Percepções de estudantes sobre a aprendizagem em um estágio em farmácias comunitárias
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32880Palavras-chave:
Serviços de Farmácia Comunitária; Educação em Farmácia; Aprendizagem Baseada em Problemas; Ensino.Resumo
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção de graduandos de farmácia sobre a aprendizagem desenvolvida em um estágio em farmácias comunitárias delineado com base na teoria da aprendizagem experiencial. Métodos: Trata-se de um estudo observacional. Os dados foram coletados por meio de um questionário com alunos do estágio de farmácia (n=129), incluindo itens sobre a percepção do aluno sobre o alcance dos objetivos e métodos de aprendizagem. Foi realizada análise quantitativa e qualitativa dos dados. Resultados: A maioria dos graduandos concordou que o estágio ampliou sua compreensão sobre o perfil atual do farmacêutico e suas responsabilidades na farmácia comunitária, preparou-o para o cuidado ao paciente e promoveu avaliação crítica e capacidade de propor melhorias. Alunos supervisionados por preceptores que realizavam atendimentos clínicos foram mais propensos a concordar que o estágio atingiu o objetivo de aprendizagem de prepará-los para o cuidado. Conclusão: A maioria dos alunos concordou que os objetivos de aprendizagem foram alcançados. Os resultados podem contribuir para melhorias nos programas de estágio, como a qualificação dos cenários de prática.
Referências
Alnajjar, M. S., & Mohammed, A. A (2020). Experiential community pharmacy training: Assessment of student` perceptions in the United Arab Emirates. Pharmacy Education, 20(1), 1-11.
American College of Clinical Pharmacy, Rathbun, R. C., Hester, E. K., Arnold, L. M., Chung, A. M., Dunn, S. P., Harinstein, L. M., Leber, M., Murphy, J. A., Schonder, K. S., Wilhelm, S. M., & Smilie, K. B. (2012). Importance of direct patient care in advanced pharmacy practice experiences. Pharmacotherapy, 32(4), e88–e97.
Bardin, L. (2011). Análises de Conteúdo. 1ª ed. Lisboa: Edições 70.
Brandão, E. R. M., Rocha, S. V., & Silva, S. S. D. (2013). Teaching-service-community integration practices: reorienting medical education. Brazilian Journal of Medical Education, 37, 573-577.
Brasil. (2009). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 44 de 17 de agosto de 2009.Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêutica para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília, DF, 17 ago. 2009.
Coelho, M. M. A., Mesquita, A. R., & Lima, M. G. (2022). Perceptions of Pharmacy students about their competences for professional practice in community pharmacy. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, 58, e18730.
Dubón, T. R., Mendonça, S. D. A. M., Chemello, C., Ruas, C. M., & Lima, M. G. (2021). Perspectiva de estudantes de Farmácia sobre aprendizagem experiencial na Atenção Primária à Saúde: o PET-Saúde/GraduaSUS. Research, Society and Development, 10(17), e46101724277.
Gil, A.C. (2017). How to design research projects. (6th ed.), Atlas, 2017.
International Pharmaceutical Federation - FIP (2017). Pharmacy at a glance 2015-2017. https://www.fip.org/file/1348.
Kim, Y., Jeong, K. H., & Kim, E. (2019). A nationwide cross-sectional survey of student experiential practice at community pharmacies in South Korea. BMC medical education, 19(1), 445.
Knoer, S. J., Eck, A. R., & Lucas, A. J. (2016). A review of American pharmacy: education, training, technology, and practice. Journal of pharmaceutical health care and sciences, 2, 32.
Kolb, D. A. (1984). Experiential Learning: Experience as The Source of Learning and Development. New Jersey: Prentice Hall, Inc.
Kolb, D.A. (2015). Experiential learning: Experience as the Source of Learning and Development. Upper Saddle River, NJ: Pearson Education.
Marriott, J. L., Nation, R. L., Roller, L., Costelloe, M., Galbraith, K., Stewart, P., & Charman, W. N. (2008). Pharmacy education in the context of Australian practice. American journal of pharmaceutical education, 72(6), 131.
Mendes, S. S., Cardoso, J. S., Groia, R. C. S., Braga, D. S., Sorrentino, F., Silva, F. M. B., Gajo, M. M., Gonçalves, M. A., Camargos, R. C., Rebuitti, R. B., Garcia, G. A., Casula, D. A., Corradi, C. O., Ceccato, M. G. B., Silveira, M. R. & Lima, M. G. (2014). Contributions to the pharmaceutical assistance: report of an experience in the PET-Health Program. Revista Médica de Minas Gerais, 24 (Supl.1), S19-S24.
Ministry of Education of Brazil. Resolução nº 6, de 19 de outubro de 2017. Dispõe sobre Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, pelo Ministério da Educação, e dá outras providências. https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19363913/do1-2017-10-20-resolucao-n-6-de-19-de-outubro-de-2017-19363904.
Oliveira, N. V. B. V. de, Szabo, I., Bastos, L. L., & Paiva, S. P. (2017). Atuação profissional dos farmacêuticos no Brasil: perfil sociodemográfico e dinâmica de trabalho em farmácias e drogarias privadas. Saúde e Sociedade, 26(4), 1105-1121.
Pimentel, A. (2007). A teoria da aprendizagem experiencial como alicerce de estudos sobre desenvolvimento profissional. Estudos de Psicologia (natal), 12, 159-168.
Romani, Luciana Flávia de Almeida. (2020). Avaliação da percepção do estudante no alcance dos objetivos de aprendizagem e métodos de orientação acadêmica em um estágio em farmácia comunitária. [Master's Thesis, Faculty of Pharmacy, Federal University of Minas Gerais]. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/35223
Santos, B. L.; Nascimento, A. C. S.; Cunha, A. P. de S.; Brito, D. A. de.; Mendes, F. G. B.; Farias Neto, J. S.; Reis, L. V. C.; Silva Junior, P. S. A.; Queiroz, S. S. de; Ximenes, T. P. de M (2021). Práticas de Integração Ensino-Serviço-Comunidade: a experiência do cuidado à saúde mental na estratégia saúde da família. Research, Society and Development, 10(13), p. e215101321090.
Smith, M. G., Turner, C., & Pennington, S. (2020). Advanced pharmacy practice experience students at the intersection of education and practice transformation. Currents in pharmacy teaching & learning, 12(11), 1360–1364.
Sosabowski, M. H., & Gard, P. R. (2008). Pharmacy education in the United Kingdom. American journal of pharmaceutical education, 72(6), 130.
Tabosa, J. M. S., Monteiro , M. T., Mesquita , K. O. de, Simões, T. C., Vieira, C. A. L., Maciel, J. A., & Dias, M. S. de A. (2021). Competências colaborativas e o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação: PET-Saúde/Interprofissionalidade em período de pandemia. Research, Society and Development, 10(1), e10110111481.
Wallman, A., Gustavsson, M., Lindblad, Å. K., & Ring, L. (2011a). An exploration of how students learn in a pharmacy internship. Pharmacy Education, 11(1), 177–182.
Wallman, A., Sporrong, S. K., Gustavsson, M., Lindblad, Å. K., Johansson, M., & Ring, L. (2011b). Swedish students’ and preceptors’ perceptions of what students learn in a six-month advanced pharmacy practice experience. American journal of pharmaceutical education, 75(10), 197.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Luciana Flávia de Almeida Romani; Alessandra Rezende Mesquita; Marina Guimarães Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.