Os (nem tão novos) problemas educacionais brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33369Palavras-chave:
Investimento em educação; PISA; Indisciplina; Problemas da educação brasileira.Resumo
O presente artigo objetiva discutir os principais problemas da educação brasileira que, apesar de não serem novos, ajudam a compreender com maior clareza o mau desempenho do Brasil nos testes educacionais nacionais e internacionais, como o PISA e o SAEB. Para tal, usamos a pesquisa bibliográfica cujos apontamentos já foram amplamente difundidos pela academia brasileira, seja por professores universitários, por professores da educação básica, instâncias sindicais e/ou até mesmo, a grande mídia. Logo, observamos ainda que, vários desses “problemas” foram sendo ressignificados ou negligenciados ao longo das décadas. Assim, partimos dos argumentos mais comuns usados para justificar tal baixa colocação do Brasil nesses rankings (chegando a estar atrás de país menos desenvolvidos), como: o baixo investimento em educação no Brasil, a indisciplina escolar e suas consequências para os docentes, o baixo estímulo de atração para as gerações mais jovens, a modificação que a carreira docente vem passando e, sobretudo, os discursos que alicerçam essas modificações, para nos fundamentarmos e entendermos de fato qual seria o cerne da questão. Por fim, observamos que embora os problemas estejam intrínsecos à educação possuindo nomes e sobrenomes, o conflito maior está nas diferentes visões de como resolvê-los. Dessa forma, notamos amplas discussões e visões a respeito de tais problemas, porém, no que diz respeito à práxis e quais atitudes deveriam ou poderiam ser tomadas, nada de concreto é elaborado ou instaurado. Esperamos com esse artigo contribuir para elucidar os pontos citados, já amplamente discutidos, mas que estão distantes do consenso.
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