O mal-estar docente no ensino de física: perspectivas e desafios

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3265

Palavras-chave:

Ensino de Física; Práticas pedagógicas; Desafios do ensino de Física; Mal-estar docente.

Resumo

Este trabalho teve como principal motivo de sua realização descrever os principais problemas enfrentados pelos professores, principalmente os de rede pública e mostrar a importância deste tema já que interfere na qualidade do ensino dos alunos e aprofundar um trabalho já realizado anteriormente. Portanto, a realidade escolar no ensino de física enfrenta sérios problemas como desinteresse dos alunos, a desmotivação e mal-estar docente na área, em que é bastante afetada pelas péssimas condições de trabalho, por profissionais mal remunerados e a péssima infraestrutura das instituições, uma forma mecânica de ensino levada pela falta de equipamentos e laboratórios. O objetivo principal ao longo deste trabalho é apontar as principais dificuldades enfrentadas no ensino de física, o que leva ao mal-estar docente que consequentemente interfere na educação, causando o afastamento dos profissionais ou interferindo na qualidade do ensino. E a partir de uma pesquisa bibliográfica desenvolver ou incentivar a criação de novas perspectivas para o ensino contribuindo tanto para o desenvolvimento do aluno quanto do professor. No entanto, o ensino pode contribuir de forma significativa, através de formas mais eficientes para ministrar a disciplina por melhores condições de trabalho, para isso são necessárias a implementação e a utilização de laboratórios e equipamentos adequados, para que o profissional não trabalhe somente em sala de aula com teorias e memorização de fórmulas, mais também em horários extraclasse, como pesquisas científicas e realização de experimentos.

Biografia do Autor

Matheus Dias Aguiar, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

 

Fernanda da Silva Coêlho de Sá Sousa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

 

Fabricia da Silva Machado, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

 

Antonio Marques dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte

 

Referências

Apple, M.W. (1995). Trabalho docente e textos: economia política das relações de classe e de gênero em educação. Porto Alegre: Artes Médicas.

Behrens, M.A (1996). A prática pedagógica dos professores universitários: perspectivas e desafios. IXX Reunião Anual ANPED, Caxambu, MG.

Behrens, M. A. (2005). O Paradigma emergente e a prática pedagógica (2a ed). Petrópolis, RJ: Vozes.

Behrens, M.A (2013). O paradigma emergente e a prática pedagógica (6a ed). Petrópolis, RJ: Vozes.

Behrens, M.A, & Rodrigues, D.G (2015). Paradigma emergente: um novo desafio. Pedagogia Em Ação, 6(1). Retirado de

http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/view/9233

Codo, W. (2006). Educação: carinho e trabalho (4ª ed.). Petrópolis: Vozes.

Cellard, A. (2008). A análise documental. POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, Vozes, 295, 2010-2013.

Dworak, A., & Camargo, B. (2017, agosto). Mal-estar docente: um olhar dos professores. Anais do Congresso Nacional de Educação - EDUCERE, Curitiba, PR, Brasil, 13. Recuperado de https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/24871_12773.pdf

Esteve, J. M. (1999). O mal-estar docente: a sala de aula e a saúde dos professores (D. C. Cavicchia, Trad.). Bauru: EDUSC. (Trabalho original publicado em 1997)

Hypólito, A.L.M. Trabalho docente, classe social e relações de gênero. Campinas, SP: Papirus, 1997.

Machado, M.W.N. & Behrens, M.A (2015, outubro). O ensino de Física e o pensamento da complexidade. Anais do Congresso Nacional de Educação - EDUCERE. Curitiba, PR, Brasil, 12. Recuperado de https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/16199_10796.pdf

Moraes, M. C. (1998). O Paradigma Educacional Emergente. Campinas, SP: Papirus.

Morin, E. (2001). Ciência com consciência (5ª ed.). Rio de Janeiro (RJ): Bertrand Brasil.

Nóvoa, A. (1991). O passado e o presente dos professores. In A. Nóvoa (Ed.), Profissão professor, (pp. 9-32). Porto: Porto-Editora.

Oliveira, D.A. (2003). As reformas educacionais na América Latina e os trabalhadores docentes. Belo Horizonte: Autêntica.

Oliveira, D.A (2004). A reestruturação do trabalho docente: precarização e flexibilização. Educação & Sociedade, 25(89), 1127-1144. doi: 10.1590/s0101-73302004000400003

Oliveira, L. (2011). O Ensino de Física numa perspectiva de inovação pedagógica. (Monografia de graduação). Faculdade Integrada da Grade Fortaleza, Fortaleza, CE, Brasil.

Picado, L. (2009). Ser professor: Do mal-estar para o bem-estar. Recuperado em 26 de março de 2020, em https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0474.pdf

Ribeiro, M.R (2005). Análise das dificuldades relacionadas ao ensino de física no nível médio. (Monografia de Graduação). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.

Souza, L.A.A.D (2011). Desvalorização social da profissão docente no cotidiano da escola pública no discurso do professor. Anais do Congresso Nacional de Educação -EDUCERE (pp. 4813-4823). Curitiba, PR, Brasil. Recuperado de

https://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/6084_2937.pdf

Torres, R.M (1996). Melhorar a qualidade da educação básica? As estratégias do Banco Mundial. In: De Tomasi, L., Warde, M.J.; Haddad, S. (Org.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, Ação Educativa, PUC/SP, p. 125-193.

Vieira, J.S (2004). Um negócio chamado educação: qualidade total, trabalho docente e identidade. Pelotas: Seiva, 2004.

Downloads

Publicado

19/04/2020

Como Citar

AGUIAR, M. D.; SOUSA, F. da S. C. de S.; MACHADO, F. da S.; SANTOS, A. M. dos. O mal-estar docente no ensino de física: perspectivas e desafios. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 6, p. e106963265, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3265. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3265. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra