Percepção do ensino remoto em crianças e adolescentes com diagnóstico de TDAH, seus pais e professores
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33693Palavras-chave:
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH); Ensino-remoto; Aprendizagem; Pandemia; Coronavírus.Resumo
O SARS-CoV-2, conhecido popularmente como Coronavírus, foi identificado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. A disseminação contagiosa acelerada da COVID-19 levou a Organização Mundial da Saúde a decretar Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em 2020. Para conter sua rápida disseminação, medidas de distanciamento social foram adotadas acarretando desafios nos diferentes contextos. No âmbito educacional, o Ministério da Educação decretou a substituição das aulas presenciais pelo ensino remoto emergencial. O TDAH é um transtorno neurobiológico caracterizado por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade-impulsividade, que interfere no funcionamento, no desenvolvimento e no processo de ensino-aprendizagem dos portadores desta condição. Estudos anteriores apontaram as implicações que as novas tecnologias digitais podem ter no processo de aprendizagem/desenvolvimento de escolares com TDAH. Igualmente, foi destacado que a metodologia didática usada pelos professores deve favorecer o desenvolvimento e comportamento da criança com TDAH. Neste contexto, foi realizada uma revisão bibliográfica para descrever os resultados das pesquisas que avaliam a percepção do ensino remoto em crianças com diagnóstico de TDAH, seus pais e professores, para conhecer as facilidades e as dificuldades no uso dos ambientes virtuais de aprendizagem. Observam-se resultados inconsistentes sobre o impacto do ensino remoto nas crianças e adolescentes com TDAH, pois alguns estudos apontam benefícios e outros malefícios. Conclui-se a necessidade de futuras pesquisas para esclarecer as disparidades e os fatores que interferem nos resultados e facilitem ou dificultem o processo de ensino-aprendizagem em alunos com TDAH.
Referências
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