Política de tempestade: como a resposta governamental a desastres naturais é influenciada pela capacidade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32977Palavras-chave:
Capacidade; Desempenho; Dados em painel; Desastre.Resumo
Apesar dos notáveis ganhos na pesquisa em desempenho, o campo da administração pública ainda carece de análises mais empíricas da relação capacidade organizacional-desempenho do governo e medidas objetivas de capacidade organizacional. Lançamos luz sobre o papel de como a capacidade melhora o desempenho. Por meio de dados longitudinais secundários, focamos nas ações realizadas por 5.570 municípios brasileiros para prevenir ou reduzir os danos causados por desastres naturais. As secas representam um impacto significativo no meio ambiente da região, afetam a economia local e trazem miséria à população. Nossas hipóteses investigam se a competência dos prefeitos e/ou capacidades municipais influenciam a resposta governamental para prevenir ou reduzir os danos causados por desastres naturais. Os resultados fornecem suporte para as três hipóteses, significando que, ao considerar ambas as dimensões internas de capacidade, é possível prever a probabilidade de um município adotar ações pró-ambiente para prevenir ou reduzir os danos causados pelas secas. Embora o governo enfrente várias restrições, contribuímos para investigar a capacidade organizacional subnacional como um insumo para o desempenho dos municípios, dando à pesquisa uma avaliação mais completa da qualidade do governo.
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