Rotulagem para alergênicos: uma avaliação dos rótulos comercializados com presença ou ausência de glúten e seus riscos inerentes a saúde dos celíacos no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3432Palavras-chave:
Alergia Alimentar; ANVISA; rotulagem; doença celíaca; glúten.Resumo
A doença celíaca (DC) não é considerada uma alergia alimentar, trata-se de uma doença autoimune caracterizada por um processo inflamatório que envolve a mucosa do intestino delgado, em decorrência à ingestão de glúten, reduzindo assim a absorção dos nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. O único tratamento conhecido é a dieta isenta de glúten, adotada para toda a vida e deve ser rigorosa, completa, equilibrada e variada. Porém, no Brasil, ainda encontramos erros de rotulagem, circunstância grave, sendo que o rótulo é o modo que o celíaco encontra para se proteger do glúten e se há erro, será induzido a ingerir o antígeno tóxico, proporcionado o seu adoecimento e causando lesões corporais sérias. Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar, através de uma revisão de literatura, o panorama da rotulagem de alimentos para celíacos no Brasil. Foram utilizadas como fonte de pesquisa as bases de dados da SCIELO, ANVISA, Ministério da Saúde, FENACELBRA, ASBAI, ACELBRA, MEDLINE, Google Acadêmico e livros, no período entre novembro e março de 2020. Logo, a pesquisa convalidou que a legislação deveria ser suficiente para promover um alinhamento na comunicação entre a indústria e o consumidor e que Vigilância Sanitária realiza intervenções para eliminar, diminuir ou prevenir riscos, porém observa-se que ainda é necessário a implementação de ações corretivas para que os portadores da DC tenham acesso a alimentação segura e que possam confiar nas palavras expressas nos rótulos das embalagens.
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