Biofertilizante orgânico na cultura do feijoeiro comum
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3279Palavras-chave:
Bokashi; Monólito; Phaseolus vulgaris; Sistema orgânico.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de ativador biológico na produtividade e caracteres agronômicos na cultura do feijoeiro comum, no qual foi realizado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul-UEMS, Unidade Universitária de Aquidauana, setor de fitotecnia. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados em esquemas de parcelas subdivididas com quatro repetições. As parcelas foram compostas pelos tratamentos Bokashi, Convencional e testemunha. E as subparcelas, com dimensões de 5X3 m compostas pelas cultivares BRS Pérola, BRS Notável, BRS Campeiro, IAC Milênio e BRS Agreste, proveniente do banco de Germoplasma da Embrapa Arroz e Feijão. As avaliações foram realizadas no período vegetativo específico para cada variável, mensurando, número de vagens por planta, número de grãos/vagens, massa verde de parte aérea e raiz, massa seca de parte aérea e raiz, análise foliar para determinação de nitrogênio, fósforo e potássio, densidade e comprimento de raiz, nódulos ativos, número de nódulos por planta e produtividade de grãos. Os dados foram coletados e submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Todas as análises foram realizadas com software Rbio (Bhering, 2017). Com isso observamos que a cultivar pérola foi superior nas variáveis densidade de raiz e massa de cem grãos, o tratamento convencional foi superior aos demais para número de ramificação, com relação a pragas, houve maior incidência de cigarrinha na cultivar BRS Campeiro. Foi observado que é possível produzir feijão em sistema orgânico alcançando produtividade semelhante à obtida no sistema convencional.
Referências
Andreola, F., Costa, L. M., & Olszevski, N. (2000). Influência da cobertura vegetal de inverno e da adubação orgânica e, ou, mineral sobre as propriedades físicas de uma Terra Roxa Estruturada. Revista Brasileira de Ciência do Solo, 24(4), 857-865.
Barros, L. E. O. & Filho, J. L. (2008). Composto orgânico sólido e em suspensão na cultura do feijão mungo-verde (vignaradiata wilkeck). Revista verde. 3(1): 114-122.
Bhering, L. L. (2017). Rbio: A tool for biometric and statistical analysis using the R platform. Crop Breeding and Applied Biotechnology, 17(2), 187-190.
Carvalho, W. P. D., & Wanderley, A. L. (2007). Avaliação de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris) para o plantio em sistema orgânico no Distrito Federeal. Ciência e Agrotecnologia, 31(3), 605-611.
Cavalcante, S. N., Dutra, K. O. G., Medeiros, R., de Lima, S. V., dos Santos, J. G. R., Andrade, R., & de Mesquita, E. F. (2009). Comportamento da produção do feijoeiro macassar (Vigna unguiculata L. Walp) em função de diferentes dosagens e concentrações de biofertilizante. Revista de Biologia e Ciências da Terra, (1), 10-14.
Costa, É. D. (2013). Arranjo de plantas, características agronômicas e produtividade de soja.
Cruz, P. L., Baldin, E. L. L., Castro, M., Fanela, T. L. M., & da Silva, P. H. S. (2012). Attractiveness of cowpea genotypes for Bemisia tabaci B-biotype oviposition. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(11), 1563-1571.
Cruz, P. L. (2012). Resistência de genótipos de feijão-caupi Vigna unguiculata a Bemisia tabaci Biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae).
Darolt, M. R. (2000). As dimensões da sustentabilidade: um estudo da agricultura orgânica na região metropolitana de Curitiba, Paraná (Doctoral dissertation, Universidade Federal do Paraná, Curso de Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento.).
Didonet, A. D. (2005). Ecofisiologia e rendimento potencial do feijoeiro. Potencial de rendimento da cultura do feijoeiro comum. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 9-37.
Nunes, F. A., Orivaldo, A., Silva, A. R., & Salatiér, B. (2000). Estirpes de Rhizobium tropici na inoculação do feijoeiro. Scientia Agricola.
Fontanétti, A., Carvalho, G. J. D., Gomes, L. A. A., Almeida, K. D., de Moraes, S. R. G., & Teixeira, C. M. (2006). Adubação verde na produção orgânica de alface americana e repolho. Horticultura brasileira, 24(2), 146-150.
