Alterações intestinais em pessoas com artrite reumatoide
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i11.33968Palavras-chave:
Artrite reumatoide; Hábitos alimentares; Sinais e sintomas Digestivos; Doenças autoimunes; Microbioma intestinal.Resumo
Objetivo: Este estudo objetivou analisar as principais alterações intestinais em pessoas com Artrite Reumatoide (AR) e aspectos relacionados a elas, destacando a influência das alterações alimentares decorrentes dos sintomas intestinais (SI). Métodos: Foram coletados dados quantitativos referentes à faixa etária, ao tempo de diagnóstico da AR, ao perfil evacuatório, aos SI, à influência da alimentação nos sintomas e aos aspectos socioeconômicos através da implementação de um questionário adaptado validado (Souza et al., 2016) em grupos de redes sociais virtuais. Cruzamentos entre esses dados foram realizados para esclarecer melhor os principais fatores envolvidos nessa correlação. Os resultados foram calculados através do programa Statistical Packages of the Social Sciences®. Resultados: Participaram 91 pessoas com AR, com média de idade de 46,9 anos; 96,7% eram do sexo feminino e 3,3% do sexo masculino. Foi revelada uma ocorrência enfática de SI nos portadores de AR. Os principais sintomas relatados foram dor abdominal, náusea, flatulência, constipação e diarreia. Houve prevalência significativa de dor abdominal ao relacionar SI com faixa etária. 97,8% afirmaram usar medicamentos para tratar a AR e 2,2% negaram. Por decorrência dos SI, em que “constipação” e “náusea” foram estatisticamente significantes, 68% relataram mudanças na alimentação. Os resultados também mostraram independência entre SI e o perfil socioeconômico dos respondentes. Conclusão: Foi verificada a elevada prevalência de alterações intestinais em portadores de AR e mudanças alimentares em decorrência dos SI.
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