Breve percurso histórico da educação brasileira e o pensamento educacional contemporâneo: implicações ao ensino de química

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3333

Palavras-chave:

Pensamento educacional brasileiro. História da educação. Ensino de Química.

Resumo

Compreender a educação como algo dinâmico e em constantes transformações implica na necessidade de se considerar a trajetória histórica que a mesma passou para que se chegasse ao ponto atual. Em relação ao ensino da Química, é possível considerar que todos os desdobramentos também a envolvem, mudando as perspectivas da disciplina. Desse modo, o panorama atual da disciplina é resultado de desdobramentos anteriores, impactando também nas projeções futuras. A pesquisa ora apresentada justifica-se por analisar o perfil educacional brasileiro, de modo a levar à compreensão do que se percebe atualmente no ensino de Química. Sendo assim, a presente pesquisa tem como objetivo analisar brevemente o percurso histórico do pensamento educacional brasileiro, bem como contemporâneo, com vistas a identificar as implicações na Química. Inicialmente, analisaremos o panorama histórico da educação brasileira e, posteriormente, analisaremos o ensino atual e as perspectivas para a disciplina. Com o intuito de atingir o objetivo proposto, a metodologia adotada foi pesquisa bibliográfica, pela percepção de autores sobre o tema mediante livros, artigos científicos e outros materiais publicados que possam enriquecer o estudo. Como resultado, percebeu-se o ensino contemporâneo como fundamental na construção do cidadão crítico, e a Química como disciplina de suma importância para desdobramentos da vida cotidiana, que deve ser permeada de recursos didáticos apropriados, de modo que seja cada vez mais adequada às transformações da sociedade.

Biografia do Autor

Matheus Lopes Ferreira, Universidade Federal Fluminense

LICENCIADO EM CIÊNCIAS NATURAIS (UFF)

LICENCIADO EM QUÍMICA (UNOPAR)

MESTRANDO EM ENSINO (UFF)

Adílio Jorge Marques, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

BACHAREL E LICENCIADO EM FÍSICA (UERJ)

MESTRE EM ASTRONOMIA (ON)

DOUTOR EM HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS E DAS TÉCNICAS E EPISTEMOLOGIA (UFRJ)

PROFESSOR ADJUNTO DA (UFVJM)

Referências

Azevedo, F. et. al. (2010). Manifestos dos pioneiros da Educação Nova (1932) e dos educadores (1959). Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana.

Barão, G.C. (2001). Ensino de química em ambientes virtuais. Química nova. 3(jul). Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1702-8.pdf Acesso em 15 mar. 2020.

Brasil. (1961). Lei 4024/1961, trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ Acesso em 22 fev. 2020.

_____. (1998). Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS). Introdução. Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF.

Chassot, A.I. (1996). Uma história da educação química brasileira: sobre seu início discutível apenas a partir dos conquistadores. Epistéme, Porto Alegre, 1(2): 129-146.

Cordeiro, D & Costa, E.A. (2006). Jovens pobres e a educação profissional no contexto histórico brasileiro. Revista Trabalho Necessário, 4(4).

Cunha, M.V. (1996). Dewey e Piaget no Brasil dos anos trinta. Caderno de Pesquisa da Fundação Carlos Chagas, São Paulo, 97(1): 5-12.

Duarte, J; Barros, A. (2006). Métodos e técnicas de pesquisa. 2. Ed – São Paulo: Atlas.

Duarte, N. (2001). Vigotski e o “aprender a aprender”: crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados.

Ferreira, M. L; Marques, A. J. (2019). A importância do incentivo à pesquisa para o ensino de química. Revista Educação Pública, 19(7): 1-6.

Freire, P. (1967). Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra.

Gadotti, M. (1999). História das ideias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática.

Gatti, B. A. (2014). A formação inicial de professores para educação básica: as licenciaturas. Revista Usp. São Paulo, 100: 33-46.

Gonçalves, N. G. (2012). Fundamentos históricos e filosóficos da educação brasileira [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes.

Inep. (1944). “Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova”. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de estudos pedagógicos. Rio de Janeiro, 1(1), (jul).

Kelmer Mathias, C. L. (2011). O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem historiográfica. História Unisinos, 15(1): 40-49.

Maar, J. H. (2008). História da Química. Rio de Janeiro: Conceito Editorial.

Macedo, E; Lopes, A. C. (2002). A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das ciências. In: Lopes, A. C; Macedo, E. (Org.). Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A.

Marques. A. J; Filgueiras, C. A. L. (2010). A química atmosférica no Brasil de 1790 a 1853. Revista Química Nova, 33(7): 1612-1619.

Nascimento, A. K. M; Piuzana, T. de M; Silva, N. S. da. (2016). O ensino de química contribuindo para um futuro sustentável. XVIII Encontro Nacional de Ensino de Química (XVIII ENEQ), Florianópolis, SC, Brasil – 25 a 28 de julho de 2016. Disponível em: http://www.eneq2016.ufsc.br/anais/resumos/R0991-1.pdf Acesso em: 15 fev. 2020.

Nóvoa, A. (2009). Para uma formação de professores construída dentro da profissão. Revista Educación, 350.

Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 30 março 2020.

Ribeiro, A. R; Ribeiro, B. A; Leão Júnior, C. M. (2012). Capacitação continuada: o jogo como recurso pedagógico importante no processo ensino aprendizagem. In: Congresso Internacional de Educação no Brasil. Porto Seguro: Anais do CIDEB.

Santos, J. D. A. dos; Melo, A. K. D; Lucimi, M. (2012). Uma breve reflexão retrospectiva da educação Brasileira (1960‐2000): Implicações Contemporâneas. IX Seminário Nacional de estudos e pesquisas “História, Sociedade e Educação no Brasil”, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2012. Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/7.23.pdf Acesso em: 30 março 2020

Santos, Sílvia dos et. al. (2013). História da educação. São Paulo: Pearson Education do Brasil.

Saviani, D. (2011). História das ideias pedagógicas no Brasil. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados.

Schnetzler, R. P. (2004). A pesquisa no ensino de química e a importância da química nova na escola. Revista Química Nova, 20.

Soares, M.H.F.B. (2004). O lúdico em química: jogos e atividades aplicadas ao ensino de química. São Carlos. 203 f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/6215?show=full. Acesso em 20 fev. 2020.

Thomas, J. R.; Nelson, J. K.; Silverman, S. J. (2007). Métodos de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Artmed.

Downloads

Publicado

03/04/2020

Como Citar

FERREIRA, M. L.; MARQUES, A. J. Breve percurso histórico da educação brasileira e o pensamento educacional contemporâneo: implicações ao ensino de química. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 5, p. e179953333, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i5.3333. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3333. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão