Escolarização aberta e as práticas pedagógicas de aprendizagem articuladas com o projeto CONNECT na educação básica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i12.34449Palavras-chave:
Escolarização Aberta; Projeto CONNECT; Práticas pedagógicas.Resumo
Este estudo tem como objetivo desenvolver práticas pedagógicas de aprendizagem com ações científicas na perspectiva da escolarização aberta na educação básica, por meio do Projeto CONNECT. A escolarização aberta enfatiza o conhecimento científico na formação do cidadão, a partir das áreas da ciência, pesquisa e inovação, para promover a qualidade de vida e o bem-estar da sociedade, articulada com a criação de práticas pedagógicas inovadoras, interativas, integradas e inclusivas. O Projeto CONNECT apresenta sua metodologia baseada nas ações científicas: importar-se – conhecer – fazer, com foco orientado a cenários futuros. A metodologia de pesquisa qualitativa, de abordagem participativa, teve a coleta de dados em uma escola estadual de Santa Catarina e em uma ONG da Vila Torres, em Curitiba. Dos resultados obtidos, foi possível perceber que a pesquisa revela processos de ensino e aprendizagem por meio de uma prática educacional pautada na conexão entre as áreas do conhecimento, que possibilitou a construção de práticas pedagógicas diferenciadas de escolarização aberta. É importante repensar as práticas pedagógicas com ações científicas de forma significativa e inovadora, articulando com áreas do conhecimento relevantes à realidade dos estudantes. Esta investigação traz a perspectiva da escolarização aberta, que possibilita ao aluno ser protagonista e sujeito da produção científica mediante a aprendizagem baseada em projetos.
Referências
André, M. (2013). O que é um estudo de caso qualitativo em educação? Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, 22(40), 95-103.
Behrens, M. A. (2012). Trabalho do professor e saberes docentes. Champagnat.
Chizzotti, A. (2003). Pesquisa em ciências humanas e sociais: Cortez.
Dresch, A., Lacerda, D. P., & Antunes Jr, J. A. V. (2015) Design science research: método de pesquisa para avanço da ciência e tecnologia: Bookman.
European comission. (2020). Inclusive open schooling through engaging and future-oriented science.
Flick, U. (2004) Uma Introdução à Pesquisa Qualitativa: Bookman.
Freire, P. (2015). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. (51 ed.): Paz e Terra.
Furtado, D. (2019). Guia de bolso da educação aberta. Brasília, DF: Iniciativa Educação Aberta.
Godoy, A. S. (1995). Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 35(3), 20-29.
Kahle L. (2014). Social values and social change: Adaptation to life in America. New York: Praeger.
Lüdke, M., & André, M. E. D. A. (2014) Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. (2ª. ed.): EPU.
Neves, J. L. (1996). Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Caderno de pesquisa em administração, São Paulo, 1(3), 1-15.
Okada, A., & Rodrigues, E. (2018). A educação aberta com ciência aberta e escolarização aberta para pesquisa e inovação responsáveis. Educação Fora da Caixa: tendências internacionais e perspectivas sobre a inovação na educação. São Paulo: Blucher.
Okada, A., Rosa, L. Q., & Souza, M. V. (2020). Escolarização aberta com mapas de investigação na educação em rede: apoiando a pesquisa e inovação responsáveis (RRI) e a diversão na aprendizagem. Revista Exitus, Santarém, 10(1), 20-54.
Okada, A., Matta, C. E. (2021). A formação docente para educação profissional por meio de um curso de extensão com tecnologias emergentes e escolarização aberta. Diálogo educacional, 21(71), 1766–1793.
Okada, A., & Sherborne, T. (2018). Equipping The Next Generation for Responsible Research and Innovation with Open Educational Resources, Open Courses Open Communities and Open Schooling: An Impacto Case Study in Brazil. Journal of interactive Media in Education, 1 (18), 1-15.
Ostrower, F. (2014). Criatividade e processos de criação. (30. ed.) Petrópolis: Vozes.
Piaget, J. (2020). A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. (4.ed.): LTC.
Read, H. (2013). A educação pela arte. (2. ed.): Editora WMF Martins Fontes.
Ryan, C. (2015). Science Education for Responsible Citizenship. Report to The European Commission.
Santos, A. I. (2012). Educação aberta: histórico, práticas e o contexto dos Recursos Educacionais Abertos. Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas, 71-89.
Sebriam, D. (2021). Educação aberta e recursos educacionais abertos (1.ed.), DF: Universidade de Brasília.
Felicia, N. (2018). Indonesia: Using Open School Data to Improve Transparency and Accountability. Series: Ethics and Corruption in Education. Paris: IIEP-UNESCO.
Vigotski, Lev Semenovich. (2009). A construção do pensamento e da linguagem: tradução Paulo Bezerra – (2ª. ed.): Editora WMF Martins Fontes.
Willinsky, J. (2006). The Access principle: The case for open Access to research and scholarschip. Massachusetts: MIT Press.
Yin, R. K. (1994). Pesquisa Estudo de Caso - Desenho e Métodos (2 ed.): Bookman.
Agradecimentos: este estudo faz parte do projeto CONNECT financiado pelo programa de pesquisa e inovação Horizon 2020 da União Europeia sob o contrato de concessão nº. 872814.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Sueli Perazzoli Trindade; Rafael Augusto Camargo; Patrícia Lupion Torres; Raquel Pasternak Glitz Kowalski
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.