Educação não formal de idosos: revisão sistemática de metodologias de ensino
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34278Palavras-chave:
Metodologias de ensino; Educação não formal; Idosos.Resumo
A aprendizagem ao longo da vida é um processo contínuo que compreende a educação em todas as fases da vida e inclui o contexto da educação formal, não formal e informal. Ainda não há evidências sólidas sobre formas mais otimizadas de ensinar os idosos devido às especificidades dessa faixa etária, suas limitações, perdas físicas e cognitivas. O objetivo deste estudo foi verificar quais metodologias de ensino podem contribuir para a educação não formal de adultos idosos. Para tal, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura considerando artigos publicados sobre o tema. As buscas foram realizadas nas bases de dados Eric, IEEE Xplore, Ovid, Science Direct, SpringerLink, SAGE Journals e Wiley Online Library. As características dos estudos foram extraídas e sintetizadas. Foram identificados 544 registros, dos quais 7 estudos atenderam aos critérios de elegibilidade para síntese qualitativa. Resultados apontaram preferência por aprender o que é de interesse e que pode haver melhora no engajamento, na integração social bem como na comunicação.
Referências
Bailey, C., King, K., Dromey, B. & Wynne, C. (2010). Fear of Falling and Older Adult Peer Production of Audio-Visual Discussion Material. Educational Gerontology, 36 (9), 781-79. https://doi.org/10.1080/03601277.2010.485024.
Bireme. (2020). DeCS/MeSH - Descritores em Ciências da Saúde. https://decs.bvsalud.org/.
Boulton-Lewis, G. M. (2010). Education and learning for the elderly: why, how, what. Educational Gerontology, 36 (3), 213–228. http://dx.doi.org/10.1080/03601270903182877.
Bugos, J. A. (2014). Adult Learner Perceptions: Perspectives From Beginning Musicians (Ages 60–86 Years). Update: Applications of Research in Music Education, 32 (2), 26–34. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/8755123314521034.
Crow, S. R. (2006). What Motivates a Lifelong Learner? School Libraries Worldwide, 12 (1), 22-34. https://www.researchgate.net/publication/251296152.
Desjardins, R. & Tuijnman, A. (2005). A general approach for using data in the comparative analyses of learning outcomes. Interchange, 36 (4), 349-370. https://doi.org/10.1007/s10780-005-8164-4.
Gohn, M. G. (2014). Educação Não Formal, Aprendizagens e Saberes em Processos Participativos. Investigar em Educação, 2 (1), 35-50. https://www.academia.edu/34360410/Educa%C3%A7%C3%A3o_N%C3%A3o_Formal_Aprendizagens_e_Saberes_em_Processos_Participativos?email_work_card=reading-history.
González, A., Ramírez, M. P. & Viadel, V. (2012). Attitudes of the Elderly Toward Information and Communications Technologies. Educational Gerontology, 38 (9), 585-594. https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/03601277.2011.595314
Guo, P. J. & Reinecke, K. (2014). Demographic differences in how students navigate through MOOCs. Anais da ACM Conference on Learning @ scale conference. New York, NW, USA, 1. https://roc-hci.com/wp-content/uploads/demo_mooc.pdf.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2018). Projeção da População 2018: número de habitantes do país deve parar de crescer em 2047. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/21837-projecao-da-populacao-2018-numero-de-habitantes-do-pais-deve-parar-de-crescer-em-2047.
Jarvis, P. (2012). Learning from Everyday Life. HSSRP, 1 (1), 1–20. http://hssrp.uaic.ro/continut/1.pdf.
Kapur, S. (2015). Andragogy: The Adult Learning Theory. Indian Journal of Adult Education, 76 (2), 50-60. https://www.researchgate.net/publication/281373854_Andragogy_The_Adult_Learning_Theory.
Kim, D., Lee, I-H. & Park, J-H. (2019). Latent class analysis of non-formal learners’ self-directed learning patterns in open educational resource repositories. British Journal of Educational Technology, 50 (6), 1-17. https://doi.org/10.1111/bjet.12746.
Kitchenham, B. & Charters, S. (2007). Guidelines for performing systematic literature reviews in software engineering. EBSE Technical Report. http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download;jsessionid=884BDF3E543177654A9E5F2A05F3A25C?doi=10.1.1.117.471&rep=rep1&type=pdf.