Júnior, J. A. B., da Silva Cruz, J., de Sousa, E. C., & da Silva, L. A. (2012). Rendimento do feijão-caupi adubado com diferentes doses de biofertilizante orgânico produzido através da biodegadação acelerada de resíduos do coqueiro no município de Trairí–CE. IRRIGA, 1(01), 423-437.
Homma, S. K. (2005). Efeito do manejo alternativo sobre a descompactação do solo, fungos micorrízicos arbusculares nativos e produção em pomar convencional de tangor Murcott. Piracicaba: Universidade de São Paulo.
Kluthcouski, J., & Soares, D. (2009). Benefícios essenciais e exclusivos gerados ao solo pela matéria orgânica. Kluthcouski J.; Stone, LF; Aidar, H. Fundamentos para uma agricultura sustentável, com ênfase na cultura do feijoeiro. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 109-116.
Lambert, A. L., McPherson, R. M., & Espeliei, K. E. (1995). Soybean host plant resistance mechanisms that alter abundance of whiteflies (Homoptera: Aleyrodidae). Environmental Entomology, 24(6), 1381-1386.
Mah, M. G. C., Santos, A. D., Oliveira, I. D., & Carvalho, J. D. (1981). Utilizacao de biofertilizante na cultura do arroz de sequeiro.. Sl: sn.
Melo, R. F. D. M. R., Luiza, L. T. D. L. B., Pereira, L. A. P. L., & Anjos, J. B. D. A. J. (2009). Avaliação do uso de adubo orgânico nas culturas de milho e feijão caupi em barragem subterrânea. Revista Brasileira de Agroecologia, 4(2).
Moraes, M. T. D., Piovesan, M. T., Barro, E., Menegat, N. R. V., Fabris, C., Cherubin, M. R., ... & Lamego, F. P. (2010). Produtividade de feijoeiro de diferentes hábitos de crescimento em Frederico Westphalen-RS.
Oliveira, M. C. D., Vieira Neto, J., Oliveira, R. D. S., Pio, R., Oliveira, N. C. D., & Ramos, J. D. (2010). Enraizamento de estacas de duas cultivares de oliveira submetidas à aplicação de diferentes fertilizantes. Bragantia, 69(1), 99-103.
Oliveira, A. P., Araújo, J. S., Alves, E. U., Noronha, M. A., Cassimiro, C. M., & Mendonça, F. G. (2001). Rendimento de feijão-caupi cultivado com esterco bovino e adubo mineral. Horticultura Brasileira, 19(1), 81-84.
Pavan, M. A. (1993). Avaliação de esterco de bovino biodigerido e curtido na fertilidade do solo e na nutrição e produção do cafeeiro. Boletim Técnico-Instituto Agronomico do Paraná (Brasil) no. 45 16 p.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica.[e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio. ufsm. br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica. pdf.
Raij, B. V., Cantarella, H., Quaggio, J. A., & Furlani, A. M. C. (1997). Recomendações de calagem e adubação para o Estado de São Paulo. Campinas: IAC.
Ribeiro, N. D., Cargnelutti Filho, A., Hoffmann Júnior, L., & Possebon, S. B. (2004). Precisão experimental na avaliação de cultivares de feijão de diferentes hábitos de crescimento. Ciência Rural, 34(5), 1371-1377.
Santi, A. L., Dutra, L. M. C., Martin, T. N., Bonadiman, R., Bellé, G. L., Della Flora, L. P., & Jauer, A. (2006). Adubação nitrogenada na cultura do feijoeiro em plantio convencional. Ciência Rural, 36(4), 1079-1085.
Soratto, R. P., Crusciol, C. A. C., & Mello, F. F. D. C. (2010). Componentes da produção e produtividade de cultivares de arroz e feijão em função de calcário e gesso aplicados na superfície do solo. Bragantia, 69(4), 965-974.
Tennant, D. (1975). A test of a modified line intersect method of estimating root length. The Journal of Ecology, 995-1001.
Villas Bôas, R. L., Passos, J. C., Fernandes, D. M., Büll, L. T., Cezar, V. R. S., & Goto, R. (2004). Efeito de doses e tipos de compostos orgânicos na produção de alface em dois solos sob ambiente protegido. Horticultura Brasileira, 22(1), 28-34.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.