Respostas fisiológicas de Phaseolus lunatus L. submetida à irrigação com água salina e adubação potássica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33287Palavras-chave:
Condutividade elétrica; Fava; Matéria seca; Sodicidade.Resumo
O objetivo desse trabalho foi avaliar o desenvolvimento da fava (Phaseolus lunatus L.) mediante diferentes níveis de salinidade da água de irrigação e diferentes doses de adubação potássica. O experimento foi realizado na Universidade Federal da Paraíba, Areia, Paraíba, Brasil. Foram utilizadas três condutividades elétricas da água de irrigação (0, 0,3 e 6,0 dS m-1), três doses de adubação fosfatada (0; 30 e 60 kg de K2O). Foram analisadas: altura de planta e número de folhas, massa fresca da parte aérea da planta, massa fresca da raiz, massa seca da planta e massa seca das raízes. De acordo com os resultados foi observado que a adubação potássica induziu o aumento do número de folhas, no tratamento com 60 Kg ha-1. O incremento na sodicidade acarretou decréscimo de produção no nível de 6 dS m-1. A melhor produção de fava foi obtida com a dosagem 30 kg ha-1 K2O. Visto que, o incremento da salinidade da água de irrigação inibe o desenvolvimento fenológico da fava, pois dificulta a absorção do potássio pelas plantas, uma vez que esse nutriente é essencial para a produção de fitomassa. Dessa forma é possível concluir que, a água de irrigação salina com condutividade elétrica de 0,3 e 6,0 dS m-1 inibe o desenvolvimento fenológico da fava. A dose de 30 t ha-1 de potássio favoreceu o incremento da massa da matéria fresca e seca da fava.
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