Manejo clínico do paciente em choque séptico na Unidade de Terapia Intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32737Palavras-chave:
Sepse; Unidades de terapia intensiva; Manejo clínico.Resumo
O choque séptico é considerado uma condição clínica potencialmente grave devido a uma resposta inflamatória desregulada no organismo. A doença é a principal causa de hospitalização em todo o mundo e a principal causa de morte em unidades de terapia intensiva, causando sofrimento de longo prazo aos pacientes e seus familiares. A realização deste estudo justifica-se pelo fato de que o choque séptico caracterizado com uma doença que mais causam óbitos no ambiente hospitalar, especificamente na Unidade de Terapia Intensiva. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo se concentra em identificar qual o manejo clínico do paciente em choque séptico na Unidade de Terapia Intensiva. Para a realização do estudo, foi feita uma revisão integrativa da literatura. Alguns pontos importantes foram identificados no que tange os principais cuidados e manejo clínico realizados ao paciente diagnosticado com sepse. Partindo deste princípio, a equipe multiprofissional possui um papel imprescindível para os cuidados e realização de uma assistência adequada conforme as necessidades e particularidades de cada indivíduo, para isso, é de suma importância que um plano de cuidados seja construído pela equipe profissional. As características clínicas e o diagnóstico do paciente devem ser investigados antes de traçar qualquer plano, contudo, o suporte de vida deve ser iniciado de primeira instância para evitar qualquer agravo ou riscos à vida do paciente. Neste sentido, a monitorização dos sinais vitais destaca-se como o cuidado primordial feito pelos profissionais, pois o paciente com quadro de choque séptico tem várias oscilações em seu estado de saúde.
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