepsis and septic shock. A network meta-analysis of randomized trials. J Crit Care. 37:91-98.

Birtan, D., Arslantas, M. K., Altun, G. T., Dincer, P. C., Gecegormez, S., Demirel, A., Ayanoglu, H. O. (2018). Effect of Vasoactive Therapy Used for Brain-Dead Donors on Graft Survival After Kidney Transplantation. Transplant Proc.50(5):1289-1291.

D'Souza, M., Pye, S., Randle, E., Ramnarayan, P., & Jones, A. J. (2022) Use of peripheral vasoactive drug infusions during the critical care transport of children with paediatric inflammatory multisystem syndrome temporally associated with SARS-CoV-2 infection. Arch Dis Child. 107(3):e11

Lesur, O., Delile, E., Asfar, P., & Radermacher, P. (2018) Hemodynamic support in the early phase of septic shock: a review of challenges and unanswered questions. Ann Intensive Care. 29;8(1):102.

Downloads

Publicado

26/07/2022

Como Citar

COSTA JUNIOR, V. A. da; BRANCO, A. L. G. C. .; CAVALCANTI, A. L. M. .; BARROS, B. S. .; MAPURUNGA VASCONCELOS, D.; NEGREIROS, F. da S. .; ROSA, Ícaro F. .; PORTELA, L. P. .; TEIXEIRA, L. N. A. . Uso de drogas vasoativas no manejo do choque: uma revisão da literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 10, p. e149111032453, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i10.32453. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32453. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde