Crise não epiléptica: eventos paroxísticos de origem psicogênica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32597

Palavras-chave:

Crise Psicogênica não Epiléptica; Epilepsia; Vídeo-eletroencefalograma; Eventos traumáticos.

Resumo

Este artigo aborda a crise não epiléptica em eventos paroxísticos de origem psicogênica. Nele, discute-se as dificuldades que os profissionais da saúde, responsáveis pelo diagnóstico, possuem ao lidar com indivíduos que apresentam sinais e sintomas epilépticos, mas que por sua vez, não tem relação com a epilepsia. Nesse contexto, o objetivo geral é investigar como se dá o processo de diagnóstico da Crise Psicogênica não Epiléptica (CPNE). Para isso, o procedimento metodológico reportou-se ao uso da pesquisa bibliográfica por meio da coleta de dados de artigos publicados que abrangessem e retratassem a temática direcionada à prática clínica, assim, foram analisadas publicações acadêmicas, selecionadas as de interesse, e por meio da observação foram analisados os dados com intuito de reunir o conhecimento produzido sobre o tema. Após a pesquisa, concluio-se que é necessário que equipes de saúde tenham conhecimento a respeito das características, diagnóstico e tratamento de uma CPNE, para que diante de qualquer ocorrência aparente, busque-se investigar em detalhes o histórico de vida do indivíduo e que esse seja encaminhado para a realização do vídeo-eletroencefalograma, a fim de descartar ou confirmar de maneira correta a investigação e oferecer um tratamento resolutivo.

Biografia do Autor

Gabriela Gamba da Silva, União das Faculdades de Alta Floresta

Acadêmica do 10° semestre de Enfermagem e pós-graduanda em Enfermagem em Urgência e Emergência.

Andreia Cristina Pontarolo Lidoino, Universidade do Vale do Taquari

Professora efetiva da Educação Básica Rede Estadual de Mato Grosso, atuando como Coordenadora Regional do Alfabetiza MT, polo de Alta Floresta Mato Grosso e na Faculdade de Alta Floresta FAF. Graduada em Pedagogia pela União das faculdades de Alta Floresta (UNIFLOR), Pós-graduada em Educação Infantil e Alfabetização pela AJES e em Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva pela CENSUPEG, Mestra em Ensino pela UNIVATES e doutoranda em Ensino, pela UNIVATES. Experiência em atuar na Educação Básica do 1º ao 5º ano, sala de Recurso Multifuncional, Laboratório de Aprendizagem e no Ensino Superior com as disciplinas de: Estágio Supervisionado, Língua brasileira de sinais, LIBRAS, Didática, Alfabetização e Letramento, Fundamentos e Metodologia da: Alfabetização. Publicações de artigos na área de Ensino e Educação. Experiência em atuar com formação continuada de professores para Educação Infantil, 1º ao 5º ano, com os temas: Currículo, planejamento, avaliação, transtornos e deficiências. Possui certificação de participação e ministrante em cursos, minicursos, oficinas e palestras voltado para área de atuação da Educação Básica, Educação Especial e Ensino Superior.

Referências

Anzellotti, F., Dono, F., Evangelista, G., Pietro, D. M., Carrarini, C., Russo, M., Ferrante, C., Sensi, L. S., & Onofrj, M. (2020). Psychogenic Non-epileptic Seizures and Pseudo-Refractory Epilepsy, a Management Challenge. Frontiers in Neurology: Epilepsy. 11 (461), 1-14.

Baslet, G. (2011). Psychogenic non-epileptic seizures: A model of their pathogenic mechanism. Elsevier. 20 (1), 1-13.

Boccato, V. R. C. (2006). Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo. 18 (3), 265-274.

Bowman, E. (2006). Why Conversion Seizures Should Be Classified as a Dissociative Disorder. Psychiatric Clinics of North America. 29 (1), 185-211.

Breuer, J., & Freud, S. (1955). Studies on hysteria (1893-1895). The Standard Edition of the Complete Psychological Works of Sigmund Freud. 2, 1-372 .

Cuthill, F. M., & Espie, C. A. (2005). Sensitivity and specificity of procedures for the differential diagnosis of epileptic and non-epileptic seizures: A systematic review. Seizure. 14 (5), 293-303.

Davis, B. J. (2004). Predicting nonepileptic seizures utilizing seizure frequency, EEG, and response to medication. European Neurology. 51 (3), 153-156.

Goodwin, J., & Gross, M. (1979). Pseudoseizures and Incest. American Journal of Psychiatry. 153 (9), 1231.

Jr, W. C. P. L., Baker, G. A., Duncan, R., Goldstein, L. H., & Reuber, M. (2013). Minimum requirements for the diagnosis of psychogenic nonepileptic seizures: A staged approach. Epilepsia: Official Journal of the International League Against Epilepsy. 54 (11), 2005-2018.

Jungilligens, J., Michaelis, R., & Popkirov, S. (2021). Misdiagnosis of prolonged psychogenic non-epileptic seizures as status epilepticus: epidemiology and associated risks. Journal of Neurology, Neurosurg, and Psychiatry, Alemanha. 92 (12), 1341-1345.

Kozlowska, K., Chudleigh, C., Cruz, C., Lim, M., Mcclure, G., Savage, B., Shah, U., Cook, A., Scher, S., Carrive, P., & Gill, D. (2018). Psychogenic non-epileptic seizures in children and adolescents: Part II – explanations to families, treatment, and group outcomes. Clinical Child Psychology and Psychiatry, Westmead/Austrália. 23 (1), 160-176.

Kutlubaev, M. A., Xu, Y., Hackett, M. L., & Stone, J. (2018). Dual diagnosis of epilepsy and psychogenic nonepileptic seizures: systematic review and meta-analysis of frequency, correlates and outcomes. Epilepsy e Behavior. 89, 70-78.

Labiner, D. M., Bagic, A. I., Herman, S. T., Fountain, N. B., Walczak, T. S., & Gumnit, R. J. (2010). Essential services, personnel and facilities in specialized epilepsy centers-revised 2010 guidelines. Epilepsia, Minneápolis. 51 (11), 2322-2333.

Lanzillotti, A. I., Sarudiansky, M., Lombardi, N. R., Korman, G. P., & D’Alessio, L. (2021). Updated Review on the Diagnosis and Primary Management of Psychogenic Nonepileptic Seizure Disorders. Neuropsychiatric Disease and Treatment, Buenos Aires. 17, 1825-1838.

Liske, E., & Forster, F. M. (1964). Pseudoseizures a problem in the diagnosis and management of epileptic patients. Neurology, Minneápolis. 14 (41), 41.

Mayor, R., Howlett, S., Grunewald, R., & Reuber, M. (2010). Long-term outcome of brief augmented psychodynamic interpersonal therapy for psychogenic nonepileptic seizures: seizure control and health care utilization. Full-Length Original Research 1169, Sheffield. 51 (7), 1169-1176.

Minayo, M. C. S. (2014). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14ª edição. São Paulo: Hucitec Editora. 1-416.

Moore, P. M., & Baker, G. A. (1997). Non-epileptic attack disorder: a psychological perspective. Elsevier, Liverpool. 6 (6), 429-434.

Toffa, D. H., Poirier, L., & Nguyen, D. K. (2020). The first-line management of psychogenic non-epileptic seizures (PNES) in adults in the emergency: a practical approach. Acta Epileptologica. 2 (7), 1-11.

Witgert, M. E., Wheless, J. W., & Breier, J. I. (2005). Frequency of panic symptoms in psychogenic nonepileptic seizures. Epilepsy Behavior. 6 (2), 174-178.

Downloads

Publicado

06/08/2022

Como Citar

SILVA, G. G. da; LIDOINO, A. C. P. . Crise não epiléptica: eventos paroxísticos de origem psicogênica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 10, p. e415111032597, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i10.32597. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/32597. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão