As contribuições da brincadeira de bola de gude para o resgate das regras de convivências e aprendizagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3289

Palavras-chave:

Atividade lúdica; Socialização; Ensino; Desenvolvimento cognitivo.

Resumo

O presente artigo refere-se a uma investigação desenvolvida a partir de um projeto aplicado em uma turma de alunos do 5º ano do ensino fundamental, com o objetivo de compreender a importância das regras de convivência e o respeito, com vistas no desenvolvimento e aprimoramento da compreensão das habilidades por meio de estratégias lúdicas. O referido projeto buscou enfatizar as melhorias no processo de ensino-aprendizagem através do jogo de bola de gude, bem como, possibilitar mecanismos de socialização aos que apresentavam dificuldades de relacionamento, tanto dentro quanto fora da sala de aula. Para tal, foi elaborado em conjunto um regimento, contendo as regras de cada fase do trabalho, e, de forma minuciosa as nuances pertinentes à execução das atividades, visto que havia alguns estudantes da referida turma que apresentavam dificuldades de relacionamento, os quais acabam interferindo na concentração, produção, compreensão e resolução das atividades. O trabalho é de natureza qualitativa, usando a técnica da observação e pesquisa bibliográfica. Ao finalizar o referido projeto e as observações in loco, concluiu-se que foram alcançados resultados satisfatórios, pois foi constatado que brincadeira é coisa séria, e por mais simples que seja se direcionada, planejada e organizada, pode ser um grande dispositivo para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem e socialização dos estudantes.

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Publicado

02/04/2020

Como Citar

LOURDES, D. F. de; GOMES, A.; CARVALHO, E. T. de; SELVA, O. As contribuições da brincadeira de bola de gude para o resgate das regras de convivências e aprendizagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 5, p. e163953289, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i5.3289. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3289. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais