“Não é não!”: situações de assédio sexual vivenciadas por acadêmicas de Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33210Palavras-chave:
Assédio Sexual; Estudantes de Enfermagem; Instituições de Ensino Superior; Mulheres; Violência de gênero.Resumo
Neste artigo, objetivou-se caracterizar as manifestações de assédio sexual vivenciadas por estudantes de enfermagem, além de averiguar as estratégias utilizadas após a vivência do assédio sexual. Para tal, adotou-se a pesquisa transversal e descritiva, de abordagem quantitativa, com 279 acadêmicas dos cursos de Enfermagem situados em diferentes campi e municípios, vinculados a uma Istituição Pública de Ensino Superior no estado da Paraíba. Constatou-se que 59,1% das estudantes ja foram vítimas de assédio sexual das mais variadas fomas e tiveram como principal estratégia de enfrentamento conversar com outras mulheres sobre o fato. Conclui-se que a situação identificada requer uma reflexão sobre a necessidade improrrogável de intervenções que objetivem reduzir e combater a ocorrência do assédio nas instituições de ensino. Para tanto, cabe impulsionar, dentro das universidades, discussões sobre o tema, promoção de um ambiente de acolhimento e confiança para as vítimas e a criação de estratégias concretas de punição para os assediadores.
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