Inovação sob a ótica das políticas públicas de transporte escolar em Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33288Palavras-chave:
Inovação; Gestão e monitoramento de serviços; Transporte escolar; Setor público.Resumo
O Estado de Pernambuco desenvolve política pública de transporte escolar, cuja existência (ou falta dela) tem um impacto direto no nível mais simples da oportunidade de frequentar à escola. Para tanto, dada a importância deste serviço, é importante saber como o estado pernambucano está fundamentando e organizando, para implantação e/ou inovação dessas políticas. Partindo da concepção de inovação como um repensar na atual operacionalização desses serviços seja interna ou externamente, esta investigação propõe-se a identificar os instrumentos de inovações (ou a falta deles) na gestão dos serviços de transporte escolar em Pernambuco. Quanto aos procedimentos metodológicos, a pesquisa é um estudo descritivo exploratório de abordagem qualitativa, cujas fontes de informação consideradas são os instrumentos de controle existentes na Gerência de Articulação Municipal da Secretaria Estadual de Educação e Esportes no período de 2017-2020, sob forma de documentos, planilhas, gráficos, relatórios e tabelas. Quanto a gestão dos serviços de transporte escolar em Pernambuco, enfatizou-se a inovação numa perspectiva ampla, tendo como base o conhecimento conectado com os processos interativos através do qual o conhecimento é criado, trocado, inter e intra institucionalmente, com base nos princípios da inovação fortalecendo o desenho da política pública de transporte escolar público, Portanto, enfatiza-se a importância da política pública na vida dos estudantes e o quão devemos observar todo contexto que a envolve, para que tenhamos um Estado mais justo e transparente.
Referências
Cavalcante, P., Camões, M., Cunha, B., & Severo, W. (2017). Inovação no setor público: teoria, tendências e casos no Brasil.
Cavalcante, P. (2019). Introdução inovação e políticas públicas: superando o mito da ideia. Editora Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Brasília.
De Martino Jannuzzi, P. (2020). Monitoramento analítico como ferramenta para aprimoramento da gestão de programas sociais. Revista Brasileira de Avaliação, 1, 36-65.
Fernandes, A. M., Bruchêz, A., D'ávila, A. A. F., Castilhos, N. C., & Olea, P. M. (2018). Metodologia de pesquisa de dissertações sobre inovação: Análise bibliométrica. Desafio online, 6(1).
Freitas Filho, F. L. (2013). Gestão da Inovação: Teoria e prática para implantação. São Paulo: Atlas.
Dos Santos, L. F., Sano, H., & De Sousa, W. J. (2019). Antecedentes da inovação na gestão pública: análise de experiências inovadoras do setor rural brasileiro. Gestão e Sociedade, 13(35), 2870-2900.
Europeia, A. (2014). Comissão. Regulamento de Execução (UE) Nº 809/2014 da Comissão de 17 de julho de 2014 que estabelece as normas de execução do Regulamento (UE) n. o 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito ao sistema integrado de gestão e de controlo, às medidas de desenvolvimento rural e à condicionalidade.
Gentil, R. F. C. (2016). Avaliação do impacto do transporte escolar para alunos de uma Instituição Federal de ensino. Dissertação de Mestrado. Brasil.
Gristy, C., & Johnson, R. (2018). Home-to-school transport in contemporary schooling contexts: an irony in motion. British Journal of Educational Studies, 66 (2), 183-201.
Martelli, A., et al. (2020). Análise de metodologias para execução de pesquisas tecnológicas. Brazilian Applied Science Review, 4 (2), 468-477.
Piecha, P. A., & Valarelli, L. L. (2008). De Impacto. ipam.org.br
Ribeiro, A. C., & Tentes, V. T. A. (2016). O Caminho da Escola para os Estudantes com Deficiência: o Transporte Escolar Acessível no Plano Viver sem Limite1. Revista Brasileira de Educação Especial, 22, 27-38.
Rosa, J. P., Rosa, S. S. da., & Antoniolli, P. D. (2018). A Estratégia Da Inovação, A Chave Para O Desenvolvimento: Uma Comparação Entre A Realidade Brasileira E Americana. Iberoamerican Journal Of Indurstrial Engineering, Florianópolis, Sc, Brasil, 10 (19), 157-176.
Schumpeter, J. (1934). The Theory of Economic Development, Cambridge, Mass: Harvard University Press.
Silva, E. da. (2019). Análise de políticas públicas brasileiras em ciência, tecnologia e inovação com foco na cultura de inovação e atuação integrada de agentes do sistema de inovação. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, 17, e019019.
Sihler, A. P. (2018). Resquícios dos modelos patrimonialista e burocrático de administração na gestão do transporte escolar locado pela sedf: Prejuízos na efetividade da prestação do serviço aos estudantes.
Souto, E. (2020). Inovação e municípios inteligentes: a tecnologia a serviço da gestão municipal. Coleção Gestão Pública Municipal: Novos Gestores 2021-2024. Brasília: CNM, 102.
Tigre, P. (2014). Gestão da inovação: uma abordagem estratégica, organizacional e de gestão de conhecimento. Elsevier Brasil, 74-75.
Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Penso Editora.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Stella Maria do Nascimento; Karine Rosália Felix Praça Gomes; José Luiz Alves; José de Lima Albuquerque; Ana Claudia Dantas Cavalcanti; Leonardo Ângelo de Souza Santos; Alexandre Barbosa Venancio ; Sandra Felix da Silva; Ruth Michelly Ramos de Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