Kuklewicz, A. & King, J. (2018). “It’s never too late”: A Narrative Inquiry of Older Polish Adults’ English Language Learning Experiences. The Electronic Journal for English as a Second Language, 22 (3). http://www.tesl-ej.org/wordpress/issues/volume22/ej87/ej87a5/
Laal, M. & Salamati, P. (2011). Lifelong learning: what does it mean? Procedia Soc Behav Sci. http://dx.doi.org/10.1016/j.
Machado, K. .B. G., Pereira, S. O. & Cezario, N. D. (2020). A Compreensão do Envelhecimento através de Teorias Biológicas. Revista Interdisciplinar do Pensamento Científico, 6 (1), 254-262. http://dx.doi.org/10.20951/2446-6778/v6n1a20.
Martins, E. C. (2015). Educar adultos maiores na área da educação social: a intergeracionalidade numa sociedade para todas as idades. Inter-Ação, 40 (3), 665-686. https://doi.org/10.5216/ia.v40i3.35750.
Moher, D., Liberati, A., Tetzlaff, J. & Altman, D. G. (2009). Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1000097.
Morrell, R. W., Park, D. C., Mayhorn, C. B. & Kelley, C. L. (2000). Effects Of Age And Instructions On Teaching Older Adults To Use Eldercomm, An Electronic Bulletin Board System. Educational Gerontology, 26 (3), 221-235. https://doi.org/10.1080/036012700267213.
Ngozwana, N. (2019). Experiences of older adults as caregivers during times of disruption in Lesotho—Implications for adult education. Zfw, 42 (2), 289-304, 2019. https://doi.org/10.1007/s40955-019-0127-y.
Olcott Jr, D. (2013). Nuevas líneas de aprendizaje: potenciar el uso de recursos educativos abiertos para reforzar la educación no formal. Revista de Universidad y Sociedad del Conocimiento, 10 (1), 151-169. https://www.researchgate.net/publication/271267002_New_Pathways_to_Learning_Leveraging_the_Use_of_OERs_to_Support_Non-formal_Education.
Osman, A., Ladhani, S., Findlater, E. & Mckay, V. (2017). Curriculum Framework for the Sustainable Development Goals. Commonwealth Secretariat. https://www.thecommonwealth-educationhub.net/wp-content/uploads/2017/01/Curriculum_Framework_for_SDGs_July_2017.pdf.
Owusu-Agyeman, Y. (2017). Expanding the frontiers of national qualifications frameworks through lifelong learning. International Review of Education, 63 (5), 657-678. https://doi.org/ 10.1007/s11159-017-9661-2.
Simándi, S. (2018). Intergenerational Learning – Lifelong Learning. Acta Educationis Generalis, 8 (2), 63-71 https://doi.org/10.2478/atd-2018-0012.
Sitoe, R. M. (2006). Aprendizagem ao Longo da Vida: Um conceito utópico? Comportamento Organizacional e Gestão, 12 (2), 283-290. http://www.scielo.mec.pt/pdf/cog/v12n2/v12n2a09.pdf.
Terán, V. R. G. (2018). Educación del adulto mayor para enfrentar limitaciones derivadas del envejecimiento. Transformación, 14 (1), 70-80. http://scielo.sld.cu/pdf/trf/v14n1/trf07118.pdf.
UIS - Unesco Institute for Statistics. (2012). International Standard Classification of Education. http://uis.unesco.org/sites/default/files/documents/international-standard-classification-of-education-isced-2011-en.pdf.
Ushioda, E. (2008). Motivation and good language learners. IN C. Griffiths (Org,), Lessons from good language learners (pp 19-34). Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511497667.004.
WHO - World Health Organization. (2015).World report on ageingand health. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/186463/9789240694811.
WHO - World Health Organization. (2020). Decade of healthy ageing: baseline report. Geneva: World Health Organization. 2020. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.
Zantingh, P. (2014). Space For Drawing: Women, Art, Love, And Fear. Canadian Journal for the Study of Adult Education, 27 (1), 29-77. https://cjsae.library.dal.ca/index.php/cjsae/article/view/3404/pdf_35
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Lis Ângela De Bortoli; Ana Carolina Bertoletti De Marchi
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
